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Use Suas Emoções Como Portas de Entrada Para Suas Crenças Subconscientes (Adyashanti)

Tempo de leitura: 8 min

Escrito por Davi Klein
em agosto 23, 2023

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No livro “O Despertar Autêntico” de Adyashanti, tem um capitulo muito importante chamado “Despertando no nível de coração”. Nesse capitulo, aprendemos sobre como nossas emoções estão profundamente conectadas com nossas crenças subconscientes – nossas emoções nos revelam os tipos de pensamentos que temos alimentando na parte mais profunda de nossa mente.

Nossas reações emocionais conflituosas que surgem no momento presente são excelentes portais para acessarmos nossas crenças mais ocultas que governam (subconscientemente) nossas vidas. A chave para isso é a prática da investigação: de meditarmos em cima do sentimento que está sendo revelado, buscando compreender quais são as crenças e a visão de mundo que estão por detrás dele.

Pensamentos e sentimentos são duas faces da mesma moeda. Certos pensamentos são origem a sentimentos e esses sentimentos dão origem a pensamentos e assim por diante. Para nos libertarmos de nossos complexos de pensamentos e emoções que nos fazem sofremos, temos que buscar e investigar as raízes que estão os sustentando. Você aprenderá mais ou menos o processo de como realizar isso nesse post.

Primeiro é importante entender que você não é sua mente.

Tudo o que você pensa, imagina ou sente está contido na mente. A mente é um grande fenômeno: ela abrange o pensamento conceitual, os padrões emocionais e os sentimentos.

“Nenhuma dessas coisas que existem na sua mente é sua, você está além delas. Você se identificou com elas e esse é o único pecado que existe. 

Existe uma testemunha em algum lugar dentro de você que pode ficar observando a mente, as emoções e as reações psicológicas. Essa testemunha é você e essa testemunha é capaz de desfrutar de tudo, depois que você ficou centrado alí.

A sua mente sente a dor, o sofrimento, ela sente todos os tipos de emoção, apego, desejo e anseio, mas isso tudo é projeção da mente. Por trás da mente está o eu verdadeiro, que nunca vai a lugar nenhum. Ele está sempre aqui.”

OSHO

Não somos nossos sentimentos

A palavra coração refere-se a todo o nosso sistema emocional, a todo o nosso corpo emocional.

Estar desperto no nível da emoção significa não mais extrair um senso de self (“eu”) de como e do que sentimos.

Geralmente, nosso senso de self está ligado e emaranhado aquilo que sentimos. O que verdadeiramente somos, no entanto, não pode ser definido por uma emoção que percorre o corpo.

Se nos sentimos bem, se nos sentimos mal, se nos sentimos saudáveis, doentes, despertos ou cansados, não estamos mais encontrando e extraindo um senso de self daquilo que vivenciamos.

Despertar no nível da emoção significa que começamos a ver e compreender que o que sentimos não nos diz quem somos e o que somos. Diz apenas o que sentimos: ponto. O que sentimos não precisa ser evitado ou negado, mas não nos define.

Para a maioria dos seres humanos, não mais ser definido por aquilo que sente representa uma transformação revolucionária. Mas, é claro, não podemos chegar lá evitando o que sentimos.

Emoções são grandes indicadores de nossas ilusões e confusões mentais

A emoção nasce no lugar onde a mente e o corpo se encontram. É a reação do corpo à nossa mente ou, podemos dizer, um reflexo da mente no corpo.

Em geral, não temos consciência de todos os nossos padrões de pensamento. Só é possível trazê-los à consciência quando observamos nossas emoções.

Se quisermos conhecer mesmo a nossa mente, o corpo sempre nos dará um reflexo confiável. Portanto, observe a sua emoção ou melhor, sinta-a em seu corpo… Você pode permitir que a emoção esteja ali, sem deixar que ela assuma o controle. Você não é mais a emoção. Você é o observador, a presença que observa. Concentre sua atenção dentro de você. Sinta a energia da emoção.

“Uma emoção, em geral, representa um padrão de pensamento amplificado e energizado. Por conta da carga energética quase sempre excessiva que ela contém, não é fácil, a princípio, termos condições de observá-la. A emoção quer assumir o controle, e quase sempre consegue, a menos que você esteja presente e alerta. Se você for empurrado para uma identificação inconsciente com a emoção, ela se tornará, temporariamente, ‘você’. É comum se estabelecer um círculo vicioso entre o pensamento e a emoção porque um alimenta o outro. O padrão do pensamento cria um reflexo amplificado em si na forma de uma emoção, fazendo com que a frequência vibratória desta permaneça alimentando o padrão do pensamento original. Ao lidar mentalmente com a situação, acontecimento ou pessoa que é identificada como causadora da emoção, o pensamento fornece a energia para a emoção, a qual, por sua vez, energiza o padrão de pensamento, e assim por diante.”

“Quanto mais a mente tenta se livrar do sofrimento, mais ele aumenta. A mente nunca pode achar a solução, nem pode permitir que encontremos a solução, porque é, ela mesma, uma parte intrínseca do ‘problema’.”

“Não nos livraremos desse sofrimento enquanto não extrairmos o sentido de eu interior da identificação com a mente, ou seja, do ego. A mente é, então, derrubada da sua posição de poder, e o Ser se revela em si mesmo, como a verdadeira natureza da pessoa”.

