“Começamos a ver o que faz Jesus Cristo ser tão diferente e especial. A maioria das religiões tentam achar caminhos para os seres humanos atingirem a Deus. O Cristianismo afirma que isso não pode ser feito, pois Deus, em sua misericórdia e generosidade, desceu até nós, homens e mulheres, na pessoa de Jesus Cristo. Em outras palavras, o Cristianismo não é uma religião, mas sim uma revelação e resgate e reconciliação com Deus por meio de Jesus Cristo.” – Michael Green
O que torna Jesus Cristo tão peculiar? Quem é Jesus? Apenas mais um líder religioso? Por que esse nome suscita tanto conflito? Por que esse nome incomoda tanto? Por que os nomes de Buda, Maomé, Confúcio e outros lideres religiosos não agridem tanto as pessoas como o nome de Jesus Cristo?
A razão é que esses outros nomes não declararam que eram Deus, e Jesus o fez. Isto é o que diferencia totalmente Jesus Cristo dos outros guias religiosos – nenhum outro afirmou ser o próprio Deus, só Jesus Cristo.
Todas as outras religiões são fundadas por alguém que clamou ter tido um insight sobre Deus. Mas, o Cristo não alegou ter recebido uma inspiração divina ou ter tido uma experiencia de iluminação espiritual que lhe revelou a verdade. Na verdade, Cristo diz ser o próprio Deus.
Os Cristão se distinguem pelo fato de acreditarem que a segunda pessoa da Divindade, Deus Filho, tornou-se homem e caminhou nesta terra para comunicar o amor e o perdão de Deus às suas criaturas.
As proclamações de Jesus o identificaram não como apenas mais um profeta e mestre, pois Ele fazia claras alusões a sua divindade, se apresentando como a única via de ligação que possibilita um relacionamento do homem com Deus, o único recurso para o perdão dos pecados e o único caminho para a salvação. Para muitos isso é muito exclusivista, e por isso muitos se afastam de Jesus Cristo, pois não suportam tais afirmações de exclusividades de Jesus Cristo.
Apesar de existiram milhares de religiões diferentes, podemos classificá-las de acordo com a visão que possuem sobre Deus:
- MONOTEÍSMO: Existe somente um Deus – Judaísmo, Cristianismo e Islamismo
- ANIMISMO: Coisas ou forças naturais possuem vida/alma – Religiões tribais e primitivas
- POLITEÍSMO: Existem muitos deuses (deidades) – Hinduísmo e Budismo
- PANTEÍSMO: (pan=tudo/teismo=Deus): Deus é tudo ou o mesmo que o Universo – Hinduísmo e Budismo
- ATEÍSMO: Não existem Deus nem Deuses – Algumas formas de Budismo.
Se todas as religiões possuem visões opostas de Deus, então elas não podem ser igualmente verdadeiras. Uma religião pode ser a verdade. Isso é o que a lei de não contradição nos diz – essa lei da lógica diz que afirmações opostas não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo e na mesma relação. Como poderia o ateismo e o monoteismo seram igualmente verdadeiros (pois são opostos). Como poderia a crença de que tudo é Deus (panteísmo) ser igualmente verdadeira com a crença de que só existe Um Deus único e soberano (como é o caso do monoteismo cristão?
O teísmo ensina que Deus é uma pessoa e que o universo foi planejado e criado por ele. E, atualmente, Deus o governa e sustenta. O teísmo cristão acrescenta uma nota à definição enunciada acima: “…e se manifestou em carne, na pessoa de Jesus de Nazaré.”
As pessoas podem dizer que Jesus foi apenas um bom professor de moral e nunca afirmou ser Deus. No entanto, Ele mostrou e provou, por meio de suas palavras e ações (milagres e a ressurreição) que Ele é verdadeiramente Deus.
A divindade de Jesus Cristo
“Qualquer pessoa que ler o Novo Testamento e não chegar à conclusão de que Jesus declarou sua divindade, deve ser tão cego quanto outro que estivesse na rua, num dia ensolarado, e dissesse não estar enxergando o sol.”
Jesus é Deus que escolheu limitar a si mesmo e compartilhar de nossa humanidade para mostrar a nós quem e como ele é, o quanto ele nos ama. Se você quer saber o que Deus é, dê uma conferida em Jesus Cristo.
