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Como Descobrir o Seu Eu Real Depois de Anos de Auto-Supressão

Tempo de leitura: 7 min

Escrito por Davi Klein
em fevereiro 16, 2024

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O processo de você descobrir o seu verdadeiro eu não é uma solução de um único passo (como uma pílula mágica que você toma uma única vez e que resolve instantaneamente todos os seus problemas). Essa é uma jornada para a vida inteira!

Ao longo de nossa criação, todos nós vivenciamos certas experiência traumáticas que nos fizeram internalizar suposições e conceitos falsos sobre nós mesmos. Essas experiências acabam formando em nós uma ferida espiritual profunda chamada de vergonha tóxica (toxic shame), um sentimento de que nosso ser é mal, tóxico e inadequado.

Porém, essa crença que você tem sobre si mesmo como inerentemente ruim e falho não é uma representação correta do seu valor como ser humano.

A razão pela qual você sente essa vergonha tóxica é porque, em algum momento de sua vida, algo “quebrou” sua WILL (dignidade do ser), a parte de sua consciência que acredita que você é inerentemente merecedor de amor, proteção, respeito, etc.

A partir desse momento, você passa a acreditar que é inerentemente mal e ruim, e passa a tentar compensar esses sentimentos, tentando ser sobrehumano (aquelas pessoas que tentam ganhar a admiração e provar o seu valor pessoal por meio de suas conquistas) ou subhumano (pessoas que desistem da vida e se afogam em um mundo de miséria e solidão).

A primeira coisa que acontece quando desenvolvemos essa identidade baseada na vergonha tóxica é que nos tornarmos reservados e internalizados.

Mesmo que fiquemos perto de pessoas, frequentando eventos sociais e interagindo socialmente, nos mantemos sempre alertas para manter nosso verdadeiro eu escondido (temos medo de sermos autênticos); ficamos defensivos e sentimos stress/ansiedade social quando temos que interagir com outras pessoas (pois temos medo de ser visto pelos outros).

Dai começamos a investir nessas máscaras ao nos relacionarmos com os outros e eventualmente nos cansamos delas (pois são exaustivas). Passamos a tirar muito tempo para ficarmos sozinhos e distante dos outros, pois para a pessoa com vergonha tóxica, elas só conseguem se sentir relaxados e autenticas quando estão sozinhas.

Os seres humanos vivem em uma dualidade, como duas entidades separadas – “como parecemos” (aquela fachada e personagem que demonstramos ao mundo) e “quem realmente somos” (nosso eu interior, o que realmente sentimos sobre nós mesmos, nossas emoções mais familiares):

  • Eu privado – como você REALMENTE se sente internamente (seu estado emocional predominante)
  • Eu público – a persona que apresenta ao mundo.

Como Joe Dispenza explica no seu livro “Quebrando o hábito de ser você mesmo”, que essa incongruência entre como parecemos (como eu me apresento ao mundo) e quem nós realmente somos (mundo interno/emocional) é a causa da maior parte de nosso sofrimento atual. É o motivo de nos sentirmos falsos, inseguros, indignos, impostores, etc.

Para a pessoa com vergonha tóxica, quem elas verdadeiramente são e a persona são muito diferentes. O eu privado e o eu público não são iguais! Há uma grande discrepância entre os dois! Há uma confusão entre o eu real e o falso eu. Ela nem sequer considera que o eu privado e o eu público possam ser iguais (transparência).

Tá, mas como saber se eu estou agindo de forma autêntica ou inautentica? A única indicação de você estar agindo inautenticamente pode ser observada na forma de episódios depressivos recorrentes. Tais episódios surgem depois de você agir por muito tempo no falso eu.

Uma pessoa com vergonha tóxica frequentemente tem depressão e ansiedade, pois a depressão e a ansiedade são frutos de você existir no mundo de uma forma inautêntica.

