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Todas as Religiões Levam a Deus? | Saia da Confusão Espiritual

Tempo de leitura: 35 min

Escrito por Davi Klein
em maio 21, 2024

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Nesse post quero trazer uma sintese do livro “But don’t all religions lead to God” do Michael Green, um livro de apologética cristã e de estudo comparativo das diferentes religiões existentes em que o autor mostra como o Cristianismo é diferente de todas as outras religiões e como Jesus Cristo é especial, incomparável a outros mestres religiosos, pois oferece soluções superiores aos problemas fundamentais do ser humano.

A visão predominante que temos no mundo é a de que todas as religiões são iguais, que podemos confiar igualmente a todas, pois todas estão nos conduzindo a Deus, de que todas as Fés precisam ser tratadas igualmente. É nesse ponto que o autor discorda e começa, neste livro, a desmontar várias dessas falácias.

Falácia 1 – “Não importa o que você acredita, o importante é ser sincero em sua crença”

O argumento de que não importa o que você acredita, o que importa é sua sinceridade pode ser muito perigoso! Hitler, por exemplo, era terrivelmente sincero em suas crenças, porém ele estava tremendamente errado.

Eu posso sinceramente acreditar que todos os aviões do aeroporto de Londres me levarão a America, mas estaria errado. Não importa o quão forte for a sua sinceridade, você pode estar errado.

Nos evitamos entrar nessas discussões sobre religião pois elas tratam de assuntos fundamentais da vida humana – assuntos sobre a vida e a morte (coisas que não queremos examinar e olhar). Preferimos viver nossas vidas sem nunca pensar e examinar mais profundamente sobre essas questões (sobre a vida e a morte, se existe céu e inferno, etc).

Falácia 2 – “Todas as religiões são iguais”

As religiões não seriam formas diferentes de entender o mesmo Deus? Esse é o senso comum que temos a respeito das religiões. Gandhi, por exemplo, disse que “A alma da religião é uma, mas é manifesta de diferentes formas”.

Essa forma de sincretismo é muito atraente. Porém, ela não é real. Se você perguntar a verdadeiros seguidores das diferentes fés se a religião deles é igual as outras religiões, todos eles dirão que não. Eles sabem que os Cristãos são diferentes dos hindus e dos islãs. Os cristãos frequentemente são perseguidos e mortos pelos islãs. No corão, no verso 9.5, é dito “matem os não-muçulmanos onde quer que os encontreis”.

Além disso, as religiões possuem visão contraditórias entre si acerca da natureza de Deus. Por exemplo, o Divino, no hinduísmo, é impessoal, embora tenha a presença de inúmeras divindades e estátuas. O Allah dos Islãs é um Deus pessoal, sem deidades subordinadas e com uma proibição absoluta de ídolos e de qualquer outra forma de representar Deus. O Budismo é a religião sem Deus. O Cristianismo ensina que Deus perdoa as pessoas e as ajuda sobrenaturalmente. No Budismo e no hinduismo, não há perdão, apenas karma (não há ajuda sobrenatural).

E qual é o sentido da vida fornecido pelas diferentes religiões? Para onde estamos indo depois dessa vida aqui na terra? O objetivo da existência para os Budistas é o nirvana, a completa cessação de todo o desejo e personalidade. Os Islãs procuram um paraíso espiritual que terá vinho, mulheres e musica. O objetivo de toda existência no Cristianismo é conhecer Deus e viver eternamente com ele.

Até as religiões que acreditam em um Deus pessoal, não acreditam em como ele nos revelou a nós. Os islãs nega que Allah se revelou na forma de uma pessoa a humanidade. Allah apenas revelou a sua Vontade e temos que nos submeter a ela. O Cristianismo declara que Deus não apenas revelou a sua Vontade mas a sua Pessoa: ele veio para nos mostrar como ele é na figura de Jesus Cristo.

Talvez, a maior diferença de todas se dá no fato que para os Cristãos, nenhum de nós pode salvar a nós mesmos e nos fazer aceitáveis a Deus, enquanto as outras Fés asseguram que ao individuo manter as suas práticas, suas boas obras, ela se salvará.

O principio do KARMA (causa e efeito) é o polo oposto da GRAÇA (perdão livre, não merecido). Na verdade, a visão de mundo básica da fé judaico cristã, em que o Deus pessoal quer ter um relacionamento amoroso com sua criação, é irreconciliável com o Deus impessoal das tradições orientais, que diz que o melhor que nos espera é nos tornarmos absorvidos no oceano não diferenciado do Ser.

O Cristianismo é diferente das outras fés, pois o Deus Vivo veio até nós e compartilhou sobre a nossa situação humana, que ele morreu uma morte agonizante em que tomou responsabilidade pela falha humana.

É verdade que muitas das religiões possuem ensinamentos éticos comuns: ensinam o amor, a paz, etc. Porém, as religiões não são as mesmas.

As duas visões de história que diferem o hinduísmo e o cristianismo. O grande símbolo do Hinduísmo é a grande roda, que representa o ciclo do nascimento, crescimento, morte e renascimento, que representa a história humana. Tal roda está sempre girando. Para sair dessa roda girando sem sentido e significado, há apenas uma maneira, você transcende-la e chegar num estado de observá-la sem se envolver com ela, observando que tais movimentos são apenas uma ilusão e que não significam nada.

