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A Meditação Para Desmemorizar Emoções de Joe Dispenza (Quebrando o Hábito de Ser Você Mesmo)

Tempo de leitura: 19 min

Escrito por Davi Klein
em janeiro 30, 2023

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A auto-observação é a chave para nos transformarmos

Nós precisamos ir, um passo de cada vez, não analiticamente mas observando nós mesmos como nós somos. E, ao estando consciente de quem nós somos, nos mover a partir daí.

Jiddu Krishnamurti

A transformação da mente, em si, é a verdadeira revolução. Todas as outras revoluções são reações

Jiddu Krishnamurti

Como sabe, uma das habilidades-chave que você precisa desenvolver para quebrar o hábito de ser você mesmo é a consciência e observação de si mesmo. E como se faz isso? Através da meditação.

O trecho a seguir do meu Ebook “O Despertar da força espiritual: 14 práticas para expandir sua consciência” revela a importância da meditação para nos libertarmos de certos padrões automáticos e persistentes que geram o nosso sofrimento:

“Muitas pessoas não sabem a verdadeira importância da meditação. A meditação é como levantar pesos, mas para a sua consciência. Quando você está meditando consistentemente e, como resultado, tornando-se mais autoconsciente, você começará a reconhecer seus padrões de pensamentos e reatividades emocionais automáticas com muito mais facilidade.

Essa observação é onde o processo de cura começa, porque você não pode curar o que não consegue enxergar em si mesmo. É dessa forma que vamos progressivamente nos libertando de todos aqueles hábitos antigos que formam o nosso eu menor.

A antiga versão de você (seu ego) consiste de suas programações e automatismos (reações inconscientes). Com a prática da meditação, você se tornará mais consciente de suas reatividades e, ao invés de reagir compulsivamente com base nelas (seguindo aqueles velhos padrões de reatividades), você terá a capacidade de conscientemente escolher um novo caminho, uma nova forma de ser, uma nova versão de si mesmo.”

O despertar da força espiritual

Como eu disse, uma das chaves para quebrar o hábito de ser você mesmo é trabalhar para ser mais observador – você monitorar seus pensamentos, reatividades emocionais e comportamentos. E isso você faz através da meditação. Uma definição de meditação: familiarizar-se com o eu. Na língua tibetana, meditar significa “familiarizar-se com”. Assim sendo, utilizo o termo meditação como sinônimo para auto-observação. Afinal, para nos familiarizarmos com alguma coisa, temos que passar algum tempo observando-a. Como você pode mudar de um antigo modo operacional para um novo a menos que possa ver como são o antigo e o novo?

Joe Dispenza

É isso que o Joe Dispenza ensina como fazer no seu processo de meditação ensinado em seu livro “Quebrando o hábito de ser você mesmo” – um processo para nos libertarmos do nosso “eu” habitual, pequeno e limitado e nos migrarmos para um novo estado de ser (ou nível de consciência).

Para que serve a meditação?

Um dos principais objetivos da meditação é ir além da mente consciente e acessar a mente subconsciente a fim de mudar hábitos, comportamentos, crenças e reações emocionais, atitudes e estados de ser inconscientes autodestrutivos.

Com a meditação, você pode examinar o estado emocional negativo que teve impacto importante em sua vida, reconhecendo o estado primário de sua personalidade que move seus pensamentos e sentimentos. Com o poder da observação, você pode gradualmente ir “desmemorizando” aquele estado emocional negativo, entregando-o a uma mente maior.

Esse processo requer tremenda honestidade consigo mesmo, você tem que realmente querer se enxergar exatamente como é, com a disposição de por luz as partes mais sombrias do seu ser, aqueles comportamentos, sentimentos e sentimentos mais ocultos e negativos.

Reconheça que você tem sentimentos negativos como consequência da nossa condição humana e esteja disposto a olhar para eles sem julgamentos. É necessário coragem e negatividade para ver a pequenez em nós Porém, é somente com essa disposição de reconhece-la que podemos deixá-la ir

David R. Hawkins

Comece a meditar sobre os estados emocionais negativos que produziram a versão de você mesmo que você está identificado e apegado agora, que dominaram a sua personalidade.

