Quando somos muito pequenos, aprendemos como devemos nos sentir em relação a nós mesmos e sobre a vida através das reações dos adultos a nossa volta. Nos primeiros anos de nossas vidas, vamos absorvendo as informações que os adultos nos passam e passamos a considerar muitas delas como verdades absolutas (mesmo que muitas dessas informações não sejam “verdadeiras” e adequadas a quem nós somos).
Nesse processo de domesticação do ser humano, acabamos desenvolvendo essa tendência de dar autoridade total de nossas vidas à sociedade. Deixamos que a sociedade dite quais serão nossos valores e crenças. Pensamos “Bem, se todos estão fazendo a mesma coisa, então eles estão certos“; “Vou seguir o que todos fazem, porque é o correto.”
O que eu quero dizer é que é muito fácil desistirmos do controle de nossas crenças/valores e deixar que a sociedade decida-os por nós.
Deixamos que nossa vida seja dirigida pela sociedade e isso acaba se tornando um hábito: passamos a olhar para as outras pessoas para saber como devemos viver, como se comportar, o que devemos fazer, pensar, escolher, acreditar etc…
Somos ensinados a ter uma postura passiva perante a vida e a viver em um modo reativo. Temos que inverter isso e começar a adotar uma postura proativa perante a nossa vida. Lembre-se: se você não tiver um plano para sua vida, alguém terá por você.
A grande pergunta que você deve se perguntar é: “O quanto de sua vida você escolheu conscientemente? O quanto de sua vida é autêntica, criada a partir de seus próprios termos, valores e o quanto dela é inautêntica, em que você está apenas seguindo roteiros, papéis, expectativas e vivendo de acordo com a agenda de outras pessoas?
Nós temos que aprender a pensar por nós mesmos e ter responsabilidade por nossas escolhas, valores e ações que moldam nossas vidas. Temos que distinguir o que é real do irreal, aprender a ver as coisas com os nossos próprios olhos, enxergar além do condicionamento social, tomar nossas próprias decisões e não olhar e depender de outras pessoas para que elas nos digam como devemos nos comportar e pensar.
Precisamos saber quem somos e ser centrados em nós mesmos, vivendo de acordo com nossos próprios padrões, sem se render passivamente ao pensamento coletivo e mentalidade tribal, precisamos saber o que importa para nós, se não podemos perseguir valores que não são nossos objetivos e que não nutrem que nós somos.
Temos que refletir sobre os valores que nos foram ensinados, sobre aquelas suposições compartilhadas da família e sociedade, os papéis que nos foram designados e questionar se eles se encaixam na nossa própria percepção e entendimento ou se nos fazem mal ao melhor dentro de nós, a nossa “verdadeira natureza”.
Uma das penalidades de se viver inconscientemente é suportar uma vida não gratificante vivendo por padrões e valores de outras pessoas, não escolhidos pela consciência do próprio indivíduo. Entenda que pessoas proativas são guiadas por valores, cuidadosamente selecionados e interiorizados.
Nathaniel Branden, no seu livro “The six pillars of self esteem” diz que a essência da autoestima é confiar na sua própria mente e saber que você é merecedor/digno de felicidade.
O autor diz que a autoestima possui dois componentes inter-relacionados: um deles é o senso básico de confiança para enfrentar os desafios da vida: autoeficácia. O outro é você se sentir merecedor de felicidade ou seja, respeito próprio.
- Autoeficácia significa confiança no funcionamento da minha mente, em minha habilidade de pensar, entender, aprender, escolher, tomar decisões, confiança em minha habilidade em entender os fatos da realidade que são do meu interesse.
- Respeito próprio é ter segurança em meu valor próprio, ter uma atitude positiva em meu direito de viver e ser feliz, ter conforto em afirmar meus pensamentos, vontades e necessidades e ter um sentimento de que a alegria e a realização pessoal são meus direitos.
Basicamente, a experiência de autoeficácia gera um senso de controle na vida da pessoa, de que você está no comando de sua vida, em contraste em ser um espectador passivo e vitima dos eventos.
Já a experiência do autorrespeito possibilita um senso autonomia, independência, consideração mutua, em contraste com o indivíduo sucumbir ao coletivo e não saber quem ele é.
Temos sempre que estar nutrindo esses dois aspectos, de autoeficácia e autorrespeito – honrando nossa individualidade e nossa mente, criando nossa vida a partir dos nossos próprios termos.