Um outro grande símbolo não é uma roda, mas sim uma estrada. Essa é a visão da história pelo Cristianismo. Ela teve um início, um meio (a vinda, morte e ressurreição de Jesus) e um objetivo. O objetivo não é uma uma realidade atemporal que se esconde por trás de toda a variedade e mudança da vida cotidiana. Não! A história está indo a determinada direção e possui um propósito, o Reino de Deus.

Todas as religiões levam a Deus?

Existem diferenças entre os tipos de religiões. Existem religiões ocultistas, como o animismo, bruxaria e alguns elementos da Nova Era. Elas são preocupadas com espíritos, não com Deus.

Existem também as chamadas religiões imperiais, que se preocupam com as autoridades politicas mais altas, como os Reis Divinos do Egito e os Césares do império romano. Mao, Stalin, Hitler, etc (Hitles usava uma linguagem messianica para referir-se a si mesmo e ao estabelecimento do seu reich de mil anos de duração, enquanto Stalin tinha vários quadros que o retratava estando acima das nuvens e das massas).

Existem também as religiões ascetas, como o Jainismo, o Budismo, algumas vertentes do Hinduismo e até mesmo do Cristianismo. Elas não são sobre Deus também, mas sim a autorrenunciação. O eu é renunciado e mortificado para que diminua sua força e livre a pessoa de estar apegada ao mundo. Algumas vezes, como no Budismo, ele supostamente nos leva, depois de muitas vidas, a completa eliminação do EU, que é absorvido no UM IMPESSOAL. Isso não tem nenhuma relação com a intimidade com Deus.

Além disso, existem também religiões genitais e de culto a fertilidade, que idolatram o sexo.

Existem também as religiões burguesas, como a Ciência Cristão, o Espiritualismo, Scientologia, Teosofia e muitos cultos de desenvolvimento pessoal. Elas são tudo sobre o HOMEM, nada sobre DEUS.

Existem também as religiões proféticas, como o Islamismo e o Marxismo.

Finalmente, existem as religiões revelatórias, que ensinaram que Deus pode ser conhecido pessoalmente pelo crente. Elas são o Judaísmo e o Cristianismo, que dizem que Deus deu uma confiável transmissão de seu caráter e natureza a humanidade. O Judaísmo diz que Deus se revelou para o povo de Israel e através dos profetas. O judaísmo moderno consiste na adoração na sinagoga, moralidade e lei religiosa.

A outra fé que veio a partir da revelação, foi o Cristianismo através de Jesus Cristo, que diz ser o cumprimento de todas as promessas de Deus a Israel e a revelação final de Deus a humanidade.

A intimidade com Deus é o que diferencia o Cristianismo das outras religiões.

Existem duas razões poderosas pelas quais todas as religiões não levam a Deus. A primeira delas se refere a natureza de Deus. Se realmente existir um Deus, ele deve ser a fonte da humanidade e de nosso ambiente. Nenhuma religião pode nos levar a Deus, pois ele é grande demais. A criação não pode conhecer o Criador ao menos que Ele Decida se revelar. O Cristianismo é essa revelação, Deus está buscando o ser humano, não o ser humano está buscando a Deus.

Outra razão pela qual nenhum religião nos leva a Deus é o fato da natureza pecadora do ser humano, que o coração do homem é facilmente enganado a seduzido a maldade. A maldade não vem de nossas circunstâncias, mas do coração do ser humano.

A Biblia diz que todos nós pecamos desobedecendo os padrões de Deus. Ela diz que os seres humanos adoram mais a escuridão do que a luz, pois suas obras são más. Existe algo falho em nossa natureza (junto com nossa bondade). Não queremos Deus interferindo em nossas vidas. Queremos criar a nossa própria realidade.

“E continuou: “O que sai do homem é que o torna ‘impuro’. Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem ‘impuro’ “

Marcos 7:20-23

A grandeza de Deus e a natureza pecadora do ser humano são os dois motivos pelos quais todas as religiões não levam a Deus. Por termos sido “destituídos da graça de Deus” (Romanos 3:23), não temos esperança de salvação, exceto pela graça e misericórdia de Jesus Cristo, que expiou os nossos pecados.

E a condenação é esta: Que a a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as btrevas do que a luz, porque as suas cobras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.

João 3:19

Muitos dos que advogam sobre todas as religiões levarem a Deus usam uma analogia de uma montanha alta (Deus) com vários caminhos que levam a esse mesmo topo. Mas, na verdade a situação real é que os seres humanos estão tentando encontrarem seus próprios caminhos em um labirinto confuso.

O que faz Jesus ser tão especial?

Não é o Cristianismo que é especial, que como instituição, também cometeu vários crimes e atrocidades. Os Cristãos são tão falhos como qualquer outra pessoa de outra religião. A intenção não é dizer que o Cristianismo é melhor do que as outras fés e sim que Jesus que é especial!

A influencia de Jesus foi especial. Ninguém na história teve uma maior influencia que Jesus Cristo. Atualmente mais de um terço da população diz o seguir e nenhuma outra fé teve tantos seguidores assim. Ele foi a maior pessoa que já existiu.