As consequências da ferida espiritual

  • Se você tem uma identidade baseada na vergonha tóxica, você passará a sua vida inteira evitando intimidade, pois tem medo de que uma pessoa veja quem você verdadeiramente é por dentro e te abandone.
  • Quando você tem vergonha tóxica, você tem medo de sentimentos espontaneos que surgem no corpo, pois acredita que seus sentimentos são vergonhosos.
  • Quando nosso eu real internalizou o sentimento de vergonha, perdemos contato com nossa sabedoria interna (emoções, desejos, sentimentos). Todos nossos sentimentos nos fornecem importantes insights sobre a vida. Aprendemos logo cedo que existe algo de errado com o fato de termos sentimentos e isso nos leva a desconectarmos de nossos sentimentos. Passamos então a ficar obcecados pela lógica, recorrendo a ela para todas as decisões que tomamos. Ficamos dissociados de nossos sentimentos de momento a momento. Porém, como forma de continuarmos sentindo internamente, ficamos presos em fantasias e devaneios.
  • Outro sinal de vergonha tóxica são os comportamentos de vício (que substituem a intimidade humana).

Soluções para curar a vergonha tóxica

O objetivo final de curar a vergonha tóxica é expor o seu verdadeiro eu ao mundo, entrar em contato com quem você verdadeiramente é, entendendo que não tem nada de errado ou defeituoso em você, existir no mundo sendo seu eu autêntico, parando de viver de forma inautêntica e desconectado de seus sentimentos.

Com esse trabalho interno de cura (que é um processo longo mas que com certeza será a jornada mais recompensadora de sua vida) você dissolverá o hábito de ficar se dissociando do seu mundo emocional e fugindo/ficando preso no reino dos pensamentos (uma forma de você evitar sentir o que está acontecendo no momento presente). Você naturalmente é presente em todo o momento (pois não está tentando esconder nada).

Entenda que não é sua culpa você estar desalinhado com quem você verdadeiramente é. Você não decidiu ser assim conscientemente! Essa foi a forma que você se adaptou de acordo com o ambiente que viveu. Esse falso eu é um mecanismo de sobrevivência que ajudou você a sobreviver no mundo, porém ele já não serve mais. Ele cumpriu sua função! Por isso, está na hora de abandoná-lo de uma vez por todas!

Para nos desapegarmos desse falso eu que se considera limitando, inadequado e falho, temos que atentar aos seguintes passos:

  • 1° passo – desenvolver a possibilidade de um eu neutro (pois quando temos uma identidade baseada na vergonha tóxica, pensamos ser o pior de todos os seres humanos ou o melhor de todos). A verdade está no meio, você é como todo mundo, no núcleo. Todos nós compartilhamos da mesma essência divina, portanto, ninguém é pior ou melhor que ninguém! A razão de você se sentir “errado” por dentro é o fato de você ter tido diferentes experiências que as outras pessoas, o que fez você internalizar diferentes mensagens sobre você mesmo, porém no núcleo, você é igual a todo mundo. Você não é a exceção.
  • 2° passo – procurar espelhos para si mesmo, em solitude (vídeos, livros, podcasts) – informar-se, estudar sobre histórias de outras pessoas que passaram e venceram a vergonha tóxica, pessoas que conseguiram sair do inferno e ir para a luz.
  • 3° passo – reconhecer que estamos operando em uma identidade baseada na vergonha e, ao mesmo tempo, entender que esse não é nosso verdadeiro eu. Nossa tarefa é descobrir quem nosso verdadeiro eu é! Para descobrirmos quem nós somos, temos que descobrir quem nós não somos. Isso envolve você revisar a história que contamos a nós mesmos sobre nossa vida (se você tem vergonha tóxica, você internalizou uma visão de si mesmo como defeituosa). Revisitar o passado e entender o porquê de você ter desenvolvido tais crenças sobre si.
  • 4° passo enfrentar, estar presente e acolher a vergonha tóxica no corpo. Reconhecer que é um sentimento e não uma representação objetiva da realidade – é só uma sensação física no seu corpo e você tem a capacidade, enquanto adulto responsável, de acolher e acalentar esse sentimento com amor.
  • 5° passo – entender que você pode ser quem você é em todas as situações. Ficar consciente de como estamos nos apresentando diferente de como estamos realmente sentindo internamente (começar o processo de alinhar o interno com o externo). Apreder a ficar confortavel no desconforto emocional.
  • 6° passo – observar como eu me sinto realmente e honrar esses sentimentos. Notar as formas como eu me perco de meu eu verdadeiro para me manter seguro – se dissociando do que sente verdadeiramente no momento presente. Aprender a ficar presente consigo mesmo em momentos difíceis, sem se dissociar de si mesmo.
  • 7° passo – colocar-se em situações que são naturais e que ressoam contigo. Hobbies, atividades, etc.

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