Temos uma visão deturpada de Jesus Cristo. A cultura e a igreja moderna representaram erroneamente Jesus como uma divindade delicada.
Neste Livro de Dale Partridge chamado “The manliness of Christ”, o autor fala sobre o impacto que o feminismo exerceu nas igrejas, de que muitos de nós adotamos uma perspectiva feminina quando lemos a Bíblia, percebendo Jesus Cristo como um ser gentil, dócil, inofensivo e fofo, formando uma imagem feminina de Jesus Cristo.
O autor enfatiza que essa visão feminina de Jesus Cristo omite as partes da Escritura que revela sua agressividade, coragem e disposição ao sacrifício. Não podemos esquecer das ações de Jesus no Novo Testamento quando Ele trançava um chicote e expulsava as pessoas do templo ou quando ele chama os fariseus de filhos do inferno.
Neste livro, o autor nos relembra da masculinidade de Cristo como o cordeiro sacrificial e como um leão conquistador. E ele também comenta sobre o pecado da efeminação (um estilo de vida baseado na fraqueza, luxuria e conforto que afeta muitos dos homens de hoje) e como Jesus Cristo o rejeitou e condenou.
A visão de Dale é certeira: Jesus realmente encarna a epítome da masculinidade – a força sob controle. Jesus não era fraco, ele é o exemplo perfeito de poder e autocontrole.
Esta na hora de nos livrarmos dessa imagem de Jesus como um cara de cabelo cumprido, feminino e que realiza atos de bondade.
As Marcas da Coragem
“Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes. Façam tudo com amor.“
1 Coríntios 16:13-14
Combine esse texto com as várias outras passagens que falam sobre provisão, batalha, sacrifício e honra. Isso que Deus colocou no sangue do homem.
Abraão, Davi, os Profetas, os doze apóstolos e muitos outros são exemplos de coragem. A Bíblia está repleta de exemplos da força masculina, coragem e responsabilidade, fortaleza.
De todas as afirmações sobre a masculinidade pura na história humana, não existe nenhuma mais corajosa do que nas palavras de Jesus em Mateus 20:18, quando ele diz:
“Estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da lei. Eles o condenarão à morte.”
Foram essas palavras que marcaram a transição do ministério de Jesus Cristo para sua paixão, morte e ressurreição. “Estamos subindo para Jerusalém” na verdade significa “Eu irei morrer por você, sofrer a ira de Deus por você e ser separado do meu Pai por você” – Ele estava marchando para a “hora” que o aguardava.
“Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora“
João 12:27
“E disse-lhes: “Foi isso que eu lhes falei enquanto ainda estava com vocês: Era necessário que se cumprisse tudo o que a meu respeito estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.“
Lucas 24:44
Essas palavras, sem dúvida, compõem a maior e mais destemida declaração feita na história do mundo. Porém, muitos de nós não nos atentamos nessa frase de Jesus. Por que isso aconteceu? Devido a feminização de Jesus, o ódio cultural a masculinidade, fomos condicionados a não reconhecer a masculinidade potente e a coragem de Cristo.
Precisamos concordar que a narrativa do Cristianismo não é predominantemente feminina. Ela inclui as mulheres, ama as mulheres, eleva as mulheres, honra as mulheres, protege as mulheres. Mas em relação aos profetas, apóstolos, ao Messias, os relatos do Evangelho são predominantemente masculinos. A Bíblia é cheia de homens de fé, fortes, corajosos. O que ela não contém é uma coleção de homens afeminados.
Precisamos reconhecer a diferença entre o verdadeiro Cristianismo Bíblico, que é intenso e custoso ao Cristianismo ameno, não custoso que é divulgado atualmente.
A Divindade Delicada
Tanto a cultura quanto a igreja moderna fizeram um excelente trabalho em representar incorretamente Jesus Cristo. A ascensão do feminismo, o movimento desconstrucionista e a igreja progressista distorceram a imagem de Jesus Cristo, fazendo-o parecer um ser delicado e suave.
Nossa cultura moderna odeia a masculinidade. A musica da artista da Ariana Grande chamada “God is a woman” é um exemplo dessa aversão ao masculino.
