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De Volta ao Lar | Como Curar e Recuperar Sua Criança interior Ferida (John Bradshaw)

Tempo de leitura: 17 min

Escrito por Davi Klein
em fevereiro 16, 2024

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“Sucesso não é acumulação, é sermos que nós verdadeiramente somos. “

John Bradshaw

Se você cresceu em uma família disfuncional, há grandes chances que você tenha um criança interior ferida. A criança interior ferida é responsável por grande parte da violência e crueldade no mundo e é a causa de muitos dos vícios que temos (em pessoas, atividades e substâncias)

A maioria das pessoas foi criada (e ainda vive) em sistema familiar que é ditatorial e abusivo (em que existe o poder concentrado em uma única pessoa, baseado na obediência a autoridade) e de intensa repressão emocional (herdamos isso de nossos antepassados, pois em épocas mais antigas de sobrevivência, entrar em contato com nossos sentimentos e vulnerabilidades era visto como sendo algo fraco e que não era bom a nossa sobrevivência).

O estilo de parentação que conhecemos e adotamos atualmente, com regras implicitas que reprimem emoções e evitam a autoexpressão de sentimentos e necessidade é abusiva.

Virgina Cetera diz que 96% das famílias são disfuncionais, mas eu digo que todas são disfuncionais, pois todos nós herdamos e continuamos repassando essas regras abusivas de parentação. Todos os pássaros podem estar voando na direção errada! O nível de abuso que sofremos até mesmo nas chamadas famílias normais é algo surpreendente!

Quando somos criados em um ambiente disfuncional, não temos tempo de prestar atenção em nosso mundo interior (por isso você não sabe o que sente e não sabe o que quer). Toda a sua atenção estava voltada para fora, preocupado com os ataques de raiva, o stress e o conflito ao redor. Dessa forma, você perdeu o contato com seu mundo interno e isso é a definição de coodependência – alguém que não sabe o que quer, sente e deseja.

O que é a criança interior? Ela se compõe de seus verdadeiros sentimento, vontades e necessidades. Crianças são naturalmente presentes com suas emoções e enxergam o mundo com entusiasmo e alegria. A alma da criança é perdida enquanto tenta se adaptar a um ambiente hostil e abusivo.

Grande parte desse trabalho para curar a criança interior trata justamente de você entrar em contato com seus sentimentos verdadeiros, com os sentimentos originais que foram reprimidos.

Esse é o trabalho que John Bradshaw chama “O trabalho com a dor original”. Curar essa criança envolve um processo de luto, de você acessar aquelas energias congeladas no passado e sentí-las, para que sejam liberadas.

O lugar que a criança interior é mais ferida é em nossos relacionamentos, principalmente o relacionamento que tivemos com nossos pais (ou cuidadores mais próximos).

A verdade de nossa infância é muito importante para nós! A psicóloga Alice Miller diz que:

“A verdade sobre a nossa infância está guardada em nosso corpo e vive profundamente em nossa alma. Nosso intelecto pode ser enganado, nossos sentimentos podem ser enganados e manipulados e nossa percepção pode ser prejudicada pela vergonha e confusão mas a nossa alma nunca esquece. E, pelo fato de sermos um corpo e uma alma, algum dia o corpo apresentará o débito, a conta, que temos que pagar. A criança interior perdida e ferida está somente escondida. Nosso eu interior não ira parar de nos atormentar até que paremos de nos enganar e reconheçamos a verdade.”

Alice Miller

As marcas que carregamos da infância

  • Cada um de nós nasce em uma cultura em que fomos feridos pelo condicionamento dessa mesma cultura.
  • Crianças são misticas naturais. Nós nascemos UM com o TODO, sendo naturais e espontâneos. Porém, acabamos desenvolvendo um ego confinado (eu falso eu criado por essa cultura). Nossa missão agora é nos desapegarmos desse falso eu limitado e contraido.
  • Nós nos habituamos a um sistema de crenças existente, a cultura nos diz em que acreditar e no que não acreditar. Você precisa desafiar o sistema de crenças existente para se libertar.
  • O que está lhe bloqueando, todos nós, de termos a vida que desejamos é a nossa infância.
  • De todos os ambientes, aquele que mais molda a personalidade é o ambiente invisível, a atmosfera emociona em que a criança vive durante os anos críticos de seu desenvolvimento (dos 0 a 7 anos de idade). As crianças se tornam o ambiente emocional que provemos a elas. Por isso que o desenvolvimento emocional dos pais é algo crítico na formação da personalidade da criança.