Isso é justamente o contrário que a sociedade que que a gente faça; A sociedade quer apenas que você seja uma bateria da matrix, que você sucumba ao coletivo e reprima a sua individualidade, que você não saiba de sua força interior e que fique dependente “deles” para que te digam o que você deve fazer e como você deve viver a sua vida.
Nathaniel Branden diz também que o jeito mais efetivo de liberação, de você ser mais confiante e aumentar sua autoestima é aumentando o nível de consciencia: quanto mais a pessoa aumenta o volume de seus sinais internos, mais sinais externos tendem a diminuir em balanço. Isso significa aprender a escutar o corpo, escutar as emoções e aprender a pensar por si mesmo.
Se a autoestima é o julgamento de que eu sou apropriado a vida, a experiencia de competência e valor, se a autoestima é uma mente que confia nela mesma, ninguém pode gerar e sustentar isso exceto eu mesmo.
A fonte de autoestima é e, só pode, ser interna, no que fazemos e não no que os outros fazem. Quando nós a procuramos no externo, na ação e resposta dos outros, nós convidamos a tragédia
Entenda que a conformidade (aderência ao pensamento coletivo) não é a mesma coisa que a autoeficácia e popularidade/pertencimento não é o auto respeito. Um senso de pertencimento não é igual a confiar em sua própria mente e na sua confiança de lidar com os desafios básicos da vida.
Você tem que se tornar uma pessoa que pode ver as coisas com seu próprio par de olhos e fora do condicionamento social porque o condicionamento social …
- Faz com que você olhe para a superfície das coisas e não a profundidade (glamour, entretenimento, distrações)
- Faz você ficar viciado em estimulações e distrações sem fim.
- Torna você viciado em deixar outras pessoas pensarem/escolherem por você.
- Dá-lhe crenças que parecem tão reais porque tantas outras pessoas acreditam nelas que você não dá ouvidos ao seu próprio bom senso
Por isso a importância de você ter o seu próprio sistema, que inclui: seus valores bem definidos, sua definição de uma vida bem sucedida, as coisas que você quer dessa vida, etc. Se você não tiver essas coisas bem esclarecidas, as outras pessoas podem facilmente governar e influenciar a sua vida, fazendo com que você viva uma vida inautêntica.
Muitos de nós não estamos conscientes do que está nos governando – são tantas coisas que já nem sabemos quem realmente somos.
E é exatamente sobre isso que se trata o desenvolvimento pessoal: é sobre você acordar e perceber quem você verdadeiramente é (por trás dos seus pensamentos, impulsos biológicos e condicionamentos sociais). É sobre tomar consciência do que foi colocado em você (as influências que estão te governando) e sobre como você pode se mover em direção a uma vida autêntica.
Honre a sua individualidade, Rejeite a multidão
“São as pessoas que o cercam que fazem você se sentir indigno, desmerecedor, inútil, bom para nada. Essa é uma conspiração secreta da multidão contra o indivíduo. Talvez você não esteja consciente de que a multidão é inimiga do indivíduo.
A multidão não gosta dos indivíduos ela gosta de apenas pessoas falsas imitando umas ás outras Qualquer um que se destaque, por mérito próprio, declarando sua própria liberdade, fazendo suas próprias coisas sem nenhum medo das consequências, será condenado pela multidão.
A multidão não consegue suportar esses rebeldes porque sua própria presença é perigosa, pode se tornar um incêndio incontrolável. Muitos outros que estão sofrendo na escuridão podem começar a se revoltar, vendo que é possível viver a sua vida de acordo com sua própria luz, é possível ter seu próprio estilo, sua própria religiosidade, sua própria moralidade.
Você não tem que pertencer a nenhuma multidão, você não tem que se tornar um escravo espiritual. Se essa ideia se disseminar, haverá milhões de pessoas que não morreram completamente, em cujos seres ainda há uma centelha de vida, que podem explodir em rebelião contra as massas.
As massas são fáceis de controlar, por isso essas pessoas que estão no poder odeiam os indivíduos e isso tem acontecido em toda a história humana. Desde a infância por parte dos pais, dos professores, dos sacerdotes, dos vizinhos, de todas as direções a sociedade começa a invadir a liberdade do indivíduo.
Todo esse esforço visa a desviar você do seu próprio ser. Eles querem que você seja outra pessoa, não querem que você seja você mesmo. Por isso você tem essa sensação de desmerecimento. É natural, você nunca poderá ser outra pessoa.