A Igreja oferece um Cristo que as pessoas querem, não o Cristo que Deus nos enviou. Infelizmente, na nossa geração atual, fizemos um Jesus a partir de nossa própria imagem. O que nos sobrou é uma Cristologia na qual Jesus é retratado como um capacho divino que se submete passivamente a cruz e implora as pessoas que o aceitem como Salvador.
- A verdade é que Cristo não é passivo, mas ATIVO. Ele não é aflito e fraco, mas dominante. Ele não é súdito, ele é REI. Ele não está implorando as pessoas a acreditarem nele, ele está soberanamente e misericordiosamente salvando aqueles que são Seus e deixando o resto para o julgamento eterno.
A igreja moderna não vê esse lado de Jesus pois a maioria dos Cristãos definem Cristo de acordo com o que ouviram dos outros e não pelo que leram. Nós não podemos conhecer o nosso salvador permitindo que outras pessoas nos digam sobre quem ele é. Precisamos, em algum ponto, nos comprometer a abrir nossas Bíblias e permitir que as Escrituras nos revelem que ele verdadeiramente é.
A masculinidade de Cristo
Jesus foi um homem, concebido por uma virgem, nascido com sexo masculino, um garoto com muita sabedoria. Totalmente Divino: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”
“O menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.“
Lucas 2:40
Ele não estava interessado em conhecer seu lado feminino e nem era um chauvinista dominador. Jesus é a epítome da masculinidade, um homem forte na missão, ousado, obediente até a morte, destemido em sua proclamação da verdade, sacrificial em seus atos de amor e resolvido a fazer a vontade de seu pai. Jesus tinha foça, autoridade e controle de uma maneira que o marcava como viril e robusto.
Os homens precisam aprender sobre a masculinidade com Jesus Cristo. O que os homens fazem? Eles protegem e são provedores. Quem é o homem perfeito? Jesus Cristo, ele é o perfeito protetor e provedor. Ele nos prove salvação as custas de sua própria vida e na forma como ele protege sua igreja dos ataques do inimigo e do pecado.
Porém, isso é apenas a ponta do iceberg da masculinidade de Cristo, pois sua masculinidade é demonstrada dessas cinco formas:
1- Sua ousadia/coragem
Jesus foi o homem mais ousado/corajoso que já viveu. O oposto de ousadia é ambiguidade, a hesitação. Muitos cristãos nos dias de hoje usam linguagem fofa/difusa para comunicar posições claras da Escritura.
Temos um pudor incorreto, uma tendência ao politicamente correto e apreensão/timidez para comunicar a mensagem do Evangelho. Jesus Cristo não fazia isso – de frente para multidões, ele dizia com autoridade:
“Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo. E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo.” “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo”
Lucas 14:26-27,33
Jonathan Edwards em seu trabalho “Religious Affections” disse uma vez: “A ousadia permite que os cristãos abandonem tudo em vez de Cristo e prefiram ofender a todos menos ofendê-Lo.”
Ou seja, no centro da ousadia de Cristo está o comprometimento de agradar a Deus não importa qual seja o custo. Ele estava disposto a dizer a Verdade de Deus não se importando com as consequências
A cultura pode argumentar: “Ah, mas a ousadia não depende do gênero!”. É verdade que todas as pessoas podem exibir ousadia. Porém, na Bíblia, a característica da ousadia repousa nos ombros do Homem. Na verdade, as Escrituras até mesmo instruem a qualidade oposta para a mulher:
“A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e jóias de ouro ou roupas finas. Pelo contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranqüilo, o que é de grande valor para Deus”
1 Pedro 3:4
A ousadia bíblica implica estar na frente pela Vontade de Deus. – disposição para encontrar o perigo. Essa foi a característica do ministério de Jesus Cristo. Ele não tinha medo de provocar e desafiar o status quo e confrontar o mal.
