Esse é um texto de Frank Harber (que traduzi e complementei algumas partes) em que ele comenta as 10 críticas que as pessoas mais fazem para o Cristianismo e sobre como responde-las adequadamente.
Aqui estão dez principais objeções que os céticos fazem ao Cristianismo – e como responde-las:
1- Os Cristãos são hipócritas
Um hipócrita é um ator, uma pessoa que finge ser algo que não é. As palavras mais duras de Jesus foram reservadas aos hipócritas.
“Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície. Assim são vocês: por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade.
Mateus 23:27
A realidade é que sempre existiram e sempre existirão alguns hipócritas na Igreja. Mas Jesus não nos pede para seguirmos os outros; ele nos pede para segui-lo.
Embora os cristãos possam representar Jesus bem ou mal, a verdadeira questão não é se existem hipócritas na Igreja, mas se Jesus é um hipócrita.
Se alguém conseguir provar que Jesus era um hipócrita, então toda a estrutura do Cristianismo cairá em ruínas. Porém, a Bíblia, a Palavra de Deus, apresenta Jesus como perfeito.
Os discípulos de Jesus disseram que nele não havia pecado:
“Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca.
1 Pedro 2:22
“Vocês sabem que ele se manifestou para tirar os nossos pecados, e nele não há pecado.“
1 João 3:5
O próprio Jesus desafiou outras pessoas a provarem se ele já havia pecado:
“Qual de vocês pode me acusar de algum pecado? Se estou falando a verdade, porque vocês não crêem em mim?“
João 8:46
2- E as atrocidades que os Cristãos cometeram?
Alguns culpam o Cristianismo pelas guerras religiosas, pelas Cruzadas, pela queima de bruxas, pela Inquisição, pela escravatura e até pelo Holocausto.
A questão das atrocidades é simplesmente uma extensão da questão da hipocrisia, em que ditos “crentes” (que não praticaram o verdadeiro cristianismo) perpetraram o mal e agem de forma contrária ao que Cristo ensinava.
Concentrar-se nas suas atrocidades é uma cortina de fumo para evitar o problema real. O Cristianismo tem muito mais conquistas positivas do que influências negativas. Tem sido fundamental na formação de inúmeros hospitais, escolas, faculdades, orfanatos, agências de ajuda humanitária e agências de caridade. Nenhuma outra religião na história pode se comparar a isso.
3 – O Cristianismo é uma muleta
Karl Marx, o autor do Manifesto Comunista, disse: “A religião é o ópio das massas”. Críticos como Marx acusaram a religião de ser uma invenção concebida para pessoas incapazes de lidar com as pressões da vida.
Alguns críticos respondem que não precisam desse tipo de conforto emocional, como se esse fato falsificasse o Cristianismo. Esses indivíduos muitas vezes afirmam ser “mais fortes” porque são corajosos o suficiente para enfrentar a vida sem “muletas”.
Insinuar que pessoas não religiosas não precisam de muleta é algo totalmente enganoso. A dependência de drogas, álcool, tabaco, sexo, dinheiro, poder, outras pessoas e bens materiais demonstra a necessidade de muletas por grande parte de algumas pessoas.
O ateísmo – a crença de que Deus não existe – pode tornar-se uma muleta para aqueles viciados num estilo de vida contrário aos padrões de moralidade de Deus.
Em vez de serem fracos, os cristãos são fortes – não porque dependem de si mesmos, mas porque dependem de Jesus.
Todos precisam de ajuda. A questão é: em que você vai se apoiar? O Cristianismo oferece o que o ateísmo ou outras religiões nunca podem: realização espiritual, paz e perdão.
4- Acreditar que Jesus é o único caminho para Deus é ter uma mente fechada
Jesus afirmou que ele era o único caminho para Deus (Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim – João 14:6).
Tal afirmação é totalmente verdadeira ou totalmente falsa. Algumas pessoas afirmam ser cristãs, mas ignoram a afirmação de Jesus de ser o único Salvador. Os críticos argumentam que esta visão é exclusiva.
Mas se o Cristianismo for verdadeiro, então devemos aceitar os ensinamentos do próprio Jesus. Se alguém acredita que as afirmações de Jesus são verdadeiras, então a questão está resolvida.
5- Ser uma boa pessoa é tudo o que realmente importa
Alguns argumentam que mesmo que a religião de uma pessoa seja falsa, o que realmente importa é que ela seja sincera sobre ser uma boa pessoa. Esta noção baseia-se na crença equivocada de que Deus se agrada da “religião”.
A sinceridade não determina a verdade, entretanto. Pode-se estar sinceramente convencido da verdade – e estar sinceramente errado. Por exemplo, muitos homens maus como Hitler eram muito sinceros nas suas crenças. Deus julga as pessoas com base na verdade, não em opiniões – e essa verdade é Jesus Cristo.
6- E aqueles que nunca ouviram falar de Jesus?
Um princípio bíblico importante a ser entendido é que ninguém jamais permaneceu perdido se quisesse ser encontrado. Assim como Deus enviou o apóstolo Filipe ao buscador etíope (Atos 8:26-29) Jesus promete que todos que buscam encontrarão:
“Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta.“
Mateus 7:7-8
7- A Bíblia é cheia de erros
Porque a Bíblia é a Palavra de Deus e Deus não pode mentir, é totalmente confiável, livre de qualquer erro. A Palavra de Deus é descrita como “a palavra da verdade”:
¹”Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.”
João 17:17
“Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração.“
Hebreus 4:12
8- Se Deus é bom, porque existe o mal?
- Deus não criou o mal. O pecado entrou no mundo através da desobediência de Adão (Gênesis 3)
- A liberdade, ou livre arbítrio, dá aos humanos a oportunidade de fazer escolhas erradas.
- Deus tem a solução para o mal. Jesus realizou a derrota final do mal na cruz. Mas assim como ainda não temos corpos eternos, o mal ainda não foi removido do mundo.
9- Por que existe o sofrimento?
No centro desta questão está o desafio subjacente de que Deus não é justo. O problema é que a sociedade tem o prazer como seu principal objetivo na vida. Esta filosofia é conhecida como hedonismo, e aqueles que vivem de acordo com esta filosofia consideram qualquer forma de sofrimento ofensiva. Dizer que Deus não é justo é uma acusação extremamente perigosa.
Algum sofrimento realmente ajuda a trazer um bem maior. Isto é melhor visto no próprio sofrimento de Jesus. Jesus percorreu o caminho da dor, da solidão e da morte – um caminho que levou à cruz. Jesus não é apenas um Salvador, ele é nosso Salvador sofredor.
10- Se existe um inferno, por que um Deus amoroso enviaria pessoas para lá?
Deus odeia o mal e um dia o mal cessará. Embora o mal, o sofrimento e a dor sejam muito reais, eles também são muito temporários.
No dia em que Deus lidar com o mal, ele lidará com todo o mal. Enquanto isso, Deus se esforça para que o maior número possível de pessoas aceite a morte e ressurreição de Jesus como pagamento pelos seus pecados, para que possam viver eternamente com ele. O triste fato é que muitos tomarão a decisão de não fazer parte do céu de Deus. Deus não os enviará para o inferno; eles próprios se enviarão.
Se Deus forçasse as pessoas a irem para o céu contra a sua vontade, não seria o paraíso – seria o inferno.
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