A vida de Maomé também foi grande, mas a sua vida não se compara a de Jesus. A religião de Maomé era militarista desde os primeiros dias. O islã ainda é a religião da Força em muitas partes do mundo. O ataque islamico as torres gêmeas é um grande exemplo disso.

Muitos do Cristianismo também foram assim, mas não o seu fundador. Jesus recusou o caminho da força e abraçou o caminho do amor. “Guarde sua espada”, disse Jesus. “Os que usam a espada morrerão pela espada.” A cruz é o exemplo extremo de seu amor (seu sacrifício por nós) até mesmo por seus inimigos.

O caráter de Jesus é muito especial. Nunca houve um caráter como o dele, tão humilde mas tão forte, tão pacífico mas tão energético. Ele é a incorporação de todas as virtudes e não possuía nenhum vício. Sua conduta condizia com os seus ensinamentos.

E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado

1 João 3:5

Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.

1 João 1:8

Em Cristo não havia pecado. Mas Deus colocou sobre Cristo a culpa dos nossos pecados para que nós, em união com ele, vivamos de acordo com a vontade de Deus

2 Coríntios 5:21

Por isso Jesus é o Grande Sacerdote de que necessitamos. Ele é perfeito e não tem nenhum pecado ou falha. Ele foi separado dos pecadores e elevado acima dos céus.

Hebreus 7:26

É isso que faz Jesus ser tão especial:

  • Outros tiveram grande influencia, mas não que nem a Dele.
  • Outros ensinaram grandes verdades, mas nenhuma tão compreensível quanto a Dele.
  • Outros viveram vidas ótimas, mas não perfeitas.

Nenhum outro professor alegou trazer Deus a nós

Jesus é Deus que escolheu limitar a si mesmo e compartilhar de nossa humanidade para mostrar a nós quem e como ele é, o quanto ele nos ama. Se você quer saber o que Deus é, dê uma conferida em Jesus Cristo.

Ninguém nunca viu Deus. Somente o Filho único, que é Deus e está ao lado do Pai, foi quem nos mostrou quem é Deus.

João 1:18

Ele diz já ter existido antes de Abraão ter nascido: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.

O Filho brilha com o brilho da glória de Deus e é a perfeita semelhança do próprio Deus. Ele sustenta o Universo com a sua palavra poderosa. E, depois de ter purificado os seres humanos dos seus pecados, sentou-se no céu, do lado direito de Deus, o Todo-Poderoso.

Hebreus 1:2-3

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?

João 14:6-9

Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

Mateus 11:27

Ele é único pois compartilha da natureza de Deus e a provou com seus sinais, com seus milagres. Ninguém nunca havia feito as coisas que Jesus fez: ele curou os cegos, os surdos e até fez os mortos viverem. Realizou milagres na natureza, como multiplicar o pão e o vinho, andar na agua, etc. Além do seu nascimento virginal e sua ressurreição. Os milagres foram um fator importante que fizeram as pessoas crer em quem Jesus era.

Todos os primeiros Cristãos eram Judeus, eles tiveram que enfrentar muito ceticismo e resistência para acreditarem em Jesus. Eles foram convencidos pela vida que Jesus Cristo teve. Foram convencidos pelos seus ensinamentos.

As pessoas se convenceram de sua identidade devido ao cumprimento das profecias. O antigo testamento é cheio de profecias sobre o dia em que Deus pessoalmente interveria para salvar Seu povo. Não existem exemplos em nenhum outro lugar do mundo de profecias que foram feitas séculos antes e serem cumpridas por uma pessoa histórica.

Outra coisa que fizeram as pessoas serem convencidas de que Jesus era Deus foram suas afirmações. Ele faz as declarações mais fantásticas e nunca vistas antes na história. Leia qualquer um dos evangelhos, isso não levará mais do que 1h. O que você ira fazer deles? Existem apenas três opções. Ou Ele é louco, ou Ele era mentiroso ou suas alegações são verdadeiras. Você realmente acredita que uma pessoa que tinha uma vida perfeita e ensinamentos perfeitos era louca? Você acredita que Ele, mesmo dando muita importância a Verdade, seria um mentiroso/enganador? Se não for nenhuma dessas opções, então Jesus disse a Verdade.

“Estou tentando aqui impedir que alguém diga a coisa realmente tola que as pessoas costumam dizer sobre Ele: “estou pronto para aceitar Jesus como um grande professor de moral, mas não aceito sua afirmação de ser Deus.” Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que fosse apenas um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande professor de moral. Ele seria um lunático ou então seria o Diabo do Inferno. Você deve fazer sua escolha. Ou este homem era e é o Filho de Deus, ou então um louco ou algo pior. Você pode calá-lo como um tolo, pode cuspir nele e matá-lo como um demônio ou pode cair a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus, mas não venhamos com nenhuma bobagem sobre ele ser um grande professor humano. . Ele não deixou isto aberto para nós. Ele nunca pretendeu fazer isso.”

CS LEWIS

O Jesus é único entre os líderes religiosos em sua declarações de trazer Deus ao mundo, em sua própria pessoa, confirmando-as com muitas evidências.