Seu destemor vinha de seu comprometimento inabalável de obedecer a Vontade de Deus. Como homens Cristãos, somos chamados a imitá-lo, principalmente ao divulgarmos o evangelho e falarmos sobre o estado caótico do tempo em que vivemos. Como o Apóstolo Paulo diz: “Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo“
2- Seu destemor
O destemor é a âncora da ousadia. Ambas não podem operar sem a outra. Sinclair Ferguson uma vez disse: “O medo do Senhor tende a levar embora todos os outros medos. Esse é o segredo da coragem Cristã”
Os Salmos 19:9 dizem que “O temor do senhor é limpo” – ou seja, o temor a Deus é baseado no amor e não em sua ira. É um medo reverencial. Cristo não estava com medo de seu Pai, ele reverenciou seu Pai.
“Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão.“
Hebreus 5:7
O medo do homem no entanto é um produto do pecado. “No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.” –
Devido a divindade de Cristo e Sua completa união com Deus e Seu Amor, ele não era afetado pelo medo.
- Ele era conhecido por comentários e respostas inabaláveis e intensas a homens ímpios. Além disso, Cristo enfrentou sem medo o próprio diabo, expulsou demonios, condenou líderes religiosos e enfrentou os horrores da Cruz. Cristo não era tímido, ele era completamente sem medo, uma característica da masculinidade.
“Quem teme ao homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro.“
Provérbios 29:25
Nesse verso, Salomão nos mostra as consequências de darmos muita importância em opiniões humanas, uma qualidade que nunca foi vista no ministério de Cristo. Embora esse ensinamento se aplique a todos os indivíduos, ele carrega uma importância significativa aos homens.
Como homens, somos chamados a incorporar as palavras de Paulo em Romanos 8:31: “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?“ – “Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo.” 1 João 4:4
Através da redenção que obtivemos de Cristo, somos libertados do medo. Precisamos de mais homens sem medo, que temem mais ao senhor do que a qualquer outra coisa.
3- Sua intensidade
O autor começa esse capítulo contando a história de um homem cristão que foi em uma loja de drag queens que estava doutrinando crianças com perversidades. O homem foi intenso – ele caminhou dentro da loja e começou a divulgar o evangelho, falando sobre arrependimento e a fé em Jesus Cristo.
Apesar de ele ser firme, alto e intenso, ele não usou de linguagens ofensivas, ameaças e não infligiu qualquer dano físico a ninguém. Muitas pessoas comentaram dizendo que essa não era a maneira certa de ganhar as pessoas a Jesus Cristo, ou que tal atitude não representava Jesus Cristo.
Basicamente as pessoas estava dizendo que a raiva desse homem contra o pecado e sua paixão pela justiça e retidão não representavam a Cristo. Como a intensidade desse homem pode ser similar ao Jesus gentil, doce e misericordioso que vemos nas escrituras?
Por muitas décadas, o emocionalismo adentrou dentro da igreja, fazendo Cristãos de mente fraca prisioneiros. Eles não acreditam que o amor de Cristo seja visto no ódio contra o mal. Eles estão inconscientes do provérbio 8:13 que diz: “Quem teme o SENHOR odeia o mal; portanto, odeio o orgulho e a arrogância, a corrupção e as palavras perversas. “
- Fomos convencidos de que amar os inimigos significa não ter inimigos e isso resultou a igreja ser apática, excessivamente tolerante com o mal desenfreado.
A pergunta é: Como Jesus Cristo respondeu a pessoas más, que ensinavam falsas doutrinas, que eram enganadores e abusadores? Ele disse gentilmente: “Me desculpe, o que você está fazendo é incorreto” ou “Você está consciente de que está pecando?” Não!
Em vez disso, ele afirmou intensamente, agressivamente e utilizou de uma linguagem cortante para envergonhar e até condenar publicamente aqueles que se posicionavam contra Deus.
Ele os chama (olhando para seus rostos) de hipócritas e mentirosos: “Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês fecham o Reino dos céus diante dos homens! Vocês mesmos não entram, nem deixam entrar aqueles que gostariam de fazê-lo.” “Vocês nunca conheceram a Deus, mas eu o conheço. Se eu disser que não o conheço, serei mentiroso como vocês; mas eu o conheço e obedeço ao que ele manda.“
Ele os chama de víboras, filhos de Satanás e do inferno:
“Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?”