“Precisamos nos tornar plenamente conscientes de nossas emoções e sermos capazes de senti-las, antes de sermos capazes de sentir aquilo que está além delas. A palavra emoção significa, literalmente, ‘desordem’. A palavra vem do latim emovere, que significa ‘movimentar’.”

Eckhart Tolle

Nossas emoções e sentimentos são, na verdade, indicadores fantásticos para o que não está resolvido em nosso ser, para o que podemos ou não ter visto. Nosso corpo é um grande medidor da verdade; assim que entramos em um senso emocional de divisão – ódio, inveja, ciúmes, ganancia, culpa, vergonha etc – sabemos que estamos percebendo desde um estado de divisão.

Cada um de nós tem de olhar por si, para sua própria vida emocional a fim de trazer a consciência a qualquer coisa que tenha o poder de nos levar a vivenciar a divisão e conflito.

Tais emoções que surgem da divisão são como pequenas bandeiras vermelhas, lembrando-nos de que não estamos identificando a verdadeira natureza das coisas (estamos segurando alguma percepção equivocada sobre a realidade).

A confusão emocional nos diz que temos uma crença inconsciente que não é verdadeira.

O corpo emocional é um meio fantástico para se entrar em algo e em tudo o que precisa ser visto. É um ponto de entrada em qualquer ilusão, em qualquer coisa que cause um sentido de separação.

Se somos emocionalmente instáveis, se podemos ser tirados de nosso equilíbrio emocional com muita facilidade, então é vital começarmos a olhar para nossa vida emocional.

A maior parte de nossas emoções, especialmente as chamadas emoções negativas, pode estar ligada a raiva, ao medo e julgamento. Esses três estados são gerados quando acreditamos em nossos pensamentos.

Nossa vida emocional e nossa vida intelectual não está realmente separadas, são uma coisa só. Nossa vida emocional revela a nossa vida intelectual inconsciente. Reagimos emocionalmente a pensamentos que, em geral, nem sabemos que estamos tendo.

O corpo e a mente estão conectados, são dois lados de uma mesma moeda. Sentimos o que pensamos. Quando temos uma emoção, o que na verdade estamos experienciando é um pensamento (muitas das vezes inconsciente)

Investigue profundamente as raízes da emoção

Se quiser liberar uma emoção específica, você precisa alcançar a visão de mundo subjacente ao sentimento. Isso envolve perguntas como:

  • O que a emoção diria se pudesse falar? Que padrões de crença ela carrega? O que está julgando? Em que estou acreditando? Neste momento, o que está causando esta sensação de separação, isolamento e de querer me defender? Que suposições estabeleci que estão sendo reproduzidas em meu corpo e manifestando-se como emoção?

Identifique o pensamento que está por trás de emoção. Se não descobrir, sente-se, sem pressa, com a emoção e medite a respeito. Se a emoção pudesse falar, o que ela falaria?

Uma vez que encontramos tais pensamentos, podemos começar a questionar suas veracidades.

Pensamentos e sentimentos são uma coisa só

Quando esses pensamentos e emoções velcro (que sempre retornam e nos atormentam, causando sofrimento) emergem, a chave é encarar e investigar todas as estruturas de crença subjacentes.

Por exemplo:

Se você tomar um pensamento bem pequeno e começar realmente a abri-lo, verá logo que o pensamento está ligado a um sentimento; na verdade um é porta de entrada para o outro.

Enxergue a visão de mundo interna daquele pensamento e como ele te leva a identificação. O problema é o que o nível mental está frequentemente desconectado do nível emocional. Podemos entender algo claramente em nossa mente, mas na esfera emocional é possível que ainda estejamos em conflito quanto a isso.

Quanto investigamos, é importante que usemos corpo e mente – tanto sentimento quanto pensamento.

Devemos ver quais pensamentos geram quais sentimentos e quais pensamentos são gerados a partir dos sentimentos. É um ciclo: um pensamento cria um sentimento e esse sentimento cria o próximo pensamento que, por sua vez, cria o próximo sentimento.

Para você ver como esse pensamento percebe o mundo, tem que entrar em como você se sente, o que tal pensamento gera em termos de sentimento. Então, entre no sentimento e se permita sentí-lo.

O próximo passo é perguntar sobre o padrão de crença do sentimento. Como esse sentimento vê o mundo? Como esse sentimento vê o self? Qual é sua visão de mundo? Cada pensamento e sentimento contém um mundo em e de si mesmos.

Frequentemente descobrimos que as crenças e ideias contidas em nosso pensar e sentir são provenientes de nossa infância; podem se originar de memórias bem tenras de constrangimento ou humilhação, vergonha ou terror, raiva e tristeza. Se passarmos a investigar de um modo meditativo, em que corpo e mente estão interligados, nossa investigação pode começar a descortinar essas profundas experiências internas.

As vezes, precisamos revisitar certos padrões de pensamento, reação e sentimento diversas vezes. Permaneça na investigação para que a ilusão seja arrancada pela raiz. No final é importante é ir ao âmago do processo de pensar e sentir. Só assim é possível encontras as crenças ilusórias que estão criando dor no presente momento.

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