“Crianças pequenas cuidadosamente observam seus ambientes e fazem o DOWNLOAD dos comportamentos e sentimentos fundamentais dos pais. Tais informações e energias vão diretamente para o subconsciente e tais impressões acabam nos governando pelo resto de nossas vidas (até que possamos ganhar consciência dessas programações e reprogramá-las por novas).

Bruce Lipton
  • O problema é que nos primeiros anos de vida somos impotentes (desamparados) e dependemos de nossos guardiões para sobreviver e o que acontece nesses primeiros 6-7 anos de nossas vidas tem um impacto profundo em nossas vidas, mas isso não significa que não podemos fazer nada a respeito do que nos aconteceu.
  • O cérebro, para salvar energia, apenas repete o que já experienciou na vida, por isso mesmo cerca de 95% de nossa vida é moldada pelo nosso subconsciente, que foi desenvolvido nos 0-7 anos de vida. Nosso cérebro está preso, repetindo aquilo que é familiar, aquilo que nos garantiu a sobrevivência no passado (não importando se tal estratégia de sobrevivência seja benéfica ou maléfica a nós).

Não importa o que fizeram com você, o que importa é o que você vai fazer com o que fizeram com você

Sartre
  • Adultos crianças – são pessoas que possuem uma criança interior ferida e são egoistas e infantis, pois estão em dor e só conseguem pensar nessa dor e em si mesmas.
  • Muitos de nós estamos presos a nossa dor emocional do passado – os sentimentos negativos que vivenciamos e que não foram enfrentados, reconhecidos e sentidos plenamente, continuam voltando, de diferentes formas, numa tentativa de serem processados e liberados.
  • Tudo o que estiver acontecendo em sua vida que não está funcionando para você, tudo isso se originou nas suas experiencias de infância e até que você faça amizade com tais experiencias e emoções, você continuará sendo governada por elas.
  • Cedo ou tarde, teremos que fazer esse trabalho emocional, nos dando a permissão de SENTIR toda a dor não enfrentada de nosso passado.
  • A neurociencia mostra que a única forma que podemos mudar como nos sentimos é nos tornando conscientes de nossa experiencia interna e aprendendo a fazer amizades com o que está acontecendo internamente.
  • Para isso, precisamos desenvolver uma maestria emocional, para trazermos tudo isso a luz de nossa consciencia e soltarmos essas feridas. Isso não é um processo cognitivo! Muitas dessas feridas ocorrem pré-cognição, são emocionais.

“Em cada adulto existe um medo dormente de punição vindo dos seus pais e ele ficara dormente até que façamos esse medo consciente (se ficar inconsciente não poderemos fazer nada a respeito). Uma vez que tal medo dor conscientemente sentido, ele se dissolverá”

Alice Miller

Como os pais moldam a vida emocional dos filhos

  • Nós nos tornamos nossos pais. Todos nós vivemos nossas vidas, 95% dela, em nosso subconsciente, replicando continuamente o que aprendemos na infância (os comportamentos, crenças e sentimentos predominantes de nossos pais).
  • A criança é um reflexo de seus guardiões, de como ela foi criada pelos pais.
  • Em uma família saudável, eles olham para quem você é e permitem isso. Numa família doentia, eles dizem a você quem você deve ser.
  • Todos os nossos relacionamentos adultos são um reflexo dos relacionamentos que você teve na sua infância. Toda nossa visão sobre como os relacionamentos interpessoais são foram desenvolvidas, principalmente, com o relacionamentos que tínhamos com nossos pais (e também com a forma que eles se relacionavam entre si).
  • A falta de informações que temos e ensinamentos sobre como ser pais geram pais irresponsáveis e imaturos que acabam gerando filhos emocionalmente feridos. O estilo de parentação que nos ensinam é algo autoritário e ditatorial.
  • A sociedade diz que você não pode desafiar o seu pai e sua mãe, como se fossem Deus sem falhas. O pai mais malvado é aquele que nunca admite que o que ele fez, que a forma como ele criou os filhos, acabou afetando as suas crianças e que ele não tem nenhuma relação com os problemas que a criança experiência.
  • Um ponto essencial para cura é você desendeusar seus pais. Alguns pais eram pessoas doentes, com uma criança interior ferida. Enxergue a realidade que eles também tinham defeitos e falhas.