Nenhum outro professor lidou tão bem com o problema da maldade humana

A maturidade e profundidade de uma religião é demonstrada pela sua atitude perante o mal, pelo sofrimento. A maldade humana sempre foi algo persistente durante toda a história e tem suas raízes em todas as pessoas. Olhe para o noticiário e veja: brutalidade, luxúria, adultérios, egoísmo, violência, mentiras e manipulações. Essa é uma parte da natureza humana, mesmo diante da bondade que eventualmente podemos ter, dos avanços técnologicos e de conforto.

As religiões não possuem uma mesma visão sobre a maldade e o sofrimento. A dedicação ao mal e a adoração do demônio é ampla nos dias de hoje, não sendo restrita somente a igreja satânica. Interesse na bruxaria, no ocultismo e astrologia, necromancia estão em alta. E nenhuma delas tem qualquer interesse no problema do mal humano. Ou elas o encorajam ou o ignoram totalmente.

O confucionismo, como o humanismo, é inclinado a ignorá-lo. O Confucionismo tem um elevado código moral, ele é mais um código ético que ajuda os seres humanos a conviverem melhor uns com os outros do que um Fé que concilia Deus com a humanidade. O Confucionismo ensina que a natureza humana é inerentemente boa.

“Como a agua que naturalmente flui para baixo, ela também pode ser forçada a fluir para cima, mas somente como o resultado de uma força externa. Da mesma forma, a natureza do homem é boa, mas pode ser forçada a ficar má por pressões externas”

Meng Tzu

Esse é um conceito muito raso. Supor que as atitudes más se originam por conta de fatores externos é algo irrealista. É muito diferente da analise que Jesus faz acerca do mal.

Pois do coração dos homens saem os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem impuro

Marcos 7:21-23

O Budismo também não nos ajuda. É mais inclinado ao ateismo e sua fé é como se fosse um guia prático para a vida. No Budismo não há algo como o pecado a um Ser Supremo, pois ele não existe. Porém, existe uma lei moral de Causa e Efeito. Você nasce com um débito carmico e, ao longo dessa vida, você pode reduzí-lo ou aumentá-lo por meio de suas ações.

Esse processo continua (ao longo de vários renascimentos) até que você pague todo o seu débito e se ilumine, como o Buda fez. O Budismo também submete várias regras para você adquirir méritos. A resposta que o Budismo dá também em relação a maldade humana não é satisfatória. Para eles, o sofrimento pode ser eliminado pela cessação do desejo e pela aniquilação do eu.

No Hinduismo (a religião da qual se origina o Budismo, exceto que ela fala de reencarnações em vez de renascimento) – Não há a crença em um ser superior PESSOAL, mas sim em BRAHMAN, a realidade última impessoal. Nela, existe a doutrina do KARMA, a lei das consequência morais.

O Islã reconhece um Ser Supremo, Allah, que o reconhece como sendo sagrado e compassivo. Reconhece que o pecado precisa ser punido e o Corão frequentemente fala sobre a punição do inferno. Porém, pelo fato de Allah ser Sagrado e totalmente separado de sua criação, os seres humanos não podem curtir a intimidade com ele. O pecado é visto como uma rebelião contra a Sua Vontade. Os islãs operam sobre um sistema legalistico de cinco preceitos essenciais:

  1. A Profissão da Fé—A Chahada.
  2. Orações Diárias—Salat.
  3. Esmola—Zakat.
  4. Jejum durante o Ramadã—Saum.
  5. Peregrinação a Meca—Hajj.

O Islã ensina que no dia de julgamento, Deus (Alá) ira comparar as suas boas obras com suas obras ruins e você poderá (ou não) obter a misericóridia. Nenhum islã tem uma certeza absoluta de sua salvação, se ira para o céu ou para o inferno (não há garantia do perdão de Deus).

O entendimento Cristão é mais profundo que esses. Nenhum outro professor, além de Jesus Cristo, lidou tão bem com o problema da maldade humana. A Bíblia reconhece o problema endêmico do pecado no no coração humano. Deus fica com o coração partido quando sua criação o rejeita e se rebela contra ele.

Ao mesmo tempo, ele precisa julgar as ações maldosas de tal rebelião. Nenhum Deus que é bondoso e honesto, verdadeiro e amoroso seria indiferente ao mal. O fato de Deus ser Sagrado e Justo não pode fazer com que ele seja indiferente ao mal. Então, Deus precisa julgar o mal, mas ao mesmo tempo Ele ama o pecador.

Deus escolheu um povo, os Judeus, para mostrar quem ele era e como deveria se comportar. Jesus Cristo nasce sendo 100% divino e 100% humano.

Existe uma ligação entre o pecado e o sofrimento humano. As pessoas não agem de acordo com a Vontade de Deus e isso gera o sofrimento. Jesus tomou responsabilidade por toda a maldade humana. Quando nos pecamos, criamos uma barreira entre nós e Deus. É essa barreira entre um Deus Sagrado e amoroso e nós pecadores que Jesus veio resolver através de sua morte na cruz. Sua morte lidou com todas as ofensas de todas as pessoas que já existiram.

O amor de Deus nos convida a voltar para casa! Quando nos respondemos a essa generosidade, nosso comportamento começa a mudar. É por isso que, quando alguém genuinamente aceita Jesus Cristo, sua vida não fica perfeita, mas a qualidade de sua conduta moral aumenta!

