“Não estou neste mundo para viver de acordo com às suas expectativas e você não está neste mundo para viver de acordo com às minhas.“
Bruce Lee
Respeito ao seu próprio ser! Essa é a coisa mais importante, pois é a sua própria vida. Se você vive cumprindo as expectativas dos outros, colocando-os acima de você, você está cometendo suicídio e está menosprezando a sua própria vida!
Lembre-se sempre disso: Você não está aqui para satisfazer as expectativas de ninguém e ninguém está aqui para satisfazer suas expectativas.
Nunca torne-se uma vítima das expectativas dos outros e não faça qualquer um vítima das suas expectativas. Nunca interfira na vida de ninguém e não permita que ninguém interfira na sua vida. Isso que é respeitar o seu próprio ser!
Todos querem interferir na sua vida e querem que você cumpra suas expectativas. Seu pai, sua mãe, a esposa, marido, seus amigos. Então a sociedade, o padre, o político…
Todo mundo tem expectativas, o mundo inteiro espera que você faça isso e aquilo. Você é ensinado a se sacrificar, a se colocar em segundo lugar e a achar que o outro é mais importante do que você!
Ensinaram-nos a condenar a nós mesmos. O amor-próprio foi considerado como um pecado. Porém, não é! Ele é a base de todos os outros amores, e é somente através dele que o amor altruísta é possível.
Lembre-se que a mais importante amizade é a consigo mesmo!
Um homem que ama e respeita a si próprio respeita os outros também, porque ele sabe: “Assim como eu sou, os outros também são. Assim como gosto do amor, respeito, dignidade, os outros também gostam”.
Ele se torna consciente de que não somos diferentes: no que diz respeito ao essencial, nós somos um.
O homem que ama a si mesmo desfruta tanto do amor, se torna tão contente, que o amor começa a transbordar, começa a alcançar os outros. Se você vive o amor, você começa a compartilhá-lo.
Porém, o que geralmente ocorre é o contrário. As pessoas não amam a si próprias, sentem um tremendo vazio interno e procuram amenizar essa falta de amor próprio por meio de outras pessoas. Elas “usam” o outro para preencher a tristeza que sentem, para diminuir a carência interna que sentem.
Você agora acha que o outro é o “responsável” por sua felicidade, pois você próprio não consegue se amar. É por isso que a maioria dos relacionamentos não dão certo. Eles são firmados totalmente no apego, na possessividade, na insegurança, na carência.
São duas pessoas incompletas (metades) que procuram outra pessoa para as completarem. Isso não é o amor verdadeiro. O amor verdadeiro é aquele em que dois indivíduos completos, inteiros se relacionam.
Eles não dependem um do outro para serem felizes, pois reconhecem que o seu próprio ser já é completo por natureza e que não precisam de nada externo para a sua felicidade. Reconhecem que a felicidade surge do seu próprio interior, e que outras pessoas não podem dar isso para você.
Com isso, não há apego, ciúmes, inveja, pois essas são todas emoções provindas da carência interna, de achar que você não é o suficiente e que precisa de algo de fora para te completar, para você ser “finalmente salvo” de sua infelicidade. Você fica totalmente apegado e dependente daquela pessoa, fica com medo de perdê-la, pois ela é a sua salvação.
E é exatamente isso que a meditação proporciona! Ela faz você descobrir que o seu ser já é completo. A meditação não é outra coisa senão desfrutar de sua bela solitude e celebrar a si próprio.
Faz você ver que o outro não é absolutamente necessário; somos suficientes para nós mesmos.
O amor começa com você mesmo e só assim ele pode se espalhar. Ele vai se espalhando a sua própria maneira; você não precisa fazer nada para espalhá-lo. Meditação é reaprender a amar a si mesmo! Só assim você poderá se relacionar verdadeiramente com os outros!
Ame a si mesmo! Respeite o seu ser, essa á a base de tudo.
Algumas afirmações sobre esse tema:
- Eu tenho o direito de honrar minhas necessidades e vontades e de tratá-las como importantes.
- Eu não estou aqui na terra para viver de acordo com a expectativa de outras pessoas, minha vida pertence a mim, da mesma forma que outras pessoas não tem que viver de acordo com minhas expectativas.
- Eu não me considero como propriedade de outra pessoa e não vejo outras pessoas como minha propriedade.
- Nenhuma pessoa, ou grupo de pessoas tem o poder de determinar como eu devo pensar e me sentir comigo mesmo.
- Eu não sacrifico meu julgamento, não comprometo minhas convicções, fingindo que são diferentes para ganhar aprovação ou popularidade.
- Ninguém tem o direito de forçar ideais e valores que eu não aceito assim como eu não tenho direito de fazer isso com as outras pessoas.
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