Ninguém nunca viu Deus. Somente o Filho único, que é Deus e está ao lado do Pai, foi quem nos mostrou quem é Deus. João 1:18
Ele diz já ter existido antes de Abraão ter nascido: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.“
O Filho brilha com o brilho da glória de Deus e é a perfeita semelhança do próprio Deus. Ele sustenta o Universo com a sua palavra poderosa. E, depois de ter purificado os seres humanos dos seus pecados, sentou-se no céu, do lado direito de Deus, o Todo-Poderoso. Hebreus 1:2-3
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? João 14:6-9
Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Mateus 11:27
Ele é único pois compartilha da natureza de Deus e a provou com seus sinais, com seus milagres. Ninguém nunca havia feito as coisas que Jesus fez: ele curou os cegos, os surdos e até fez os mortos viverem. Realizou milagres na natureza, como multiplicar o pão e o vinho, andar na agua, etc. Além do seu nascimento virginal e sua ressurreição. Os milagres foram um fator importante que fizeram as pessoas crer em quem Jesus era.
Todos os primeiros Cristãos eram Judeus, eles tiveram que enfrentar muito ceticismo e resistência para acreditarem em Jesus. Eles foram convencidos pela vida que Jesus Cristo teve. Foram convencidos pelos seus ensinamentos.
A maioria dos seguidores de Jesus eram Judeus de profundas convicções religiosas, que acreditavam em Um Deus Verdadeiro (eram monoteístas extremos). Como que Jesus conseguiu converter tantas pessoas diante desse cenário? Até mesmo Paulo, com sua formação rabínica, teria uma menor probabilidade de considerar Jesus Cristo como Deus, mas ele o fez
As pessoas se convenceram de sua identidade devido ao cumprimento das profecias. O antigo testamento é cheio de profecias sobre o dia em que Deus pessoalmente interveria para salvar Seu povo. Não existem exemplos em nenhum outro lugar do mundo de profecias que foram feitas séculos antes e serem cumpridas por uma pessoa histórica.
O Jesus é único entre os líderes religiosos em sua declarações de trazer Deus ao mundo, em sua própria pessoa, confirmando-as com muitas evidências.
- Jesus Cristo aceitava receber adoração.
Jesus recebeu honrarias e adoração somente devidas a Deus. Em um confronto com Satanás, ele disse: “Está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto.”
Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou – João 5:23
Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus – Mateus 14.33
De repente, Jesus as encontrou e disse: “Salve!”. Elas se aproximaram dele, abraçaram‑lhe os pés e o adoraram – Mateus 28.9
E também temos, naturalmente, a confissão de Tome, mais conhecido como o “duvidoso”. Talvez ele fosse um desses estudantes de pós-graduação, pois declarou: “Não acreditarei enquanto não puser o dedo na cicatriz dos cravos.” Compreendo esta atitude de Tomé. O que ele dizia era: “Ora, não é todo dia que uma pessoa ressuscita de entre os mortos, ou se declara ser Deus encarnado. Preciso de maiores evidências.” Oito dias depois, após ele haver exposto suas dúvidas acerca de Jesus perante os outros discípulos, “estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. E logo disse a Tome: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega também a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo mas crente. Respondeu-lhe Tome: Senhor meu e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem aventurados os que não viram e creram.” (Jo 20.26-29.J Jesus aceitou a afirmação de Tome que se dirigiu a ele como Deus. Ele repreendeu o apóstolo por sua incredulidade, mas não por sua atitude de adoração
- Judeus que se converteram
Respondendo à pergunta de Cristo sobre quem era ele (Cristo), Pedro fez a seguinte declaração: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. E a reação de Jesus a esta confissão de Pedro não foi uma palavra de correção quanto à justeza de sua afirmação, mas antes um reconhecimento da veracidade dela e a fonte da revelação: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus.” (Mt 16.17.)
Enquanto Estêvão estava sendo apedrejado, “invocava e dizia: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito.” (At 7.59.)
O argumento que costumam fazer contra tais declarações é que elas não foram feitas pelo proprio Cristo e sim por terceiros, e que o povo daquela época (assim como da nossa) não o havia entendido adequadamente – Em outras palavras, Jesus não declarou ser Deus
Jesus não somente reivindicara uma igualdade com Deus, como seu Pai, mas também declarava que era um com o Pai. Durante a Festa da Dedicação, em Jerusalém, ele foi procurado por alguns líderes que lhe indagaram acerca de ser ele o Cristo. Jesus encerrou seu comentário dizendo: “Eu e o Pai somos um.” (Jo 10.30.) “Novamente pegaram os judeus em pedras para lhe atirar. Disse-lhes Jesus: “Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais? Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e, sim, por causa de blasfêmia, pois sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.” (Jo 10.31-33.)