Nenhum guru ou mestre espiritual na história ofereceu uma proposta de perdão completa e um recomeço de vida como Jesus Cristo.

A doutrina hindu do Karma diz: “Você peca, você paga”. A Cruz de Cristo é Deus nos dizendo “Você peca, eu pago”!

Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito

1 Pedro 3:18-22

Pelo cumprimento dessa vontade fomos santificados, por meio do sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas

Hebreus 10:10

Nenhum outro professor venceu a morte

A coisa mais perigosa do mundo é viver. Sua taxa de mortalidade é 100%.

Tanto o Budismo quanto o Hinduismo acreditam em uma vida após a morte, mas suas perspectivas não são muito excitantes. No Hinduismo, seu ATMAN (ou espírito) é reencarnado em outro corpo e você deve começar a pagar pelas coisas ruins que fez na existência passada.

O Budismo prefere a palavra renascimento do que reencarnação, acreditando que outra consciência emergirá atrelada com seu débito carmico que você precisara pagar. Então, o Karma tem a palavra final nessas duas religiões, a menos que você seja sortudo o bastante de ter acumulado mais karma positivo do que negativo, o que daria a esperança para o nirvana, em que você retornaria ao UM, a Mônada que sustenta e abarca todo o universo. Não existe vida eterna e não existe um “você” para usufruí-la. É o caso da gota virar o Oceano.

Para o Islã, existe vida após a morte. O dia final, ou dia do julgamento também acontecerá, mas sua data é um mistério (porém ocorrerão 25 sinais de sua vinda). O Alá julgará a ação/obras de todos. A concepção do Islã do Paraíso é bem machista e sexualizada, nao há muito para as mulheres (recompensas sexuais são repetidas várias vezes no corão). Porém, não importa o quão devoto você for a Alá, não há seguranças de você ir para o Paraíso, tanto que “Sentir-se salvo da ira de Alá” é um dos pecados no Islamismo.

No Islã, tanto o bem quanto o mal vem da vontade de Alá e tal vontade é despótica e inescrutável. A visão islâmica da salvação baseada em boas obras e na Vontade Soberana de Alá é facilmente compreendida. Mas como saber que isso é verdade? Temos que considerar o “infalível” Corão para isso. Maomé morreu aos 62 anos e não fez nada para validar suas ideias sobre a vida e a morte.

É por isso que a mensagem Cristã é tão diferente. Jesus Cristo oferece a vida eterna a quem confia nele. O Paraíso não tem a ver com recompensas sexuais e sim viver eternamente em intimidade com Deus e seu povo.

Em contraste com ensinamentos de outras fés, o Céu não é conquistado por nossas boas obras e virtudes. É um presente de Deus a aqueles que confiaram suas vidas a Jesus Cristo e que procuram obedece-lo. É sua responsabilidade aceitar ou rejeitar esse presente de Deus.

Somente Jesus ressucitou. Os ossos do Buda foram distribuidos entre vários paises, os ossos de Maomé estão em Medina, mas os ossos de Jesus não estão disponíveis para nós. Ele, que estava morte, foi ressucitado pelo Pai e está vivo. A sua ressurreição foi o que começou todo o movimento do Cristianismo.

Ninguém deveria acreditar em algo sem evidência, e há muitas evidências para a ressurreição de Jesus.

Primeiro, é importante dizer que Jesus realmente morreu na Cruz, os islãs acreditam que ele não morreu, que na verdade Judas foi quem morreu e que Alá o elevou a si mesmo.

Alc.4.157- “E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que não o mataram.”

Alc.4.158- Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo.

A ideia de que Jesus Cristo não morreu não Cruz, mas que foi outra pessoa é uma heresia cristã encontrada nos atos de joão. Tanto os gnóstico quanto os islãs acreditam que Deus não pode sofrer. Os islãs não acreditam que Jesus era divino, pois considerar qualquer outro ser como Sendo Deus (sem ser Alá) é a maior das heresias, o pecado imperdoável.

Os islãs enxergam Jesus como um profeta, mas não um profeta maior que Maomé, porém, ao mesmo tempo eles acreditam que Jesus subiu ao céu sem morrer (o que o tornaria maior que Maomé).

As evidencias da morte de Jesus

A morte de Jesus na cruz é certa. Foi uma execução romana publica e está relatada nos quatro evangelhos e no resto do novo testamento, mas também em fontes judias e romanas daquela época.

O historiador e senador romano Tácito referiu-se a Jesus, à sua execução por Pôncio Pilatos e à existência dos primeiros cristãos em Roma em sua obra final, Anais (escritos por volta de 116 DC), livro 15, capítulo 44. A passagem é uma das primeiras referências não-cristãs às origens do cristianismo, à execução de Cristo descrita nos evangelhos canônicos e à presença e perseguição aos cristãos na Roma do século I.

