Se inscreva no meu canal do Youtube e receba mais conteúdos!

Acessar!

Você Tem Um Buda Dourado Dentro de Si! (Arranque Suas Máscaras e Descubra Sua Beleza Interior)

Tempo de leitura: 6 min

Escrito por Davi Klein
em novembro 29, 2022

Transforme sua vida com o melhor canal de autoconhecimento e expansão de consciência do Brasil

Se inscreva no meu canal do Youtube!

Compartilhe agora mesmo:

A história a seguir foi retirada do livro do Alan Cohen chamado “Ouse ser você mesmo: um livro dedicado a sua jornada de autoconhecimento”. É uma história bem legal que nos mostra o caminho de redescobrirmos o nosso eu verdadeiro, que é perfeito, completo, amoroso e gentil.

Infelizmente, ao longo de nosso desenvolvimento como seres humanos, criamos e nos identificamos com diversas máscaras falsas baseadas no medo para nos protegermos e nos defendermos do mundo e das outras pessoas (com intuito de sermos aceitos e amados). Tais máscaras acabaram encobrindo nosso eu autêntico e nos afastaram do amor e paz que tanto procuramos fora de nós mesmos.

Nosso trabalho aqui é rompermos com essas falsidades e ilusões que estão encobrindo a verdade de quem nós somos. E é justamente sobre isso que a história do Buda Dourada, a seguir, nos revela:

A história do Buda Dourado

Há muito, muito tempo, numa terra distante, havia um Buda dourado. Esse ser magnifico era feito de toneladas de ouro puro e tinha a altura de dez homens. O grande Buda estava serenamente sentado na postura de lótus no jardim de um mosteiro, construído no alto de uma encosta que delimitava uma pacífica cidadezinha.

Nesse local tão tranquilo, eram muitos os peregrinos espirituais que permaneciam sentados, meditando aos pés do Buda dourado, contemplando as profundezas do próprio ser.

Um dia chegou ao mosteiro a notícia de que um exército inimigo, de uma cidade vizinha, estava a caminho para invadir aquele local. Essa informação pertubou os monges, pois eles sabiam que, se aquele exercito descobrisse o Buda dourado, ele seria profanado e destruído.

Apressadamente, os monges reuniram-se para tentar encontrar uma maneira de salvá-lo. Depois de examinarem muitas ideias, um monge propôs que se disfarçasse o Buda. “Vamos cobri-lo com lama, pedras e argamassa”, sugeriu ele. “Então, os invasores vão acreditar que a estátua é só uma escultura de pedra”. A ideia foi aprovada por unanimidade, e o projeto teve início.

Os monges trabalharam com afinco durante toda a noite. Iluminados pelo místico fulgor das tochas incandescentes, todos os monges, jovens e idosos, ofereceram orações e somaram forçar para salvar o Buda. Finalmente, quando começava a despontar o dia no céu oriental, a última camada de concreto foi despejada sobre a cabeça do Buda. O grande deus de ouro tinha se transformado numa estátua de cimento.

E foi bom que os monges tivessem trabalhado com tanto zelo, pois mais tarde, naquele mesmo dia, os pesados passos e o ranger das rodas do exército guerreiro invasor se fizeram ouvir na entrada da cidade. Os soldados escalaram a colina onde ficava o mosteiro e enfileraram-se ao longo do templo.

Os monges, ansiosos, espreitavam a procissão, orando com todo o fervor para que nem uma centelha de ouro brilhasse em meio ao revestimento que encobria o Buda. O exército passou, e os soldados olharam para trás. Os monges deram um profundo suspíro de alívio – o plano tinha dado certo. O Buda passara despercebido. Assim, os monges retornaram satisfeitos as suas atividades.

Passaram-se anos, e depois de muito tempo o exército invasor abandonou a ideia. Nessa ocasião, porém, todos os monges que tinha recoberto o Buda já tinha falecido ou saído do mosteiro. Na verdade, não restava na cidade ninguém para lembrar que a verdadeira natureza do Buda era de ouro. Todos os que estavam no mosteiro e na aldeia ocupavam-se com seus afazeres, e os que olhavam para a estátua acreditavam que fosse feita de pedra.

Mas, certo dia, um jovem monge estava sentado nos joelhos do Buda, meditando. Quando ele se ergueu, ao fim das preces, apoiou-se na perna do Buda e um pedacinho de concreto despregou-se do joelho, caindo no chão. Surpreso, o monge observou que algo brilhava embaixo da pedra. Tirando os fragmentos, ele descobriu que existia um outro Buda por baixo daquele que todos contemplavam e era de ouro!