Essa sensação de desmerecimento existe por imposição de exigências não naturais sobre você, feitas por todos os que o cercam. Ninguém gosta de você como você é, todos querem que você seja isso, que seja aquilo. É claro que se satisfazer as exigências deles, você será amado, respeitado, honrado, mas isso é perigoso e vai lhe custar muito caro, você terá que perder de si mesmo. Você se tornará apenas um hipócrita, e o que ganhará com isso?
Quaisquer coisas as quais você esteja apegado são apenas falsas ideias que os outros lhe deram. E a razão por que você está apegado a elas é que teme que sem elas você fique quase nu, que fique vazio e comece a se mover em um espaço desconhecido.“
Do livro “Viva a sua própria maneira” (OSHO)
A pessoa comum tende a se julgar pelos valores prevalecentes no seu ambiente social, transmitidos por membros familiares, líderes religiosos e políticos, professores, meios de comunicação e filmes. E, esses valores podem ou não ser racionais e, não necessariamente são as respostas adequadas para as necessidades do indivíduo.
A adolescência, por exemplo, é a época da autonomia emergente que se colide com pressão para se conformar – há uma pressão para absorver e se adaptar aos valores sociais (da família, comunidade e cultura). Porém, ao fazermos isso, nós desistimos e rebaixamos o nosso próprio julgamento e valor como individuo, ou seja, nos perdemos a capacidade de ver o mundo com nossos próprios olhos e caímos no conformismo – tribalismo.
Se nós queremos ter um senso genuíno de experienciar nosso poder e valor é preciso mais do que o conforto de “pertencer”. Se o que mais importa é pertencimento/popularidade/aceitação, então estar “conectado” se torna mais importante do que saber quem eu sou e de ser quem eu sou. O modelo tribalista diz que estar “conectado e pertencer” são as coisas mais importante.
A essência da mentalidade tribal é que ela vê o coletivo como o mais importante e denigre a importância do indivíduo. Ela tende a ignorar ou minimizar as diferenças entre uma pessoa e outra. No extremo ela vê o indivíduo como se não existisse exceto na rede de relacionamentos tribais; o individuo por si só não é nada.
O que eu quero apontar aqui é que a premissa tribal é intrinsicamente contra a autoestima. Sua premissa e orientação desempoderam o indivíduo. Sua mensagem implícita é: – “Você não vale, sozinho você não é nada, somente sendo parte de nós que você pode ser algo“.
Toda sociedade que é dominada por essa premissa tribal não valoriza a autoestima e é ativamente hostil. Em tal sociedade o individuo é condicionado a se segurar em uma baixa autoestima relativa ao grupo. A autoassertividade é suprimida. O auto-sacrifício e autodepreciação são valorizados.
Um exemplo da mentalidade tribal no livro de George Owell (1984), onde o poder autoritário esmaga a auto assertividade, individualismo e o amor romântico.
O foco aqui é observar o efeito que o autoritarismo e coletivismo pode ter na autoestima das pessoas. Em tais ambientes, viver conscientemente, com autorresponsabilidade e autoassertividade são coisas mal vista e não suportadas.
Se em alguma cultura as crianças são ensinadas a pensar das seguintes formas: “Não pense, não questione, apenas acredite; siga o que todos fazem, quem é você para colocar sua mente acima do líder político e religioso, não pense que você pertence a você mesmo” então considere quais são as consequências para a sua autoestima.
Um fato historicamente extraordinário sobre a criação dos Estados Unidos foi a sua consciência em relação a rejeição à premissa tribal. A declaração de independência proclamou uma doutrina revolucionária do indivíduo, direitos fundamentais e impôs que o governo existe para o indivíduo e não o indivíduo para o governo.
O Indivíduo é um fim em si mesmo, ele não é feito para ser um fim aos outros, não é feito para ser a propriedade de uma família, igreja, estado, sociedade.
Humanos são um fim em si mesmos e não meios para o fim dos outros. Um indivíduo não pertence nem a uma família, uma comunidade, uma igreja, um estado ou sociedade ou o mundo. O humano não é uma propriedade.
Abaixo separei alguns dos valores ruins que a sociedade nos ensina em contraste com valores muito mais empoderadores, que são pró-indivíduo.