Ora, nessa época havia Jesus, um homem sábio, se é lícito chamá-lo de homem; pois ele era um realizador de obras maravilhosas, um professor de homens que recebem a verdade com prazer. Ele atraiu para si muitos judeus e muitos gentios. Ele era [o] Cristo. E quando Pilatos, por sugestão dos principais homens entre nós, o condenou à cruz, aqueles que o amaram no início não o abandonaram; pois ele apareceu-lhes vivo novamente no terceiro dia; como os profetas divinos haviam predito estas e dez mil outras coisas maravilhosas a respeito dele. E a tribo dos cristãos, assim chamada por causa dele, não está extinta até hoje

Flavio Josefo

Então, ele foi crucificado, mas será que ele realmente morreu? Será que ele, de alguma forma, se recuperou dentro da tumba e enganou/persuadiu seus seguidores de que havia ressucitado?

Nunca existiu um único relato de alguém sobrevivendo uma execução e castigo romano. Mesmo que Jesus tenha conseguido sobreviver, ele estaria muito fraco para mover a pedra que fechava sua tumba. Mesmo que ele conseguisse fazer isso, como ele, estando todo ferido, ensanguentado e fraco, seria capaz de persuadir seus seguidores de que ele era o senhor da vida e o vencedor da morte?

Se você quer uma evidência de que Jesus estava morto, você tem nas testemunhas oculares, que diz que para assegurarem que Jesus estava realmente morto, um dos soldados romanos furou um dos lados de Jesus com uma lança e saíram agua e sangue, que na medicina atual (separação de coágulo do sangue e soro-água) é um sinal claro de que uma pessoa está morta.

Será que seus amigos moveram o seu corpo? Não, eles estavam todos desencorajados e deprimidos, pois acharam que tinham seguido um líder falso e que executou todas as suas esperanças. Nos próprios Evangelhos isso é demonstrado, pelo desespero inicial e recusa em acreditar que Jesus Cristo tinha ressucitado. Eles não iriam conseguir vencer a guarda romana e roubar seu corpo e mesmo que conseguissem, eles não conseguiriam ir ao redor do mundo proclamando que Jesus Cristo ressucitou com tanto entusiasmo e fervor.

Todos os relatos proclama que a tumba de Jesus Cristo estava vazia. A tumba de Jesus Cristo vazia não era a única evidência de que Jesus venceu a morte. A Igreja Cristã nasceu por conta da primeira páscoa. Originalmente, o Cristianismo não tinha nada para ser diferenciado do Judaismo, exceto pela crença de que Jesus foi Deus encarnado que veio ao mundo e morreu na cruz e ressuscitou. A Igreja, armada com essa convicção (que era improvável aos Judeus), começou a crescer e a se espalhar.

Como Paulo nos explica, Jesus provou ser o Filho de Deus com sua ressurreição: “e que mediante o Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com poder, pela sua ressurreição dentre os mortos: Jesus Cristo, nosso Senhor.”

A Igreja antiga tinha três características: um dia especial (domingo), uma iniciação especial, o batismo e a comunhão. Todos esses três itens são inconcebíveis se a ressurreição não tivesse acontecido.

O batismo representa uma união simbólica do iniciado com Jesus em sua morte e ressurreição. Na eucaristia (comunhão), participamos da união com nosso Deus vivo e ressuscitado. No domingo, temos a honra de Deus ter ressuscitado seu filho dos mortos (antes o dia especial era o sábado, que representa o descanso de Deus após ter completado a criação). Seria inconveniente que os cristãos tivessem inventado essas três coisas se elas não tivessem realmente ocorrido.

Mas podemos ir mais adiante. O Senhor Jesus Cristo apareceu após a sua ressurreição a um grande número de pessoas. São Paulo, escrevendo mais de 20 anos depois do evento relembra seus leitores em Coríntios da importância fundamental da ressurreição: toda a fé repousa nela. Ele conta como Jesus apareceu a Pedro, o homem que o negou, depois aos 12 discípulos e depois a mais de 500 seguidores. Ele apareceu ao seu irmão James (que não tinha acreditado nele nos dias de seu ministério) e depois ao próprio Paulo, um homem que caçou violentamente a igreja antiga.

Colocando tudo junto: além da mulher que descobriu a tumba de Jesus vazia no domingo de páscoa, temos uma grande quantidade de testemunhas que viram Jesus ressuscitado em diferentes locais.

Talvez, uma das maiores provas é o fato das vidas dos primeiros discípulos foram totalmente transformadas pela companhia que tiveram de Jesus após sua ressurreição. Pedro se transformou de um covarde que negava o seu mestre para um homem de pedra, que os Judeus não conseguiam oprimir de maneira alguma.

Os 12 discípulos foram transformados de derrotados miseráveis em uma poderosa força de atuação da fé cristã. Todos os discípulos deixaram de ser descrentes e passaram a ser homens/mulheres de grande fé. Talvez a maior transformação de todas seja a de Saulo (antigo perseguidor da Igreja) para Paulo, o apóstolo mais destemido de todos, pois o próprio Jesus apareceu a ele.

Jesus é especial pois ele quebrou a barreira da morte e está vivo.

Nenhum outro professor oferece a viver com seus seguidores

Esse é um outro ponto radical que difere o Cristianismo das outras fés. Na noite anterior a sua morte, Jesus diz aos seus discípulos:

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre: O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós

João 14:16-18

O Islamismo diz que esse “Consolador” seria Maomé, que viria seis séculos depois. Essa interpretação é impossível, pois o “Consolador” estaria com os discípulos para sempre e viveria neles (sendo invisível) – não poderia ser Maomé.

