“Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário cerca-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos a verdade, entregando-se a fábulas” – 2 Tm 4:3-4
A verdade não é um sentimento! Vivemos em uma época subjetivista, que considera que a verdade está dentro de cada pessoa. A pós modernidade nos convida a olhar tudo a partir do sujeito e nega que haja qualquer verdade objetiva externa. Tudo é interno, tudo é uma questão de “sentir” a verdade, de intuir.
Nesse tipo de mentalidade, todas as opiniões tem o mesmo valor, porque vêm de sujeitos diferentes e cada sujeito tem sua própria verdade, igualmente válida como qualquer outra. Porém, nem tudo o que é bom convém e nem tudo o que agrada é verdade.
Temos vivido uma época que diz que o problema do ser humano é que ele pensa muito e que temos que nos voltar para o sentimento. Pouco importa o que se pensa, o essencial é se sentir bem: amar e fazer o que lhe inspira o coração. Nesse espírito dos tempos, o que passa a ser a verdade? Tudo aquilo que é bom para mim.
Muitos de nós nos gabamos por sermos “espirituais, mas não religiosos”. Gostamos e participamos de um tipo de espiritualidade que monta o seu próprio cardápio/corpo doutrinário e de práticas com elementos de varias tradições espirituais, de acordo com os alimentos considerados mais palatáveis e que provocam mais sensações agradáveis ao meu ser.
A sociedade pós moderna nos move a julgar o valor das coisas de acordo com a emoção que elas despertam em nós. Se algo me emociona, é valioso, caso contrário, dispenso. Obviamente apenas se buscam emoções positivas, o aumento da adrenalina e uma fuga da realidade através de sensações positivas.
Ouve-se com frequência a seguinte reflexão: “Por que se preocupar com a verdade teórica, se, na prática, os resultados são positivos?” A deterioração da verdade é uma grande falha, pois pode dar origem a sérios desvios morais.
“Trocaram a verdade de Deus pela mentira, adoraram a criatura em lugar do Criador, que é Bendito para sempre. Deus por isso os entregou as mais baixas paixões” (Romanos 1,25).
É indispensável determinar com exatidão o que faz parte do conteúdo da fé Crista e o que dela se afasta. Entre duas posições contrapostas não há equivalencia: é preciso escolher.
Escolha Jesus Cristo
“Não imaginem que vim trazer paz a terra. Não vim trazer paz, mas a espada. Vim para pôr o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra. Seus inimigos estarão em sua própria casa. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim. Quem se recusa a tomar sua cruz e a me seguir não é digno de mim. Quem se apegar a própria vida a perderá, mas quem abrir mão de sua vida por minha causa a encontrará” – Mateus 10:32-37
Jesus Cristo chama as pessoas a tomar uma decisão que resulta em espada, isto é divisão.
Crer é um ato de coragem. Mesmo tendo muita evidência, chega uma altura quando você precisa tomar uma decisão. Você escolhe acreditar que Jesus morreu por você. Os “tímidos” de Apocalipse não tomam essa decisão. Eles ficam com medo e não aceitam Jesus como seu salvador.
“Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito”, texto Bíblico do Apocalipse, Capítulo III, Versículo 16. “Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca”.
Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.
Apocalipse 21:8
Outro tipo de “tímido” é aquele que tem mais medo de outras pessoas que amor a Deus. Essa pessoa nunca chega a aceitar Jesus como salvador por causa do medo que sente de desagradar outras pessoas
Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Que daria um homem em troca de sua alma? Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos
A timidez se torna um problema quando você sente vergonha de Jesus. Você não precisa estar sempre pregando para seus amigos e colegas, mas se perguntarem, você não deve ter medo de dizer que ama Jesus.
Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio – 2 Timóteo 1:7
“Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus.”
Mateus 10:32-33
“O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro” – Efésios 4:14
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