Valores ruins que a sociedade nos ensina x Valores Empoderadores
- O que importa é aquilo que os outros pensam de você (condicionamento social) x O que importa é o que eu penso sobre mim mesmo (valor empoderador)
- O meu valor depende da comparação com os outros a minha volta e quanto mais dinheiro e posses materiais tiver, mais valor eu tenho (condicionamento social) x Meu valor depende do quanto eu estou orgulhoso das atitudes que venho tendo e do quanto de valor que estou agregando aos outros (valor empoderador)
- Você precisa de um parceiro para ser feliz e completo (condicionamento social) x Só posso ser feliz com outra pessoa se for independente e feliz comigo mesmo (valor empoderador)
- O que importa são os resultados (condicionamento social) x O que importa são as intenções por trás das minhas ações. de eu sempre fazer as coisas com a melhor das intenções, dando sempre o meu melhor e indo em direção daquilo que eu quero ser e ter (valor empoderador)
- O que importa é nunca falhar e nunca ser rejeitado (condicionamento social) x O que importa é eu ter tido a coragem de arriscar e ousar ir em direção ao que eu quero, achando o lado positivo das situações adversas e aprendendo as lições necessárias para o meu crescimento.
Como ter uma identidade forte e ser centrado em si mesmo
Como vimos, a maioria das pessoas no mundo caminha pela vida em um estado de transe, sonambulas, adormecidas, vivendo uma vida sem propósito e significado (apenas seguindo roteiros não originados a partir de suas próprias consciências). Elas não sabem quais são seus valores, quem são ou o que desejam da vida.
Para migrarmos do paradigma de dependência, onde ainda somos uma criança, dependente de autoridades e passivos perante a vida para o paradigma de independência, onde somos adultos, proativos e capazes de determinar sua própria vida, temos que saber 3 coisas:
- Quem nós somos: Isso significa você ser a sua própria fonte de validação, sem nenhuma necessidade de buscar a aprovação/validação dos outros para saber quem você é. Significa você não depender de forças externas para se sentir confiante e com valor próprio. Sua confiança vem de dentro e não depende dos outros.
- Quais são os nossos valores: Significa saber quais são as coisas que realmente importam para você, quais são as suas prioridades. Significa você escolher e viver de acordo com os seus próprios padrões. Significa você estar consciente dos valores que te movem e guiam, para que não seja guiado por valores adquiridos irracionalmente ou aceito passivamente dos outros. Entenda que uma das formas em que viver inconscientemente se manifesta, é justamente devido a cegueira aos valores que guiam suas ações e uma indiferença a essa questão.
- Onde estamos indo e o que queremos atingir nessa vida: Seu propósito, sua missão, seus objetivos e metas. Seguir o que realmente é autêntico para você!
Poucas pessoas sabem dessas 3 coisas básicas Geralmente procuramos e esperamos que a sociedade nos dê essas respostas, sempre estamos olhando para os outros para que eles nos digam o que devemos fazer com nossa vida.
A medida que você vive de acordo com seus valores, seu senso de identidade, integridade, controle e direção própria preencherá sua vida com paz e alegria. Você se definira pelo que é por dentro, não pela opinião ou comparações feitas pelos outros.
Dessa forma, é muito difícil você ficar reativo e inseguro, você só fica dessa forma quando não sabe quem você é, quando não sabe o que valoriza e para onde está indo.
Espectadorismo: O problema da passividade
Um outro grande obstáculo que mina o potencial das pessoas, de criarem a vida que desejam é o fenômeno do espectadorismo.
Estamos constantemente olhando outras pessoas terem a glória. Estamos vendo filmes, 6h por dia na TV, ficando horas e horas vendo a vida dos outros nas mídias sociais. É muito mais fácil ficar assistindo a vida de outras pessoas do que que tomar as ações necessárias para criarmos a vida que desejamos.
Portanto, desligue a TV, desligue a navegação na web, pare de perder tanto tempo em mídias sociais. Você quer apenas assistir outras pessoas terem a glória e criarem uma vida foda ou você quer SER essa pessoa?
Vivendo em reação
Falta de compreensão dos seguintes itens:
► 1. Quem você é.
► 2. Quais são as coisas que você valoriza.
► 3. Quais são as coisas pelas quais você é grato.
► 4. Como funcionam sua mente (pensamentos + emoções).
► 5. O que você realmente deseja da vida.
► 6. Entendimento sobre quais são as coisas que te dão energia vs coisas que te drenam.