A menos que esteja preparado para se examinar atentamente e avaliar suas inclinações com honestidade afetuosa (sem julgamentos e sem se autoatacar por suas falhas), você estará atolado para sempre em algum evento passado e nas emoções negativas que este produziu.

Uma memória sem carga emocional é denominada sabedoria. Desmemorize suas emoções autolimitantes

Joe Dispenza

É a mesma coisa com o seu eu antigo e o novo. Como você pode parar de fazer as coisas de um jeito sem saber como é esse jeito? Ou seja, você precisa VER o seu eu antigo, observar seus pensamentos, emoções e comportamentos.

Dai, decida parar de ser o antigo você. Quando você consegue ficar consciente dos aspectos inconscientes do antigo eu a que está acostumado, enraizado no sistema operacional do subconsciente, você começa o processe de mudar qualquer coisa em si.

Então esse é o ponto chave: ficar consciente dos aspectos do antigo eu e começar a planejar um curso de ação relacionados ao novo eu. Conhecer a si mesmo é meditar. Pergunte-se também: qual é uma maior expressão de mim que eu gostaria de ser?”

Sua realidade é um reflexo do seu estado de ser, que é composto de seus pensamentos, emoções e ações predominantes

Vamos resumir: tudo o que você tem que fazer é se lembrar de quem não quer mais “ser” até isso ficar tão familiar que você conheça seu antigo eu- os pensamentos, comportamentos e emoções conectados ao seu antigo eu. A seguir, você contempla repetidamente quem você quer ser. O processo de mudança exige primeiro desaprender e depois aprender.

Para quebrar o hábito de ser você mesmo, é preciso ser sábio na seleção de um traço, inclinação ou característica e enfocar a atenção nesse único aspecto do antigo eu que você quer mudar. Por exemplo, se você é uma pessoa que sempre costuma se sentir raivosa, você pode começar se perguntando: “Quando sinto raiva, quais são meus padrões de pensamento? O que digo para os outros e para mim? Como eu ajo? Que outras emoções brotam da minha raiva? Qual é a sensação da raiva em meu corpo?

E quando você realmente vê o que andou fazendo para si mesmo, tem de olhar a confusão e dizer “Isso já não serve mais aos meus interesses.” Escolha uma nova forma de SER!

O processo meditativo de Joe Dispenza Para criar um novo EU

Meditar é uma forma de você transcender a sua mente analítica para poder acessar sua mente subconsciente. Isso é crucial, pois é no subconsciente que estão localizados todos os hábitos e comportamentos ruins que você quer mudar.

Eis um breve resumo da meditação que Joe Dispenza ensina no seu livro “Quebrando o hábito de ser você mesmo”:

  1. Indução – relaxamento para aquietar a mente consciente e acessar a mente subconsciente (onde se encontram nossas programações passadas)
  2. Reconhecer – reconhecer suas limitações e falhas, escolhendo uma emoção específica e o estado mental atrelado a esse sentimento para ser desmemorizado
  3. Admitir – admitir internamente para um poder superior quem você tem sido, o que quer mudar em si e o que esteve ocultando.
  4. Declarar – declare externamente que emoção você está liberando
  5. Entrega – entregue esse estado autolimitante a uma mente maior e peça para que tal assunto seja resolvido da melhor forma possível para você.
  6. Observar e recordar – observar seu antigo eu e se familiarizar com ele
  7. Redirecionar – observar o seu antigo eu em meditação, selecionando alguns cenários específicos em que você se comporta de forma inconsciente e dizer em voz alta “MUDE!”

1 Etapa: Indução

Procedimento realizado para nos tirar de um modo mental/analítico (nos desliga de nossa mente analítica/pensante), e nos levar para a mente subconciente que é o local onde podemos realmente realizar as mudanças desejadas. A indução nos tira do reino dos pensamentos e nos conecta com o nosso corpo, com o SENTIR/PERCEBER.