O estudioso do grego. A. T. Robertson, explica que este “um” no grego, é neutro, e não masculino, e indica uma unidade, não de pessoa ou de propósito, mas, antes, de “essência ou natureza”
- Acusado de Blasfêmia
Os judeus só podiam entender as palavras de Jesus como uma enorme blasfêmia, e decidiram-se a tomar o julgamento dele em suas próprias mãos.
Jesus falou várias vezes de si mesmo como sendo um com Deus em essência e natureza. Ele afirmou com ousadia: “Se conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai” (Jo 8.19); “E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou” (Jo 12.45); “Quem me odeia, odeia também a meu Pai” (Jo 15.23); “A fim de que todos honrem o Filho, do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou” (Jo 5.23); etc
E aqueles que pensam que Jesus era somente uma pessoa que gozava de intimidade com Deus e que estava muito perto dele, meditem nessa declaração: “Se não honrais a mim como honrais ao Pai, desonrais a um e outro.”
“A fim de que todos honrem o Filho, do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou” (Jo 5.23)
Todas estas referências indicam com clareza que Jesus apresentava-se a si mesmo não como um mero homem; antes ele era igual a Deus.
Alguns dizem que o único evangelho que registrava palavras de Jesus em que ele afirmava ser Deus era o de João (o último a ser escrito). E que o Evangelho de Marcos (o primeiro a ser escrito) nunca disse uma só palavra sobre Jesus Cristo ser Deus. Porém, no mesmo livro de Marcos, Jesus declara sua autoridade para perdoar pecados (algo que só Deus pode fazer): “Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados.”. Os escribas perguntaram: “Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus?”
Lewis Sperry Chafer escreve que “ninguém na terra tem autoridade nem direito de perdoar pecados. Ninguém pode perdoar pecados senão aquele contra quem eles foram cometidos. Quando Cristo perdoou o pecado, como certamente ele o fez, não estava exercitando uma prerrogativa humana. E como ninguém, a não ser Deus, pode perdoar pecados, está conclusivamente demonstrado que Cristo é Deus, pois perdoou pecados
O paralítico pecara contra Deus, o Pai, e então Jesus, em sua própria autoridade, disse: “Teus pecados estão perdoados.” Realmente; podemos perdoar ofensas cometidas contra nós, mas de forma alguma ninguém pode perdoar pecados cometidos contra Deus, a não ser o próprio Deus. E foi isso que Jesus fez.
No evangelho de Marcos temos a seguinte passagem (julgamento de Jesus) que claramente aponta para sua divindade.
“Levantando-se o sumo sacerdote, no meio, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que estes depõem contra ti? Ele, porém, guardou silêncio, e nada respondeu. Tornou a interrogá-lo o sumo sacerdote, e lhe disse: És tu o Cristo, o Filho do Deus bendito? Jesus respondeu: Eu sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo com as nuvens do céu. Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes e disse: Que mais necessidade temos de testemunhas? Ouvistes a blasfêmia: que vos parece? E todos o julgaram réu de morte.” (Mc 14.60-64.)
Jesus respondeu à pergunta: “És tu o Cristo, o Filho do Deus bendito?” com as palavras: “Eu sou.” Uma análise do testemunho de Cristo mostra que ele se declarou ser: (1) o Filho do Deus bendito; (2) aquele que se sentaria à mão direita do Todo-poderoso, e (3) o Filho do homem que viria com as nuvens do céu. Cada uma destas afirmações é de conteúdo definidamente messiânico.
O Juiz Gaynor, o notável jurista de Nova York, em seu comentário acerca do julgamento de Cristo, toma a posição de que blasfêmia foi a única acusação feita contra ele, perante o Sinédrio. Ele diz: “Está claro, pelas narrativas dos Evangelhos, que o suposto crime pelo qual Jesus foi julgado e condenado foi blasfêmia: …ele estivera alegando possuir poder sobrenatural, o que, em um ser humano, era blasfêmia”
Na maioria dos casos, as pessoas são julgadas por atos que praticam, mas não foi o que aconteceu com Cristo. Jesus foi julgado por causa do que ele era.