Jesus estava se referindo ao Espírito Santo, o espírito da Verdade, dizendo que após a sua morte, seus seguidores iriam recebê-lo. A presença do Espírito de Deus é evidente desde o antigo testamento: “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.”. O Espírito de Deus que inspira os profetas e os possibilita a falar as palavras de Deus.

Porque sairá uma vara do tronco de Jessé, e um Renovo crescerá das suas raízes. E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de inteligência, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.

Isaias 11:1-2

Os mandamentos de Deus foram internalizados no coração do homem graças ao Espírito Santo. Todos conheceriam o Senhor (não apenas um grupo seleto), universalizando a presença de Jesus Cristo ao redor do mundo. Jesus identificou o Espirito Santo como a si mesmo: “ensinando‑os a obedecer a tudo o que eu ordenei a vocês. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”

O segredo para ser um Cristão é convidar o Espirito Santo de Jesus Cristo para nossas vidas, não é somente seguir uma moral perfeita.

O Cristianismo não opera como o Budismo, com seu livro de regras ou como o Islã, com suas proibições. Ele segue a única pessoa perfeita que já existiu, Jesus Cristo, com o poder do Espírito Santo para nos ajudar. A moral cristã é baseada no exemplo de Jesus Cristo.

Progressivamente, por meio de seu Espírito em nós, Jesus vai trabalhando no coração do crente para que comecemos a expressar o seu caráter. Existe somente um professor que habita no coração de seus fiéis e os ajuda a se transformarem, seu nome é Jesus Cristo!

Vamos enfrentar questões difíceis

  • É loucura acreditar na suposição de que não importa o que você acredite, que basta você ser sincero na sua crença. Suas ações em qualquer tópico surgem do que você acredita.
  • É igualmente uma idiotice você acreditar que todas as religiões são as mesmas, pois cada uma apresenta uma concepção diferente de Deus, humanidade, salvação e vida após a morte.
  • Não é inteligente você afirmar que toda religião leva a Deus, pois cada uma tem sua “versão” de Deus e o entendem de maneira diferente e cada uma da um caminho diferente de como alcançá-lo.

Começamos a ver o que faz Jesus Cristo ser tão diferente e especial. A maioria das religiões tentam achar caminhos para os seres humanos atingirem a Deus. O Cristianismo afirma que isso não pode ser feito, pois Deus, em sua misericórdia e generosidade, desceu até nós, homens e mulheres, na pessoa de Jesus Cristo. Em outras palavras, o Cristianismo não é uma religião, mas sim uma revelação e resgate e reconciliação com Deus por meio de Jesus Cristo.

Então, examinamos o que fez Jesus tão especial quando comparado com os mestres de outras religiões. Ele sozinho trouxe Deus aos seres humanos. Ele sozinho lidou com a maldade humana. Ele sozinho venceu a morte e Ele sozinho veio para morar nos corações e vidas de seus seguidores, nos dando forças para seguí-lo.

Existe algo em comum entre as religiões? Sim! Quase todas as religiões acreditam na existência de um ser superior que chamamos de Deus. Quase todas as religiões possuem uma moralidade básica (poucas encorajam o assassinato, adultério, crueldade) e quase todas as religiões fazem com que a pessoa saia de seu egoismo em direção a algo, um ideal maior. Os Cristãos podem combinar com outras fés em assuntos como justiça social, paz mundial, etc. Isso é o máximo que podemos dizer sobre o que elas possuem em comum entre si. Na maioria dos aspectos, elas são divergentes.

Em segundo lugar, se o relato cristão é o verdadeiro, como os Cristãos deveriam agir diante de outras fés? Jesus nos ensinou a amar a todos! Como os Cristãos deveriam ver a outras fés? Alguns veem outras fés como uma preparação as Evangelho. Por que os Cristãos não poderia aprender com os Judeus e suas comunidades cheias de Fé? Por que os Cristãos não poderiam aprender com os hindus e islãs sobre a devoção a Deus? Por que os Cristãos não poderiam aprender com o Budismo sobre o desapego das paixões? Por que os Cristãos não poderiam aprender sobre a sagracidade da vida com os animistas e sobre a boa ética humanista? Um Cristão acredita que todo o bem, aonde quer que se encontre, provém de Deus. Por isso, é possível ter uma avaliação positiva em relação as outras fés ao mesmo tempo em que mantemos nosso olhar fixo em Jesus Cristo, que é verdadeira luz e o verdadeiro redentor.

Outra forma que os Cristãos costumam enxergar outras religiões é as vendo como perigosas, pois são suscetiveis a infecções por forças espirituais que não vem de Deus, forças satanicas que enganam as pessoas e que as fazem entrar em perdição.

Uma terceira visão Cristã das outras fés é enxergá-las não como preparações ao evangelho ou como propagandas do demônio, mas sim como aspirações do espirito humano. O Budismo, por exemplo, é uma nobre aspiração do espírito humano para eliminar o sofrimento.