No livro do Joe Dispenza nos é ensinado dois tipos de indução: a indução pelas partes do corpo e a indução por imersão em água.

Na indução pelas partes do corpo, você focará na localização ou orientação de seu corpo no espaço. Por exemplo, pense na localização de sua cabeça, começando pelo topo e descendo gradualmente. A medida que a indução progride de uma parte do corpo para outra, sinta e fique ciente do espaço de que cada parte ocupa. Perceba também a densidade, o peso ou o volume do espaço ocupado. Esse movimento de uma parte para outra e a ênfase nos espaços dentro dos espaços é a chave do processo.

2 Etapa: Reconhecer

  • Reconhecer: identificar o problema

O primeiro movimento necessário para consertar qualquer coisa é entender o que atualmente não está funcionando. Você precisa saber qual é o problema e então nomeá-lo a fim de ter poder sobre ele.

A medida que você desenvolve as habilidades de contemplação e auto-observação, cultiva a habilidade de separar a consciência dos programas subconscientes que definiram o antigo eu. Mudar sua consciência e deixar de ser o antigo eu para ser o observador do antigo eu afrouxa a conexão ao seu antigo eu, dessa forma você vai ficando consciente do que antes era inconsciente. Isso é dar as primeiras passadas rumo a mudança pessoal.

Para isso, para você começar a explorar esses aspectos do antigo eu que você quer mudar, é necessário nos realizarmos certas perguntas introspectivas:

  • Que tipo de pessoa tenho sido?
  • Que tipo de pessoa apresento para o mundo?
  • Que tipo de pessoa sou realmente por dentro?
  • Existe algum sentimento que vivencio e com o qual até mesmo luto, todos os dias?
  • Há algo sobre mim que eu escondo dos outros?
  • Qual é aquela coisa que mais odeio em mim mesmo e que gostaria de mudar?

A seguir, escolha um de seus estados emocionais aflitivos e limitados. Uma emoção limitante que atualmente constitua grande parte de quem você é (exemplo: insegurança, ódio, culpa, depressão, vergonha, ansiedade, medo, ressentimento, carência, etc)

Escolha apenas 1 emoção de cada vez.

  • Observe a sensação que a emoção indesejada causa em seu corpo.

Feche os olhos e pense no que você sente quando experimenta essa emoção específica. Se você consegue se observar dominado por essa emoção, preste atenção na sensação dela em seu corpo. Existem diferentes sensações correlacionadas a diferentes emoções. Quero que você fique ciente de todos esses sinais físicos. Observe em que área essa emoção é percebida.

Apenas observe o que está ocorrendo fisiologicamente no momento e não tente fugir disso. Fique na situação. Fique presente com todas essas sensações físicas e sentimentos que geram a emoção que você quer desmemorizar.

Permita-se sentir essa emoção em ser distraido por nada nem ninguém. Não faça nada nem tente fazer com que ela desapareça. Quase tudo o que você tem feito em sua vida é fugir desse sentimento. Esteja presente com sua emoção e sinta-a como energia em seu corpo.

A seguir:

  • Defina o estado mental associado a emoção

Comece a trazer consciência, também, a como você pensa (seu estado mental) quando sente a emoção que deseja mudar.

Faça-se a seguinte pergunta: “Como eu penso quando eu me sinto dessa forma?”, “No que eu estou acreditando sobre mim mesmo e os outros para me sentir assim?”

Digamos que você queira mudar a raiva como um de seus traços de personalidade. Então, pergunte-se: “Qual é a minha atitude quando sinto raiva?”. Uma atitude é uma série de pensamentos conectados a um sentimento ou vice-versa. A resposta pode ser: controladora, indiferente, arrogante, etc.

Agora, fique ciente ou lembre-se de seu pensamento quando se sente desse jeito. Qual é o estado mental ativado por essa emoção?

Comece a anotar essas crenças que estão por detrás do sentimento em questão. Comece a ganhar consciência do estado mental que você tem quando fica preso naquele sentimento.

Então, você acabou de identificar uma emoção indesejada e seu estado mental correspondente que deseja desmemorizar. Vamos seguir para a próxima etapa.