Trauma

  • Trauma é toda experiência de vida (seja ela intencional ou não) que causa feridas emocionais a uma pessoa.
  • O que acontece quando experienciamos trauma? O trauma nos altera, passamos a não ser mais quem nós verdadeiramente somos. A principal forma como experienciamos trauma é através de nossos pais.
  • Todos os nossos relacionamentos ruins são um reflexo do que você experienciou na infância. Sua vida inteira é só uma janela refletindo o que você experienciou na infância e a dor que nunca foi curada.
  • Tudo o que nós fazemos como seres humanos é recriar nossos traumas, com intuito que possam ser curados e harmonizados.
  • Por que é importante nos curarmos? “Nós não podemos amar verdadeiramente se fomos proibidos de saber a nossa verdade (de quem somos) e a verdade sobre nossos pais.”. Não conseguimos admitir a verdade sobre a nossa infância, da dor que sofremos.
  • Nossa saúde é determinada pelos nossos traumas e quase toda doença e problema possui um elemento EMOCIONAL.

O vício em pensar e a recusa em sentir

  • Uma forma que utilizamos para evitar e negar nossos trauma é a evitação da maestria emocional e fazemos isso pelo vício cognitivo. A neurociência já mostrou que primeiro nós sentimos antes de pensar, todos pensamento e ação vem de um sentimento, porém ignoramos isso. O mundo inteiro é viciado na cognição, a maior parte da autoajuda trata-se de querer mudar o que você pensa, o que é uma perda de tempo! Você não pode mudar seus pensamentos até que mude os seus sentimentos. Os vícios cognitivos são mais uma forma de evitar e escapar de nossos sentimentos, vivendo sempre no domínio mental. Pensar é uma maneira de evitar sentimentos. Toda a lógica, todo o pensamento e tudo o que fazemos vem dos sentimentos. Todo mundo ensina você a pensar melhor, mas ninguém ensina você a sentir melhor. Isso é o grande problema na humanidade, o vício em pensar, que inevitavelmente gera negação e autoilusão.

A mente é um mecanismo de sobrevivência e seu método para isso é principalmente o uso das emoções. Pensamentos são produzidos pelas emoções e, eventualmente, elas se tornam sinônimo de pensamento. Milhares e até mesmo milhões de pensamentos podem ser substituidos por uma única emoção. Emoções são mais básicas e primitivas que os processos mentais.

David R. Hawkins
  • Tudo o que nós fazemos começa com uma emoção. Nós não pensamos primeiros, nós primeiro sentimos. Sentimento vem primeiro e a razão emerge do sentimento. Tentar lidar e mudar seus pensamentos não é a solução pois você precisa mudar a forma como você se sente para mudar a forma como pensa, para então, poder mudar a forma como age.
  • Emoções são primárias. O cérebro emocional se desenvolve antes que o cérebro cognitivo (neocórtex). Os pensamentos vem dos sentimentos e não o contrário. Por isso que a vergonha tóxica não pode ser curada por meio de pensamentos.

Como reclamar o seu eu autêntico

O passo mais importante para você se tornar informado sobre trauma e reclamar seu eu autêntico é se tornando um expert em sua própria negação e autoenganação. A negação é o principal matador em nossa sociedade. Caimos em negação por três razões principais. A primeira delas é que não querermos admitir que criamos um falso eu na infância como forma de sobrevivermos a nossa infância (já é difícil para nós reconhecermos que sofremos trauma na nossa infância, imagina reconhecermos que grande parte de nossa identidade atual é falsa).

Além disso, nós não queremos admitir que nossos pais foram perfeitamente imperfeitos e que geraram feridas em nós, que criamos um falso eu como mecanismo de sobrevivência daquele trauma e que, por conta disso, nós não sabemos quem realmente somos. Quem você é, como adulto, é apenas uma adaptação que você criou para sobreviver a traumas passados.