Havia então duas alternativas possíveis: que suas declarações eram blasfemas, ou então que ele era Deus. Seus juízes enxergaram claramente a questão — e tal era a clareza, que o crucificaram
- Julgamento de Jesus
O julgamento de Jesus deve ser prova suficiente que demonstrará convincentemente que ele confessou sua divindade. Seus juízes dão testemunho disso. Além disso, no dia da sua crucificação seus inimigos reconheceram que ele se declarara ser Deus encarnado. “De igual modo os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam: Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! desça da cruz, e creremos nele. Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se de fato lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus.” (Mt 27.41-43.)
Jesus – Louco, Mentiroso ou Senhor?
As claras alegações que Jesus fez de que era Deus eliminam o popular argumento dos céticos que o consideram apenas como um homem bom e moralista, ou como um profeta que pronunciou muitas verdades profundas. Não podemos dizer que Jesus Cristo era apenas um grande professor de moral, um grande lider religioso, pois suas afirmações ousadas nunca pretenderam transmitir isso. Ou ele é o Senhor, ou ele é um mentiroso ou ele é louco.
O escritor C. S. Lewis, que era professor da Universidade de Cambridge e inicialmente um agnóstico, entendeu esta questão perfeitamente. Ele escreveu: “Quero aqui evitar que alguém expresse esta grande insensatez que certas pessoas tantas vezes repetem a respeito de Jesus: ‘Estou pronto a aceitar Jesus como um grande mestre moralista, mas não aceito sua alegação de que era Deus.’ Aí está uma coisa que não podemos dizer. Um homem que fosse apenas um homem, e dissesse; as coisas que Jesus disse, não poderia ser um grande mostre moralista. Ou era um louco — e portanto se acha no mesmo plano daquele que se afirma ser um ovo cozido — ou então era um demônio do inferno. Cada um tem que fazer sua escolha. Ou este homem era, e é o Filho de Deus, ou então era louco, ou coisa pior.”
E depois, Lewis acrescenta: “Você pode silenciá-lo, julgando-o tolo; pode cuspir nele e matá-lo, julgando-o um demônio; ou então, cair a seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não me venha com tolices condescendentes, afirmando ser ele um grande mestre humanista. Ele não nos deixou esta alternativa. Não era sua intenção fazê-lo.
Além disso, não tem como separar os ensinamentos de Jesus Cristo de sua pessoa, pois são inseparáveis um do outro. Nas palavras de Kenneth Scott Latourette, professor de História do Cristianismo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos: “Não são os ensinamentos de Jesus que o tornam tão notável, embora eles sejam suficientes para dar-lhe proeminência. É uma combinação dos ensinamentos dele com sua pessoa. Os dois elementos não podem ser dissociados.” E depois conclui: “Deve estar claro, para qualquer leitor atento dos registros do Evangelho, que Jesus considerava sua mensagem como impossível de ser destacada de si mesmo. Ele foi um grande mestre, mas não apenas isto. Seus ensinos acerca do Reino de Deus, da conduta humana, e acerca de Deus, eram muito importantes, mas não poderiam ser divorciados dele sem que, segundo sua opinião, fossem distorcidos“
A fé em Cristo não é uma fé numa série de ensinamentos dados por um instrutor e sim numa pessoa real e viva, o Deus vivo. Se você tirar a figura do Buda do Budismo, ainda sobrariam seus ensinamentos. Se você tirar o Maomé do Islã, você ainda teria o corpo de seus ensinamentos intactos. Mas se você tirar Jesus Cristo do Cristianismo, tudo cairia por terra abaixo.
O historiador Phillip Schaff diz: “Este testemunho, se não for verdadeiro, é a mais absoluta loucura ou blasfêmia. Mas esta hipótese não subsiste um instante sequer, num confronto com a pureza moral e a dignidade de Jesus, reveladas em cada palavra e obra sua, e reconhecidas pelo consenso universal. A hipótese de um ‘auto-engano’ numa questão tão momentosa, tendo um intelecto, sob todos os aspectos, tão lúcido e sadio, está igualmente fora de cogitação. Como poderia ser um visionário ou louco, um homem que nunca perdeu o equilíbrio mental, que sobrepujou tranqüilamente todas as dificuldades e perseguições, como um sol brilhando acima das nuvens, que sempre dava as respostas mais sábias às perguntas mais ardilosas, que calma e deliberadamente predisse sua morte na cruz. sua ressurreição ao terceiro dia. o derramamento do Espírito Santo, a fundação de sua Igreja, a destruição de Jerusalém — predições estas que se cumpriram literalmente? Um caráter tão original, completo, tão uniformemente consistente e perfeito, tão humano, e ao mesmo tão superior a todas as grandezas humanas, não pode ser fraude nem ficção.“
“Como é que — em nome da lógica, do bom senso e da experiência — poderia um impostor, — que é um enganador, egoísta e depravado — haver criado e mantido com grande consistência, do começo ao fim, o caráter mais puro e mais nobre conhecido na História, com o mais perfeito aspecto de verdade e realidade? Como poderia ele ter concebido e executado, com todo sucesso, um plano de inigualável beneficência, grandeza moral e sublimidade, e ainda sacrificado sua vida por ele, em face dos inúmeros preconceitos de seu povo e sua época?