3 Etapa: Admitir

Reconhecer o verdadeiro eu em vez do eu que você mostra para os outros.

Conte a consciência universal, Deus, quem você tem sido, o que deseja mudar em si, admitindo o que tem escondido.

Admitir quem realmente somos, quais são os nossos erros passado e pedir para sermos aceitos estão entre as coisas mais desafiadoras para fazermos como humanos.

Nessa etapa, estamos admitindo nossas falhas e fracassos para um poder superior (que é não julgador, que é curador e totalmente amoroso) e não para outro ser humano.

Então, agora, feche os olhos e fique parado. Olhe internamente, dentro de você, e comece a conversar com essa inteligência universal. Comece a contar quem você tem sido. Desenvolva um relacionamento com a consciência maior que lhe concede a vida, conversando honesta e internamente com ela. Compartilhe com ela todos os detalhes das histórias que você tem carregado consigo.

Alguns exemplos do que você pode admitir para o seu poder superior:

  • Tenho medo de me apaixonar porque isso me machuca muito.
  • Apenas finjo que estou feliz, internamente estou sofrendo por falta de amor.
  • Minto para os outros para impressioná-los.
  • Me senti um fracasso na maior parte de minha vida, por isso sempre estou tentando me provar para os outros.

4 Etapa: Declarar

Agora, vamos a próxima etapa, que é declarar: reconhecer externamente sua emoção autolimitante.

Nessa parte do processo de meditação, você efetivamente fala em voz alta quem tem sido e o que tem ocultado a seu respeito. Você diz a verdade sobre seu eu, deixa o passado para trás e fecha a lacuna entre como você parece e quem realmente é. Você desiste de sua fachada e do esforço constante de ser outra pessoa. Essa declaração consciente vai libertá-lo do antigo eu. “E conhecereis a verdade, e a verdade os libertará”.

Então, admitir é um reconhecimento interno, a declaração é uma reconhecimento externo. Você, nessa etapa, pode dizer a si mesmo por exemplo “Tenho sido uma pessoa raivosa ao longo da vida inteira”.

Então, o que fizemos até agora. Você reconheceu uma emoção indesejada e o estado mental correspondente a essa emoção que deseja desmemorizar e, em seguida, admitiu internamente e declarou externamente o tipo de pessoa que tem sido. Porém, existe ainda mais uma etapa que veremos agora.

5 Etapa: Entregar

Essa etapa consiste em você render-se a um poder maior, permitindo que ele resolva suas limitações e bloqueios.

Muitos de nós lutam com a ideia de soltar, de permitir que alguém ou alguma coisa tenha o controle. Tenha em mente que você está renunciando seus problemas a Deus, a Fonte, a seu Eu superior, a Consciência Universal, o que você quiser chamar.

Nessa etapa, você está humildemente pedindo a essa consciência maior para tirar as suas limitações de um modo diferente daquele com que você tem tentando resolver o assunto. Uma vez que o melhor meio de se transformar não lhe ocorreu e o que você fez até aqui para superar os problemas de sua vida ainda não funcionou, está na hora de contatar uma fonte maior.

Você não pode se entregar e tentar controlar o resultado ao mesmo tempo. A entrega exige que você desista do que pensa que sabe com sua mente limitada, especialmente da crença sobre como esse problema de sua vida deve ser tratado.

Entregar-se de verdade é soltar o controle do ego, confiar em um resultado no qual você ainda nem pensou e permitir que a consciência onisciente e amável assuma o controle e forneça a melhor solução.

Você deve chegar a um entendimento de que esse poder invisível é real, está plenamente consciente de você e pode cuidar completamente de qualquer aspecto de sua personalidade.

Então, entregue alegremente a emoção que deseja liberar para uma mente mais expandida e saiba que ela fará isso por você. Diga a si mesmo a sua prece de libertação. No final de sua prece, não esqueça de agradecer de antemão. O agradecimento é o estado supremo para o recebimento.