Mateus 23:33
“Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira.“
João 8:44
“Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês atravessam os mares e viajam por todas as terras a fim de procurar converter uma pessoa para a sua religião. E, quando conseguem, tornam essa pessoa duas vezes mais merecedora do inferno do que vocês mesmos.“
Mateus 23:15
Ele os chama de uma geração perversa e adultera, sepulcros imundos, guias cegos:
“Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas.“
Mateus 16:4
“Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície.”
Mateus 23:27,28
“Deixai-os; são cegos condutores de cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.”
Mateus 15:14
Como podemos ver, existe um outro lado do Jesus compassivo – um Salvador intenso, irado e até mesmo satirico. O ódio que Jesus tem pelo mal vai mais além do que essas palavras fortes, como vemos em João 2:13-17, em que Jesus é preenchido por ira pelos blasfemos do templo.
“Quando já se aproximava a Páscoa judaica, Jesus subiu a Jerusalém. No pátio do templo, encontrou alguns vendendo bois, ovelhas e pombas, e outros sentados diante de mesas, trocando dinheiro. Então, ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois. Espalhou as moedas dos cambistas, virou as suas mesas e disse aos que vendiam pombas: ― Tirem estas coisas daqui! Parem de fazer da casa do meu Pai um mercado! Os seus discípulos lembraram‑se do que está escrito: “O zelo pela tua casa me consumirᔓ
Jesus, embora gentil e bondoso as suas ovelhas, era furioso para com aqueles que perpetuavam o mal, falsas religiões e com os enganadores. O pastor deve ter duas vozes: uma para recolher as ovelhas e outra para afastar os lobos e ladrões. Jesus podia fazer ambos.
Então, se relembrando da história do começo desse capítulo do homem que interrompeu e condenou o que estava acontecendo naquela loja de Drag-Queens, vemos que sua condenação moral e proclamação do evangelho estava de acordo com o caráter de Cristo (diferente dos muitos cristãos homens que ficam em silencio sem se pronunciar e condenar o mal).
- O que os homens devem aprender com Jesus é o seguinte: em um mundo onde o mal prosperou pelo silêncio da igreja, precisamos nos manter ousados, verdadeiros e condenar o mal. Precisamos estar dispostos a abrir nossas bocas contra aqueles que sustentam e preservam o mal cultural contra a falsa religião, aborto, homossexualidade, movimento trans, feminismo e pornografia. O mal precisa saber que existe uma parede de justiça e retidão que ele não ira ultrapassar.
Jesus Cristo disse: “E também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” – Mateus 16:17
Através de Cristo, podemos condenar o mal e nos manter alinhados com a Verdade, podemos ter raiva sem pecado e compaixão sem tolerância com o mal. Podemos, como homens cristãos, ser intensos, através do poder de Cristo.
4- Seu amor sacrificial
Na cultura atual, o amor tem mais falsificações do que o dinheiro. Nossa cultura atual está repleta de bordões piedosos como “amor é amor“, “O amor vence” ou “Ame a si mesmo“, que tentam apresentar uma visão de amor que seja totalmente aceitável, tolerante e libertadora.
A verdade é que o amor tem uma definição, como descrito em 1 Coríntios 13:4-8:
“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura os próprios interesses, não se ira, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece, mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento será deixado para trás“
Resumindo: o amor não é baseado em sentimentos superficiais, mas em um compromisso sacrificial e não podemos trocar o verdadeiro amor por esses substitutos fraudulentos de nossa sociedade atual.
Jesus Cristo em João 10:11 diz: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.”
No núcleo do amor, nós vemos o sacrifício e no núcleo do sacrifício nos vemos a masculinidade. Em Efésios 5:25 o Paulo instrui “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela”.
Não existem passagens nas escrituras que dizem que as mulheres devam se sacrificar pelos seus homens. É claro que existe esse principio geral de amor sacrificial que pode ser aplicado a todos. Mas homens, como o Cristo, são chamados a sacrificar a si mesmo por suas mulheres, especialmente suas esposas. Isso não significa, porém, que o homem deva sacrificar seu dever de liderar para permitir que sua esposa assuma o comando.
“Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente“
1 Timóteo 5:8
“O verdadeiro soldado luta não porque ele odeio o que está na sua frente, mas porque ele ama o que está atrás dele”
G.K Chesterton
Isso é Cristo! Jesus veio para lutar e sacrificar a si mesmo, para aqueles que são dele. Ele não se sacrificou para todos, só para sua noiva, a igreja, para as ovelhas.
“Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas.“
João 10:11-15
Mateus 1:21 diz: “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.”
Jesus Cristo veio para sacrificar a si mesmo por seu povo, esse é o exemplo do amor sacrificial do masculino. Não há exemplo maior do que esse e os homens devem aprender com ele.
5- Sua determinação
Determinação significa decidir firmemente sobre um curso de ação.
“Eles estavam subindo para Jerusalém, e Jesus ia à frente. Os discípulos estavam admirados, enquanto os que o seguiam estavam com medo. Novamente ele chamou à parte os Doze e lhes disse o que haveria de lhe acontecer: “Estamos subindo para Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos gentios, que zombarão dele, cuspirão nele, o açoitarão e o matarão. Três dias depois ele ressuscitará”.“
Mateus 10:32-34
Repare nas palavras “Jesus ia a frente” – Essa frase demonstra a determinação masculina de Jesus Cristo. Cristo sabia exatamente o que iria ocorrer a ele- ele sabia que seria ridicularizado, humilhado, torturado e morto. Ele sabia que ele iria enfrentar a ira de Deus pelos pecados cometidos por outras pessoas. Ele sabia da dor e do desespero de sentir o peso do pecado do mundo.
E aonde estava Jesus? “Jesus ia a frente de todos!“ Ele não estava intimidado, ele estava determinado a completar sua missão, de salvar as pessoas de seus pecados.
A determinação, assim como as outras qualidades que discutimos, não é limitada ao reino masculino. Porém, os pontos altos das histórias heroicas geralmente são caracterizados pela determinação de um homem, que persevera mesmo diante de dificuldades, traumas e adversidades.
Elizabeth Hoisington, uma das primeiras mulheres a obter o status de general da brigada do exercíto dos EUA disse: “Eu não duvido que no exercíto existem mulheres que podem suportar e enfrentar batalhas, resistir durante três dias ou três semanas em condições precárias e atirar que nem os homens atiram. Mas em toda a minha vida, eu nunca conheci dez mulheres que poderiam aguentar três meses em condições reais de combate em uma unidade do exército. As mulheres não podem igualar os homens em agressividade, resistência física, determinação e força muscular em situações de longo prazo.”
Uma pessoa intelectual não pode negar a ciência que demonstra a vantagem biológica que a testosterona oferece em momentos de vida/morte. O aumento pós puberdade nos níveis de testosterona circulante masculino são de cerca de 15-30X vezes maior e isso promove vantagens físicas/esportivas ao criar ossos mais fortes, maior massa muscular e força e maior circulação de hemoglobina, assim como diferenças psicológicas.
Portanto é importante reconhecer que a determinação de Cristo em seu ministério e paixão foi possibilitada por Sua forma física. Em um nível fisiológico, Deus escolheu mandar seu Filho Jesus Cristo ao mundo, na forma de um homem, equipado com um corpo masculino capaz de suportar condições adversas, demonstrando coragem, ousadia e tendo o aparato psicológico/emocional para suportar os insultos, violências e humilhações. Deus propositalmente o dotou com as qualidades masculinas necessárias para ele realizar sua missão como o Messias.
O pecado da Afeminação
A cultura de hoje celebra a efeminação entre os homens. Mais e mais homens estão adotando uma aparência efeminada, apresentando um exterior e interior femininos. Esse movimento é uma doença e ataca a base da masculinidade e a intenção de Deus para com a masculinidade.
Muitos pensam que a efeminação é uma questão da natureza de uma pessoa. Que é uma disposição não ensinada e que não devemos procurar reformar suas características. Isso é claro é construído sobre a ideia de que a efeminação é uma característica moralmente neutra entre os homens, mas não é.