Uma pessoa que vivia como Jesus viveu, ensinava o que ele ensinou, e morreu como ele morreu, não poderia ter sido um mentiroso. Que outras alternativas há?
Afinal, é possível uma pessoa ser sincera e estar errada. Devemos lembrar-nos de que para um homem acreditar que ele é Deus, principalmente vivendo numa cultura tão acentuadamente monoteística como a dele, e ainda dizer aos outros que seu destino eterno dependia de uma crença nele, é preciso mais que um simples lampejo de fantasia; é preciso ter os pensamentos de um louco no sentido mais completo da palavra. Será que Jesus era tal pessoa?
Entretanto, em Jesus não enxergamos nenhuma anormalidade nem os desequilíbrios que geralmente acompanham tais casos de insanidade. A luz de outros conhecimentos que possuímos acerca de Jesus, é difícil imaginar que ele era um perturbado mental. Ali estava um homem que formulou
alguns dos mais profundos pensamentos já registrados neste mundo
Clark H. Pinnock pergunta: “Estaria ele enganado acerca de sua grandeza? Seria ele um paranóico, um impostor inconsciente, um esquizofrênico? A sutileza e a profundidade de seus ensinos defendem antes a hipótese de uma total clareza de mente. Oxalá pudéssemos ser tão sãos quanto ele!”
O psiquiatra J. T. Fisher afirma: “Se fôssemos fazer uma soma total de toda a matéria de cunho oficial que já foi escrita pelos mais renomados psicólogos e psiquiatras a respeito da questão da higiene mental — se fôssemos reunir tudo, passando-a por um crivo e retirando o excesso de palavreado — e se retirássemos desse material toda a ‘carne’, deixando de lado a salsinha, e se pudéssemos expressar concisamente estas porções de conhecimento científico puro, na linguagem dos mais eminentes poetas
vivos, teríamos um resumo, embora incompleto e desajeitado, do Sermão do Monte. E se comparados um e outro, o primeiro perderia bastante. Pois, há quase dois mil anos, o mundo cristão tem segurado em suas mãos a solução para suas inquietações e improdutividades. Aqui… encontramos a receita para o sucesso humano com otimismo, mente sadia e contentamento.
E Phillip Schaff argumenta: “Será que tal intelecto — sempre claro como o cristal, revigorante como o ar da montanha, agudo e penetrante como uma espada, totalmente sadio e vigoroso, sempre pronto, e sempre no perfeito controle de si mesmo — seria ele passível de cometer um engano tão radical e dos mais sérios com relação ao seu próprio caráter e missão? Que pensamento terrível!
Veja as declarações que Jesus faz acerca de si mesmo. Ele está dizendo a verdade ou mentindo a respeito de quem ele era? Qual delas é a mais provavel?
Nós geralmente acreditamos que se algo é verdadeiro, todas as pessoas deveriam acreditar naquilo. Mas isso não é o caso. O Cristianismo é desafiador, de ele for verdadeiro, nosso mundo inteiro viraria de cabeça para baixo. A razão pela qual as pessoas rejeitam o Cristianismo é porque ele é ameaçador, pois Jesus revela coisas sobre Deus que quebrariam as ilusões do mundo.
Por que as pessoas rejeitam Jesus Cristo?
Muitas pessoas rejeitam Cristo não tanto pela falta de entendimento intelectual e sim por dilemas morais – isso porque aceitar seguir a Cristo implica uma mudança e transformação na forma como você vive a sua vida e isso gera resistência em muitas pessoas.
As evidências, claramente, pendem em favor de Jesus como Senhor. Todavia, algumas pessoas rejeitam estas evidências claras por causa de implicações morais envolvidas na questão. Não desejam encarar as responsabilidades ou implicações decorrentes do ato de chamá-lo Senhor.
E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus – João 3:19-21
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