Outras religiões contém elementos de verdade que devem vir de Deus, porém devem ter elementos de “falsidades” que vieram por meio do pai da mentira, cujo objetivo principal é manter as pessoas afastadas de Deus nosso salvador. Outras religiões são aspirações genuinas do desejo por Deus do ser humano.

Qual é a situação das pessoas que não respondem ao Evangelho? Não cabe a nós julgar, pois Deus é o julgador. “Não julgueis para não ser julgado”.

Existe uma visão universalista a esse respeito – a ideia de que todos nós seremos salvos, quer queiramos ou não. Apesar de que querermos que isso seja verdade, a Bíblia contradiz essa ideia e é totalmente ilogica. Sera que Hitler e Pol Pot se sentiriam em casa no Céu? Será que Deus colocaria no Céu pessoas que não tiraram tempo sequer para conhece-lo ou que o rejeitam? Jesus foi claro ao dizer que todos nós temos o direito da escolher.

Todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos: porá as ovelhas à sua direita e os cabritos, à sua esquerda.

Mateus 25:32-33

Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ele; Porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que o encontrem.

Mateus 7:13-14

A segunda visão prevê o tormento eterno a todos os que não são Cristãos. Existem muitos Cristãos que compartilham essa visão, mas isso não é demonstrado na Bíblia. Uma outra visão é que os descrentes serão julgados por suas obras, mas a Bíblia inteira fala que ninguém será salvo por suas obras, pois tais obras nunca poderão ser boas o suficiente para o Deus Sagrado/Santo. Além disso, a ideia de que iremos adquirir um relacionamento com Deus baseado em nossas obras é nojenta.

Ninguém merece a aceitação de Deus, mas Deus com sua bondade e misericórdia levou em si mesmo nossas falhas e transgressões ao morrer na cruz.

E em relação aqueles que nunca ouviram falar de Jesus? Não cabe a nós julgar, pois só Deus pode fazer um julgamento adequado.

Os Cristãos deveriam tentar converter pessoas como religiões diferentes? Sim! A evangelização é uma parte fundamental do Cristianismo.

Onde iremos?

O Cristianismo quase não pode ser classificado como uma religião, pois religiões são sistemas feitos pelo homem para obter mérito e conquistar o divino. O Cristianismo é uma revelação, um resgate. A única fé que diz que Deus se revelou ao homem é o Cristianismo, não só sua Lei (como no Islã) mas a si mesmo!

Visto isso, depois de reconhecermos que de fato Jesus é especial, temos três opções de escolha. Podemos rejeitar Jesus Cristo – se fizermos isso com consciência do que esta em jogo. Eu espero que ninguém diga “Não, obrigado” ao Deus que te amou e entregou sua vida a você.

Podemos também adiar a decisão, deixar para depois. “Eu reconheço o poder e a verdade de tudo isso, mas não quero me comprometer agora, isso afetaria meus planos, prazeres”. A única resposta é dizer sim a quem já disse sim a nós, Jesus Cristo. Isaias nos adverte: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.” Se você sentir que ele esta perto e der as costas a ele, pode ser que seja difícil encontrá-lo depois, pois você endureceu o seu coração.

A coisa mais sábia a se fazer é abrir o seu ser inteiro, o seu coração inteiro ao Senhor. Cristo entra na vida das pessoas através do seu Espírito Santo. É necessario sacrificios e renuncias para ser um cristão, mas é muito mais custoso não se tornar um – pois isso significaria que não haveria perdão, misericordia, amor…

Talvez você se pergunte: Como exatamente eu começo esse relacionamento com Jesus Cristo? Parece absurdo eu simplesmente pedir para que ele entre na minha vida e tome o controle. Diga algo parecido em suas próprias palavras: “Jesus, eu me mantive distante de você por muito tempo. Por favor, venha até mim e entre na minha vida. Venha para ficar!” Depois agradeça por ele ter vindo. É assim que o relacionamento começa!

Parábola do elefante e dos cegos

Ele falou de seis cegos que foram conhecer um elefante. Cada cego, tateando uma parte diferente do animal, chegou a uma conclusão diferente. O homem que encostou no corpo comparou o elefante com um muro. O cego que tocou a tromba entendeu que fosse como uma grande cobra. Quem apalpou a perna comparou o animal com uma árvore. O cego que pegou o rabo do enorme mamífero percebeu que fosse parecido com uma corda grossa. E assim em diante, cada pessoa, com sua percepção limitada de uma pequena parte da realidade, chegou a uma conclusão diferente.

Dessa perspectiva do poema, o elefante representa Deus e a conclusão comum é a defesa do pluralismo. Cada um tem sua perspectiva de Deus. Ninguém pode dizer que os outros estão completamente errados, nem pode defender seu conceito de Deus como o correto. Muitos pensam que a conclusão seria uma atitude de ser humildes e reconhecer nossa ignorância sobre Deus para podermos aceitar as perspectivas divergentes. Mas antes de usar a ilustração do elefante para nos assegurar que a ignorância espiritual e o pluralismo sejam desejáveis, vamos pensar sobre alguns fatos.

Essa antiga parábola indiana pode descrever a incapacidade humana de conhecer a Deus sem orientação e revelação, mas Deus tirou todas as nossas desculpas quando se revelou na pessoa de Jesus Cristo e nas palavras registradas nas Escrituras.

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