Exemplos de declaração de entrega: “Mente universal dentro de mim. Eu perdoo minhas preocupações, minhas ansiedades e minhas inquietações limitantes e as entrego para você. Confio que você tem a mente para resolvê-las muito melhor do que eu poderia. Inteligência universal, eu libero o meu sofrimento e minha autopiedade a você. Eu permito que você me cure de todas essas mazelas que me afligem.

6 Etapa – Observar e recordar

Essa etapa serve para criarmos uma maior percepção e uma maior observação de que tipo de pessoas temos sido. Ao repassar e refletir sobre o seu antigo eu, você obtém clareza sobre quem não que mais ser.

Nessa etapa, você observa o seu antigo eu e recorda quem não quer mais ser. Trate-se de nos familiarizarmos com o nosso eu e tornar conhecido o que de certa forma era desconhecido.

Aqui você ficará completamente consciente (meditante observação) da inconsciência específica ou dos pensamentos e ações habituais que constituem aquele estado de mente e corpo que você nomeou.

A seguir, você se recordará (mediante lembrança) de todos os aspectos do antigo eu que não mais deseja ser. Você vai se familiarizar com você “sendo” a antiga personalidade, com os exatos pensamentos aos quais não quer dar mais poder, de modo a jamais voltar a ser o antigo eu.

É ai que entra a observação – trata-se de você ficar consciente de seus estados mentais habituais, de você ficar tão familiarizado com seus pensamentos e ações específicos derivados de antigas sensações que consiga dar-se conta deles enquanto vive sua vida (sem permitir que eles se frutifiquem).

Trata-se de você ficar tão atento ao ponto de você perceber o início do sentimento que normalmente dirige seus pensamentos e hábitos inconscientes, sem reagir a tudo isso.

  • Quais são aqueles pensamentos automáticos que você pensa quando sente a emoção identificada na 2 etapa?
  • Pense sobre a emoção indesejada que você identificou. Como você age habitualmente quando se sente desse modo?

E aí que entra o elemento da recordação – de você se relembrar os aspectos do antigo eu que você não quer mais ser. Esse é o momento para você revisitar, reler e memorizar a sua lista. Seu objetivo nessa etapa é se familiarizar com a forma como você pensa e age quando essa emoção específica o incita.

Identifique exatamente o que você está dizendo a si mesmo quando é pego por esse estado emocional. Se conseguir memorizar todos esses aspectos do antigo eu, você vai separar ainda mais sua consciência do antigo eu. Nessa etapa o objetivo é consciência.

6 Etapa: Redirecionamento

Essa etapa serve para você evitar se comportar de forma inconsciente e corta seus antigos padrões de uma vez por todas.

Durante a meditação, quando chegar nessa etapa, considere algumas das situações que você listou no passo anterior e, ao imaginá-las ou se observar em sua mente, diga para você mesmo (em voz alta): “MUDE”. É simples:

  1. Imagine uma situação em que você está pensando e sentindo de modo inconsciente. Diga MUDE.
  2. Fique ciente de um cenário em que você poderia facilmente cair em um antigo padrão de comportamento. Diga MUDE
  3. Imagine-se em um evento em sua vida em que haja uma boa razão para ficar aquém do seu ideal. Diga MUDE.

OBS: Para permanecer consciente ao longo do dia e não recair em velhos padrões negativos, toda vez que você se pegar pensando um pensamento limitante ou se engajando em um comportamento limitante, apenas diga MUDE em voz alta (dessa forma, você estará interrompendo e cortando essa tendência de surgir em sua mente). Ao longo do dia, quando surgirem pensamentos e sentimentos limitantes, diga MUDE.

7 Etapa: Criar e ensaiar

Até essa sétima etapa, o que fizemos foi nos libertarmos de nosso passado (desaprendemos alguns aspectos de nosso antigo eu, ao nos familiarizarmos com os estados mentais inconscientes que representavam como você pensava, se comportava ou sentia.

Lembre-se que eliminar o antigo e abrir caminho para o novo é o processo de transformação.

O que faremos agora é criar novas conexões sinápticas (aprendemos a ser de uma nova maneira, plantar um novo “você”).