Para reclamar o eu eu autêntico, precisamos dessas três coisas:

  • Aceitação de suas perfeitas imperfeições (autoaceitação radical):

Amar incondionamente e aceitar o “eu” é a tarefa mais difícil da humanidade. Recusar aceitar nosso eu verdadeiro (nossas impefeições) é permanecer alienado. O único caminho é amar e aceitar nossas imperfeições imperfeitas. Pelo fato de nos recusarmos a aceitar o nosso eu real (nossas imperfeições), nós tentamos criar um falso eu mais poderoso ou simplesmente desistimos e nos tornamos subhumanos e isso resulta numa vida inteira de inautenticidade, mascaramento e secretividade. Esse “escondimento” e evitação é a causa básica do sofrimento humano.

  • Curar a dor de seu passado:

Isso não é algo fácil, pois iremos ter que enfrentar décadas de dores acumuladas e todo um condicionamento ANTI-SENTIR da sociedade.

Você tem que fazer um comprometimento corajoso consigo mesmo de curar a dor de seu passado, para que você possa viver a sua melhor versão.

  • Maestria emocional:

Não são os nossos pensamentos que nos mudam e sim os sentimentos. É você que precisa ter maestria emocional, dessa forma mudando seus pensamentos e ações. Nós não iremos mudar de vida se não tivermos maestria emocional como a prioridade n°1 de nossas vidas. Se não fizer isso, está escolhendo viver preso a dor do seu passado e abaixo do seu potencial.

Somos feridos quando crianças, porém não tínhamos maestria emocional, não tínhamos o conhecimento de como processar essa dor. Por causa disso, todos nós sentimos os sentimentos de se sentir inadequado, impotente, rejeitado e disfuncional.

Como saber se experienciei trauma?

  • Toda vez que você se sentiu triste, com raiva ou com medo de algo que seus pais disseram ou fizeram, você poderia discutir sobre o que aconteceu com eles?
  • Você já manteve em segredo algum pensamento, sentimento, crença ou comportamento de seus pais por temer a desaprovação deles?
  • Você não pode se sentar com seus pais e abertamente discutir sobre seu comportamento perfeitamente imperfeito e até mesmo, enquanto adulto, você teme trazer tais assuntos a tona?
  • Você costuma minimizar, justificar o comportamento perfeitamente imperfeito dos seus pais?

Vergonha tóxica e a criação de um falso eu

  • Precisamos de 2 coisas para sobreviver enquanto espécies: apego (físico e emocional) e autenticidade.
  • A maior ferida que uma criança pode receber é a rejeição de seu eu autentico.
  • A ferida espiritual, também chamada de vergonha tóxica, é quando a vergonha é internalizada e se torna quem você é. Nós encobrimos a vergonha tóxica de duas formas: Nos tornando um superhumano (perfeccionismo) ou um subhumano (não sou bom o suficiente).
  • Nesses momentos em que seus pais gritaram com você, o que você decidiu em tais momentos? Você decidiu que a pessoa que você era, era inadequada, que tinha algo de ruim com você e que você precisava se ajustar e mudar, pois precisamos do apego, precisamos nos apegar fisicamente/emocionalmente aos nossos pais para sobreviver.
  • As crianças idealizam seus pais, não conseguem enxergar suas imperfeições e falhas (fazemos nossos pais “bons” e colocamos a culpa em nós mesmos, “eu sou mal”).
  • Precisamos criar esse falso eu para nos apegarmos aos nossos pais. Nós assumimos que se não nos tornassemos a pessoa que nossos pais queriam, nós seriamos abandonados.
  • Nesse momento, morremos para nós mesmos, abrimos mão de nosso eu autentico, nossa alma é suprimida para garantir o apego dos pais.
  • Para sobrevivermos a tudo isso, criamos uma persona falsa, uma identidade falsa para esconder tais sentimentos de nós mesmos e dos outros. Quando um pai não consegue afirmar os sentimentos e necessidade da criança, ele rejeita o eu autentico da criança, por conta disso, um falso eu deve ser criado pela criança para poder sobreviver.
  • Uma pessoa com vergonha tóxica é dividida internamente e precisa criar um falso personagem para esconder seus sentimentos de vergonha tóxica (de se sentir falha e defeituosa). Ela pode partir para dois caminhos: tentar tornar-se uma superhumana (sendo perfeita e controladora) ou subhumanas, em que perdem o interesse pela vida e pelos relacionamentos.
  • A vergonha é o principal motivador dos grandes realizadores (sucesso) e dos pouco realizadores (fracasso), transformando a pessoa num fazer humano ao invés de ser humano. (“Sem essas conquistas e medalhas, eu nunca poderei ser amado e nunca fui realmente amado”)
  • Uma pessoa com vergonha tóxica ira se proteger e se esconder para evitar expor o seu eu interno aos outros e a si mesma
  • Quando temos vergonha tóxica, viramos um Nice guy (people pleaser) – começamos a manipular pessoas em situações, pois dessa forma, evitamos todo e qualquer contato/intimidade emocional e ao evitar intimidade, a pessoa “nice guy” pode se assegurar de que ninguém a verá (que ninguém olhará profundamente para seu eu interior), como ela realmente se considera ser: defeituosa e falha.
  • Cerca de 95% de sua vida agora, enquanto adulto, você está vivendo a sua programação subconsciente. E o que faz e forma nossa programação subconsciente são os primeiros sete anos de nossas vidas. As experiencias emocionais que tivemos nos primeiros 7 anos de vida impactam fortemente a pessoa que somos agora (sendo que a maioria dessas experiencias passadas foram negativas e é por isso que a sua vida está um caos atualmente). Estamos continuamente repetindo a dor emocional do nosso passado. Nós apenas achamos que estamos fazendo as decisões, mas na verdade, grande parte do que fazemos não são nada mais do que as programações subconscientes que aprendemos na infância.