O monge correu até o grande saguão do templo, onde os outros estavam estudando e disse “Venham imediatamente! O Buda é de ouro!”.

Os monges largaram o que estavam fazendo e foram em bando até onde ficava a estátua. Quando viram que o jovem monge estava falando a verdade, voltaram correndo para pegar marretas e cinzéis. Juntos começaram a retirar as pedras e a argamassa que havia disfarçado o Buda por tantos anos; Não demorou muito para que todo o disfarce fosse removido, e o Buda dourado devolvido ao seu esplendor original.

Essa história do Buda dourado é verdadeira. Hoje ele está majestosamente assentado no templo do buda dourado, em Bangcoc, na Tailândia.

Mas esta história tem um significado mais profundo. Existe um ser dourado dentro de cada um de nós. Por trás das fachadas, das defesas, das imagens que apresentamos ao mundo, existe uma alma brilhante e preciosa pedindo para se expressar. Em nosso íntimo existe alguém forte, sábio e compassivo. Alguém com imensa capacidade de dar e receber amor e conhecer as profundas verdades do coração. É esse alguém que temos buscado durante a nossa vida. O Buda dourado é você e eu.

Ao longo de anos a fio, de várias vidas as vezes, nós nos protegemos da tão temida destruição recobrindo nosso verdadeiro eu com armaduras de proteção, máscaras de audácia e destemor, muros de pedra para defender-nos. De camada em camada, revestimos nossa natureza original com ilusões e inverdades a respeito de quem somos.

A princípio, nossa intenção era apenas proteger-nos do sofrimento, mas assim mantivemos o amor a distância. Pensamos que poderíamos nos sair bem correspondendo a uma imagem de nós mesmos esperada pelo mundo, mas essa adaptação custou-nos o elevado preço de nossa vida interior. Ironicamente, na tentativa de fazer com que os outros acreditassem que éramos alguém que não éramos, acabamos enganando a nós mesmos.

Se você contar uma mentira o suficiente, começara a acreditar nela e, enfim, o engodo enredará o próprio mentiroso. Induzimo-nos a acreditar que somos algo que não somos. Esquecemos da beleza e da grandiosidade do nosso verdadeiro eu e acabamos acreditando que não somos dignos de todo o bem pelo qual nosso coração anseia e que merece desfrutar.

Podemos esconder quem somos, mas não podemos destruir isso, quer queiramos, quer não, temos de descobrir a nossa verdade interior e viver para ela. Não importa por quanto tempo o Buda tenha ficado disfarçado, a nobre aventura de reapossarmos de nossa identidade começa no extao momento em que percebemos de relance o ouro que reluz embaixo da pedra.

A verdade de nossa totalidade não foi maculada durante todo o tempo em que caminhamos imersos no sonho de nossa falsa identidade. Ao longo de todo esse percurso, nosso verdadeiro eu permaneceu inocente, intacto e tão perfeito quanto Deus o criou.

Exercícios práticos para dissolver nosso eu falso baseado no medo

  • Você se lembra de algum acontecimento que o tenha levado a começar a se proteger? Alguém o magoou ou negou sua bondade? Que sentimentos brotaram em você? Como você se defendeu desse sofrimento?
  • De que maneira você continuou a se proteger? Qual é o seu padrão de autodefesa? Como esse padrão te magoa, limita e impede de viver aquilo que quer?
  • Se você permitisse que seu ser dourado se manifestasse mais plenamente, o que mudaria em sua vida? O que você faria de diferente?
  • Quais foram as palavras, frases ou exemplos limitadores que seus pais, professores e amigos lhe deram e que o levaram a crer que você era uma pessoa inferior? O que lhe disseram que o distanciou de quem é?

Compartilhe agora mesmo:

Você vai gostar também:

Para enviar seu comentário, preencha os campos abaixo:

Deixe um comentário


*


*


Seja o primeiro a comentar!

Transforme sua vida com o melhor canal de autoconhecimento e expansão de consciência do Brasil

Se inscreva no meu canal do Youtube!

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.

Visite as nossas páginas de Políticas de privacidade e Termos e condições.

Importante: Este site faz uso de cookies para melhorar a sua experiência de navegação e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos sites, você concorda com tal monitoramento.