“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os fornicadores, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, Nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.” – 1 Corintios 6:9-10
A palavra efeminado significa (no grego malakos) suave, mole, frouxo. No grego não tem uma relação fonética com a feminilidade. No contexto de 1 Corintios 6:9 “Malakoi” se refere a um homem que é moralmente fraco e que possui uma vontade falha (que é mais comum nas mulheres – “E Adão não foi enganado, mas sim a mulher, que, tendo sido enganada, tornou-se transgressora.” / “O que receio e quero evitar é que, como Eva foi enganada pela astúcia da serpente, assim a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sincera e pura devoção que vocês têm por Cristo.”
Malakoi se refere a uma má função no homem que faz com que ele se retire de buscar o bem e, em vez disso, busque o prazer. Ser afeminado é você adotar características que não são masculinas. Uma mulher não pode ser efeminada, somente um homem pode. Uma mulher que age como uma mulher é feminina (e certo) mas um homem que age como uma mulher é “feminino “efeminado” e é errado.
- No primeiro século, esse termo era entendido como homens que evitavam o trabalho e a batalha e preferiam a luxuria e o conforto, aqueles que eram delicados e inapropriadamente ternos. Ele não era como aqueles homens que, como Cristo, eram intensos, ousados, controlados, determinados em face da dor e adversidade.
O Problema da Luxúria e da Delicadeza
A luxúria e a delicadeza possuem uma profunda conexão. No contexto Bíblico, a luxúria é definida como a indulgência excessiva de desejos específicos e a utilização improdutiva de recursos valiosos. Por exemplo, indivíduos que possuem vários itens preciosos e valiosos e que não os utilizam para ajudar os outros.
Um homem inebriado em um estilo de vida luxuoso, muitas das vezes perde o seu compasso moral em busca do prazer. Quanto mais o luxo é buscado, maior será a delicadeza pessoal.
Aristóteles, que viveu três séculos antes de Cristo, fala sobre a relação entre delicadeza e luxuria:
“A evitação deliberada da dor é antes uma espécie de suavidade; a busca deliberada do prazer é a extravagância em sentido estrito. A vitória é mais gloriosa do que a meta evitação da derrota. Aquele que é deficiente em resistência as dores que a maioria dos homens suporta com sucesso é suave ou luxuoso (pois o luxo é uma espécie de suavidade) – tal homem deixa seu manto rastejar no chão para escapar do cansaço e do incômodo de erguê-lo, ou finge doença, não vendo que falsificar miséria é ser miserável.”
A delicadeza e a busca por prazer é vista como uma falta da virtude da fortaleza da masculinidade. Os verdadeiros homens enfrentam a dor como uma forma de construir resistência/resiliência. Eles não evitam desafios ou abdicam de suas responsabilidades, não importando as dificuldades que forem enfrentar.
“Fortaleza é uma das 4 virtudes cardeais do cristianismo e, segunda a doutrina cristã, ela “assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem, chegando até à capacidade do eventual sacrifício da própria vida por uma causa justa”.
Wikipédia
John Chrysostom também fala sobre essa dimensão da “efeminação”, comentando sobre Romanos 13:14 que diz: “Pelo contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne.”
“Para obter uma melhor compreensão do que significa fazer provisões para satisfazer as concupiscências da carne e evitar tal provisão, considere aqueles que são dados a beber excessivamente, indulgentes com a comida, obcecados por trajes de moda, afeminados no comportamento ou levando uma vida de suavidade e relaxamento. Suas vidas não visam a saúde, mas sim a satisfação de seus desejos básicos e o sua crescente luxúria. Como alguém que se revestiu de Cristo, é crucial que você remova tais indulgências”.
John Chrysostom
É nítido que a luxúria, a extravagância e buscar por acessórios são características de homens efeminados. Engajar-se em adornos para ganhar a admiração externa e ter uma vida de ociosidade não eram consideradas marcas da verdadeira masculinidade.
Tal prática envolve você incorporar qualidades femininas no masculino – previne que os homens cumpram seus deveres e responsabilidades, impedindo-os de seguir o tipo de masculinidade que nos é requerida.