Questionário da criança interior ferida

Se você tiver alguns desses sintomas, é bem provável que você tenha uma criança interior ferida:

  • Vícios
  • Desconfiança em pessoas, junto com a necessidade de controle e aprovação
  • Medo do abandono
  • Dificuldades de saber o que quer
  • Medo de experiencias novas
  • Medo da raiva
  • Medo de dizer não – como adultos crianças, muitos de nós temos dificuldades de dizer não. Muitas das vezes nossos limites pessoais foram esmagados e violados por nossos pais narcisistas que nos usaram para suas próprias necessidades.
  • Dificuldades de identificar o que está sentindo
  • DIficuldades em expressar seus sentimentos
  • Age com base em suposições não examinadas
  • Sente-se responsável pela felicidade dos pais
  • Não se sente confortavel em situações sociais
  • Medo de errar
  • Muito competitivo

Sintomas da criança interior ferida

  • Codependência – Acreditamos que a felicidade está lá fora, que não podemos gerar felicidade internamente, que alguém precisa nos amar (se não assumimos que tem algo de errado conosco). A coodependência é uma doença em que você não desenvolve um “eu”.
  • Distorção de pensamento – Pessoas com vergonha tóxica escutam as coisas como se fossem um ataque direto de que são inadequadas (percepção distorcida)
  • Vazio interior – Sentimento de incompletude, como se algo estivesse faltando, sempre está buscando algo.

Enmeshment (Emanharamento familiar)

  • Quando o relacionamento entre mãe e pai é ruim, a criança é sugada para dentro desse relacionamento conflituoso. Os pais acabam usando de seus filhos para atenderem sua necessidades. USAR é ABUSAR. Quando isso acontece, as crianças perdem suas identidades, elas não se desenvolvem adequadamente.
  • Quanto mais disfuncional sua família, mais difícil será sair dela, pois quanto mais disfuncional, menos capacidade de individualização você teve, menor foi a capacidade de você ser quem você é e se tornar um indivíduo.
  • Você tem direito a sua própria vida e não é sua responsabilidade fazer seus pais felizes!

O problema da medicação

Os efeitos colaterais dos remédios são piores do que o alívio dos sintomas. Medicação tratam de sintomas, não de causas. A causa desses sintomas são traumas emocionais.

Vícios são problemas emocionais, são desordens emocionais.

“Depois de conduzir inúmeros estudos de medicação, eu percebi que as medicações psiquiátricas possuem um grande malefício, pois tiram sua atenção de poder lidar com os assunto reais subjacentes. O sistema cérebro/doença que a medicina usa toma o destino e o controle da vida das pessoas, tirando o controle da vida das pessoas e dando aos médicos.

Bessel Van Der Kok

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