OBS: Uma dica nessa etapa é você aprender novas informações e ler sobre grandes personalidades da história que representam o seu novo ideal (dessa forma estamos plantando sementes). Quanto mais criativo você for na reinvenção de uma nova identidade, mais serão os frutos que você vai experimentar no futuro.

O processo aqui é nos rigozijar emocionalmente com nosso novo futuro antes de ele se manifestar, nos apaixonando pela visão de quem você está se tornando (dessa forma você estará nutrindo essas sementes).

Quando começamos a repetir (através do ensaio mental) a mesma estrutura mental todos os dias, ensaiando mentalmente um novo ideal de eu, com o tempo isso será mais rotineiro, mais familiar, mais natural, mais automático e mais subconsciente.

Nessa etapa, o importante é você PENSAR de novas maneiras e SENTINDO de uma outra forma. Siga as duas etapas a seguir:

Criando: use a imaginação e a invenção para dar origem a seu novo eu

Faça-se as seguintes perguntas, pois ela ajudarão você a determinar mais especificamente como você quer que seu novo eu se conduza. Dedique um tempo para anotar suas respostas as seguintes perguntas. Depois reflita, analise, revise e pense sobre o que escreveu:

  • Qual é o maior ideal de mim mesmo?
  • Como seria ser….?
  • Que personagem histórico eu admiro e como ele age?
  • O que seria necessário para pensar e agir como….?
  • Como eu seria se fosse….?
  • O que eu diria para mim mesmo se fosse essa pessoa?
  • Como eu falaria com os outros se tivesse mudado?
  • Como ou quem eu desejo me lembrar de ser?

Como eu quero pensar?

  • Como essa nova pessoa (meu ideal) pensaria?
  • Em que pensamentos quero colocar minha energia?
  • Qual é a minha nova atitude?
  • No que eu quero acreditar a respeito de mim mesmo?

Como eu quero agir?

  • Como essa pessoa agiria?
  • O que ela faria?
  • Como eu quero viver hoje?
  • Como eu falaria como essa nova expressão de eu?

Como eu quero sentir?

  • Como seria esse novo eu?
  • O que eu sentiria?
  • Como seria minha energia?
  • Posso ensinar ao meu corpo a sensação de ser esse ideal?

Agora que você escreveu e contemplou as suas respostas, é hora de ensaiá-las. Deixe o processo fluir naturalmente, não seja rígido demais. Apenas pensa sobre a maior expressão de si mesmos e lembre-se de como agirá, como falará, como ira caminhar, que atitude você terá, que tipo de pensamento você terá e, mais importante, como você estará se sentindo vivendo o seu eu ideal. Torne-se agora esse ideal. Viva como você já fosse ele!

A chave aqui é a repetição! Faça isso todos os dias. Quanto mais tempo você consegue se demorar nos pensamentos e emoções de seu novo ideal, sem deixar a sua mente se divagar para estímulos externos, mais você memoriza esse novo estado de ser.

Monitore-se ao longo do dia, habite o novo “eu”

Perguntas do fim do dia – essas perguntas funcionam como um método simples para revisar a exibição do seu novo eu no final do dia:

  • Como fui hoje?
  • Onde tive uma queda e por quê?
  • A quem reagi e onde?
  • Quando fiquei inconsciente?
  • Como posso melhorar da próxima vez que isso acontecer?

Antes de ir para a cama, pode ser uma boa ideal contemplar onde você perdeu seu novo ideal durante o dia. Uma vez que consiga ver o local óbvio em sua vida que o estimulou a cair no esquecimento, faça essas perguntas simples: “Se a situação acontecesse de novo, como eu agiria de modo diferente?” e “Que conhecimento ou entendimento filosófico eu poderia aplicar a essa circunstância se ela ocorresse outra vez?”

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1 Comentário

  • Mariangela disse:

    Deive muito obrigada por compartilhar o seu resumo das meditações do livro deo Dr Joe Dispenza.
    O mais dificil é ter disciplina!
    Gratidão

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