Jesus Cristo e os Afeminados
Essa visão negativa em relação ao homem suave e luxuoso não era apena uma posição defendida por Paulo, mas também por Cristo:
“Depois que os mensageiros de João foram embora, Jesus começou a falar à multidão a respeito de João: “O que vocês foram ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Ou, o que foram ver? Um homem vestido de roupas finas? Ora, os que vestem roupas esplêndidas e se entregam ao luxo estão nos palácios. Afinal, o que foram ver? Um profeta? Sim, eu lhes digo, e mais que profeta. Este é aquele a respeito de quem está escrito: ‘Enviarei o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti’
Lucas 7:24-26
Aqui, Jesus critica os homens que vestem roupas suaves e vivem de maneira luxuosa. Ele faz isso para derrubar a visão de que a afeminação era associada com a força e o poder. Em vez disso, ele destaca que o homem de Deus, João Batista, não era suave nem um buscador de conforto e prazer. O estilo de vida de João não era um de luxúria.
“E João andava vestido de pêlos de camelo, e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre.“
Marcos 1:6
Jesus Cristo inclusive declarou João como o maior homem a nascer de uma mulher. “Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu ninguém maior do que João Batista“ – Então, o estilo de vida de João não condiz com o caráter afeminado que a multidão esperava encontrar.
- Jesus não era tão diferente assim de João, no sentido de que Jesus nasceu um uma manjedoura, foi criado por um carpinteiro – tinha uma natureza extremamente humilde e masculina. Ele não veio par ser servido e sim para servir. Ele não veio para descansar e sim para trabalhar. Ele não veio para ser adornado como Rei mas para sofrer pelo seu povo. Jesus era certamente muitas coisas, mas não suave/afeminado e nem luxuoso.
“Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.“
Mateus 20:28
“Disse-lhes Jesus: “Meu Pai continua trabalhando até hoje, e eu também estou trabalhando”
João 5:17
“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.“
Isaias 53
Em Mateus 8:20, Jesus nos fala sobre o custo de o seguirmos. “E disse Jesus: As raposas têm seus covis, e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.” – Jesus Cristo não tinha conforto em sua vida. Não que você precise ser assim 100% do tempo, mas Ele não era uma pessoa que buscava o caminho mais fácil ou conveniente, muito pelo contrário – sua vida foi marcada pela inconveniência e pela dureza. Ele era um homem de produtividade, eficiência e de uma atitude sacrificial.
Isso deve servir de uma lição valiosa para homens cristãos que podem ter sido seduzidos pelo fascínio dos prazeres mundanos. Vivemos em uma cultura que equipara o sucesso do homem com a indulgência, com a opulência, com a facilidade – tal modo de viver a vida não é alinhado com a forma que Jesus Cristo viveu sua vida.
Examine sua vida: Onde o conforto e o prazer tomaram prioridade em relação a produtividade e o trabalho frutífero? Avalie se você adotou a postura de uma vida baseada na luxuria a no conforto. Pergunte a si mesmo em que áreas você pode reorientar sua vida em direção a ação, fé e funcionalidade.
Afeminação como perversão sexual
O ultimo aspecto de Malakoi pertence a perversão sexual. É crucial reconhecer que a a busca pela luxuria e pela suavidade não é a origem da afeminação mas um resultado dela. A suposição do texto é que a causa primária de comportamento afeminado são os desejos sexuais pervertidos. John Calvin fala sobre isso na seguinte passagem: “Por pessoas afeminadas eu entendo que (apesar de não se abandonarem abertamente a impureza, descobrem, no entanto, sua falta de castidade por meio de suas falas, de leveza de gestos e vestimentas e outras seduções.”
Afeminação pode ser entendida com uma expressão externa de uma distorção interna. Afeminação envolve você adotar comportamento que são biblicamente associados a mulheres. A forma mais extrema disso é a sexualidade, na qual o homem adota o papel sexual de uma mulher. Ao escolher abandonar sua busca pela masculinidade, ele se desvia de seu propósito como homem. Tais atitudes são pecaminosas.
