O Método Sedona é baseado na premissa de que sentimentos são apenas sentimentos – eles não são fatos e eles não são quem você é – você tem a capacidade de soltá-los.
Quem você pensa que você é, não é quem você é! Em outras palavras, o “Eu” é constituído de apenas pensamentos e eles não são quem você verdadeiramente é. Quando você reconhece essa verdade em si mesmo, isso tem uma profunda influencia na forma como a vida é experienciada.
Reconheça o que você não é
Muita das vezes, quando estamos tentando descobrir a verdade sobre quem nós somos, ficamos presos em nossa história pessoal – a falsa referência, o falso eu.
Nesse momento é importante se perguntar: “Se você não for vasculhar em sua memória, você realmente consegue encontrar esse “eu” que você tanto se refere?” Essa pergunta geralmente faz a mente se silenciar totalmente, e o que sobra quando isso acontece é a presença/consciência que você sempre foi e é.
De qualquer forma, quando você examina a verdade de quem você é dessa forma, saiba que o quê você é nunca vem ou vai, e o que vem e vai nunca pode ser o que você é.
Por isso, se o “Falso centro” reaparecer, isso não significa que você fez algo errado, significa apenas que o hábito de se identificar com o falso ainda não foi dissolvido totalmente.
De tempos em tempos, introduza a seguinte pergunta: “Se não existe um “eu” nesse momento, é possível que nunca tenha existido um “eu”?
Quando você estiver perdido em um sentimento ou história do passado, ou se você quiser simplesmente ver a ilusão que o “eu” é, se pergunte: “ De quem é esse sentimento, pensamento ou história?“. Se você estiver identificado com o falso centro, a resposta será “meu”.
Se você não estiver identificado o falso senso de “eu”, talvez haja um experiência de ausência de “eu”, de “ninguém” e de “nenhuma coisa” que está clamando possuir algo da experiência.
Se a resposta for: “Meu”, então pergunte-se: “Nesse momento, se você não recorrer a sua memória, você consegue encontrar esse “eu”? E se não existe um “eu” nesse momento, é possível que talvez nunca tenha existido um?”
Permita-se reconhecer o que já está aqui e agora
Você pode se perguntar: “O que realmente está aqui, agora?”. Continue se perguntando essa simples pergunta até você notar que todas as respostas que a mente fornecer se dissolvam.
Você pode se perguntar: “Você é?” E então simplesmente repousar na resposta dessa pergunta. E depois de pergunte: “Você pode permitir que isso seja o suficiente?”. Continue se fazendo essas perguntas até que a mente não mais sinta a necessidade de responder e você está repousando naquilo que você é.
O ponto chave aqui é que quando você investiga com uma mente aberta no que realmente está sendo experienciando aqui e agora, duas coisas se tornam óbvias: A primeira é que o “eu” separado, que tem toda aquela história de sofrimento, não está aqui e o que verdadeiramente está aqui é simplesmente o SER, a consciência.
Deixe um comentário