Escreva sua constituição pessoal
Vou passar um exercício muito legal de se fazer que o autor Steven Covey recomenda no seu livro “Os 7 hábitos de pessoas altamente eficazes”
Basicamente ele diz que as pessoas proativas começam por expressar o que pretendem ser e fazer na vida (escrever seu próprio roteiro conscientemente). Para isso, podemos escrever uma missão pessoal, uma constituição pessoal.
Ele diz o seguinte:
“Essa missão não pode ser escrita de um dia para o outro. Ela exige introspecção profunda, análise cuidadosa, palavras refletidas e, com frequência, várias versões até chegar ao resultado final. Você pode levar várias semanas, até meses, antes de se sentir realmente satisfeito com o que fez, antes que se convença de ter chegado a uma versão completa e concisa de seus valores e rumos importantes.
Mesmo assim, você precisará revisar o texto periodicamente. Mas fundamentalmente, a missão torna-se sua constituição, a expressão sólida de sua visão de mundo e de seus valores. Ela e torna o critério pelo qual você passa a medir tudo em sua volta.
O processo de escrever é tão importante quanto o resultado. Escrever ou refazer uma missão modifica a pessoa, pois a leva a refletir sobre suas prioridades, com profundidade e atenção, bem como a sintonizar seu comportamento com suas crenças. A medida que você faz isso, outras pessoas começam a perceber que você não se abala com tudo o que acontece. Você tem um senso de missão em relação ao que está tentando fazer e fica animado com isso.“
Steven Covey – Os 7 hábitos de pessoas altamente eficazes
É legal você escrever quais são os seus principais valores do momento em que você se encontra na sua vida e colocá-los em uma escala de prioridades. Faça uma lista do seus principais valores (top 10 valores). Esclareça bem quais são as suas prioridades.
Como Mark Manson diz no seu livro “A sutil arte de ligar o f*da-se”:
“O segredo para uma vida melhor não é precisar de mais coisas, é se importar com menos, e apenas com o que é verdadeiro, imediato e importante.“
Isso que é viver uma vida autêntica! Guardar a preocupação para o que realmente importa para você e dizer o foda-se para o que é dispensável na vida.
Características importantes para se cultivar
- Você se identifica como um indivíduo que não pode ser categorizado e com uma identidade flexível e dinâmica, que pode evoluir a qualquer momento que quiser.
- Você sabe pelo que passou na vida e confia que tudo vai ficar bem não importa a situação que estiver passando.
- Seu valor e opinião sobre si mesmo é mais importante do que o valor e opinião que os outros tem de você. Além disso, você determina o seu próprio valor de acordo com um critério único e exclusivo seu.
- Você sabe que a sua “aceitação” em uma situação particular não é uma ameaça a seu bem estar.
- Você sabe quais são suas melhores qualidades e mesmo que as pessoas não as vejam ou reconheçam, você sabe que elas existem.
- Você sabe que oferece valor às pessoas e, se elas não perceberem, o problema é delas, não seu.
- Você acredita que sua vida, perspectiva e energia têm um valor inerente a outros, quer as as pessoas reconhecem isso ou não.
Crenças que aumentam sua autoestima e poder pessoal
- Eu tenho o direito de honrar minhas necessidades e vontades e de tratá-las como importantes.
- Eu não estou aqui na terra para viver de acordo com a expectativa de outras pessoas, minha vida pertence a mim, da mesma forma que outras pessoas não tem que viver de acordo com minhas expectativas.
- Eu não me considero como propriedade de outra pessoa e não vejo outras pessoas como minha propriedade.
- Se as pessoas me tratam com descortesia e com pouco respeito, isso é um reflexo deles, não meu.
- Se alguém que eu gosto não retribuir os sentimentos, pode ser doloroso ou desapontador, mas isso não reflete o meu senso de valor próprio.
- Nenhuma pessoa, ou grupo de pessoas tem o poder de determinar como eu devo pensar e me sentir comigo mesmo.
- Eu tenho o direito de fazer erros, essa é uma das formas na qual consigo aprender. Erros não são base para a autocondenação.
- Eu não sacrifico meu julgamento, não comprometo minhas convicções, fingindo que são diferentes para ganhar aprovação ou popularidade.
- Ninguém tem o direito de forçar ideais e valores que eu não aceito assim como eu não tenho direito de fazer isso com as outras pessoas.
Deixe um comentário