Conclusão
No final da primeira carta de Paulo aos Coríntios, ele escreve: “Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes” Isso demonstra a preocupação de Paulo com a ordoxia masculina. Ele condena a afeminação e prega pela masculinidade. Ele basicamente esta dizendo: Homens, sejam os homens que Deus os criou para ser” Aja de acordo com seu design – sejam alertas, rejeitam a molenguice, representem a Cristo e demonstrem a sua força.
É nossa responsabilidade refletir a verdadeira essência de Cristo em nossos pensamentos, ações e escolhas.
A Igreja Afeminada
Estudos mostram que as igrejas estão cada vez mais ocupadas por mulheres (com menos homens).Há uma progressiva desmasculinização da igreja (ascensão do sentimentalismo na pregação).
A igreja, nos últimos 40-50 anos mudou sua perspectiva (historicamente Cristã) para uma perspectiva feminina – é comum nas igrejas observarmos discursos mornos, rasos e politicamente corretos.
Deixamos de cantar os hinos classicos sobre sacrificio e santidade para canções sentimentalista de “Jesus, o amante de minha alma”.
Perdemos a noção do que é ser homem e do que é ser mulher (biblicamente falando). Em muitos relacionamentos modernos, a mulher tomou a liderança e o homem submisso, sem direção. As crianças sofrem com isso também, pois não possuem modelos do que significa ser um homem e uma mulher.
Jesus Cristo escolheu seus apóstolos pois reconhece que os homens que são chamados a liderar (anatomicamente, biologicamente, hormonalmente) e que as mulheres não devem liderar – as mulheres devem ser ajudantes e serem submissas ao marido. Não são papéis, isso são reflexos naturais de nosso próprio ser.
A verdade é que, historicamente a igreja foi cheia de Cristãos que foram torturados, mortos, queimados, violentados de todos os tipos de forma – tudo em nome de Cristo. A timidez da igreja moderna, que se submete ao governo e que adere a leis governamentais que são anti-bíblicas, é uma catástrofe.
É claro que esse geração tem horror a essas verdades da bíblia patriarcal. É claro que tal patriarcado pode ser pervertido e se desviar a maneiras pecaminosas, porém, tais estruturas são boas (quando são mantidas com amor).
A Igreja Masculina
- Em essência, a nossa igreja priorizou os aspectos de Cristo que se alinham com a docilidade em vez da força, favorecendo traços como gentileza, servidão e temperança. Embora essas qualidades sejam importantes e façam parte da masculidade bíblica, elas representam apenas um pequeno espectro da ampla lista das características de um homem.
- Como vimos, a Igreja tem uma visão desproporcional e incompleta de Cristo. Sim, Jesus era gentil e manso no coração, mas Ele é o vitorioso, ele vence todos os seus inimigos. Ele é o servo sofredor mas também o rei conquistador. Sim, Ele é um bom pastor, mas Ele é o Deus-Homem que domina com Autoridade, Poder. A igreja se esqueceu das características de Cristo como Vitorioso, Conquistador e Rei.
- Tal visão fraquejada e incompleta de Cristo, acabou influenciando os cristãos e as igrejas negativamente, permitindo que eles fossem passivos, não combativos e submissos – uma tolerancia/passividade ao pecado, a maldade e ao engano – O tipo de Cristianismo que opta pelo silêncio e pela frouxidão em vez da confrontação moral e ação.
- Para aqueles que estudam história sabem que a postura de um Rei influencia (e muito) seu exercito. Se o Rei é tímido, medroso e inseguro, suas tropas sentirão isso e agirão de acordo. Se o Rei, no entanto, é confiante, vencedor, destemido, corajoso, as tropas se conduzirão dessa forma. Na guerra, o exército segue o exemplo de seu Rei. Por conta de Cristo, não somos covardes, mas conquistadores. Se acharmos que Jesus é apenas “fofo” e “misericordioso” iremos ser excessivamente tolerantes contra o mal e envergonhados de nossa inatividade contra ele. Sim, temos que espalhar o Evangelho com amor, ser gentis e humildes, mas temos que estarmos juntos com a Verdade e não tolerar o mal. Precisamos, com a graça de Cristo, fazer Sua causa crescer.
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