“Mesmo o impossível torna-se completamente possível quando você está totalmente liberado nele”
Lester Levenson
Nesse post separei alguns pontos chave do livro “The Sedona Method” de Hale Dwoskin, O Método Sedona é uma maneira muito simples de se livrar do medo, da frustração, da raiva, dos pensamentos limitantes, dos sentimentos e das crenças que o estão prendendo. São nossas emoções limitantes que muitas vezes nos impedem de criar e manter a vida que desejamos.
OBS: Também fiz um vídeo de um curso completo sobre o Método Sedona no meu canal do Youtube, não deixe de assistir porque você vai aprender tudo o que precisa saber para aplicar esse poderoso método de autotransformação em sua vida:
Isso é demonstrado muito claramente quando as pessoas se definem por suas emoções, achando que elas que ditam quem nós somos. “Eu sou triste”, “Eu sou irritadiço” “Eu sou bravo” etc.
Acabamos nos relacionando com nós mesmos e com os outros como se fossemos nossas emoções – na verdade acabamos elaborando longas histórias em nossas mentes tentando justificar o “porquê” de nos sentirmos de tal forma, e aquilo acaba se transformando no nosso senso de identidade.
Porém, sentimentos são apenas sentimentos, sentimentos não são quem nós somos e podemos facilmente deixá-los ir.
Conforme vamos aplicando esse processo de liberação emocional, de deixar ir essas emoções negativas que nos limitam, o resultado é uma sensação de paz inabalável, felicidade, alegria e calma que sempre ficarão com você, não importa o que esteja acontecendo ao seu redor.
À medida que você começa a liberar toda a sua bagagem emocional limitante, você terá cada vez mais sucesso em tudo o que faz.
Você aprenderá como mudar de dentro para fora e quando você se transforma de dentro para fora, as mudanças são permanentes!
As origens do método Sedona
Lester Levenson, a mente por trás do método Sedona, era um empresário e físico muito bem sucedido que, apesar de todo o sucesso material, era muito infeliz e insatisfeito com sua vida.
Ele tinha inúmeros problemas de saúde, incluindo depressão, cálculos renais, problemas no fígado e no baço e muitas úlceras e os médicos disseram que ele praticamente não tinha chances de sobreviver devido a sua condição de saúde.
Lester, porém, não desistiu. Ele decidiu voltar sua atenção para dentro do laboratório de si mesmo, explorar o seu mundo interno, na esperança de encontrar respostas.
Nessa exploração, ele acabou descobrindo uma das ferramentas mais úteis para o crescimento e desenvolvimento pessoal – uma forma eficaz de romper com limites e bloqueio internos.
Ele ficou tão feliz com sua descoberta, que a utilizou por um período de 3 meses, sem parar. No final daquele período, seu corpo ficou totalmente saudável de novo e ele entrou em um estado de profunda paz interior, que permaneceu com ele até o dia de sua morte, em 1994.
O que Lester descobriu é que somos todos seres ilimitados, limitados apenas por conceitos de limitações que temos em nossas mentes. Esses conceitos de limitações não são verdades e, pelo fato de não serem verdadeiros, podemos facilmente abandoná-los.
Foi a partir dessas descobertas que o método Sedona foi criado, uma ferramenta que depende exclusivamente de você para a sua aplicação – seu crescimento pessoal não depende de nenhuma fonte externa! Você é o seu próprio professor, mestre, aluno e guru!
Alguns pontos fundamentais do ensinamento (Parte teórica)
1. A vida como nós estamos acostumados a leva-la
É assim que um dia de trabalho típico se parece para muitas pessoas:
Nós acordamos e nos arrastamos para fora da cama e, mesmo antes de chegarmos ao banheiro, começamos a nos preocupar ou a planejar o que vai acontecer durante o dia à frente. Já estamos gastando a pouca energia que armazenamos de nossa noite de sono (se tivéssemos a sorte de ter uma) por conta desse pensamentos ansiosos e medrosos.
Em seguida, muitos de nós vamos no nosso local de trabalho, o que nos coloca um estresse adicional devido ao trânsito, das multidões, do transporte público, ou apenas devido a frustração do tempo “perdido”.
Quando nós chegamos no nosso trabalho, não estamos nem um pouco animados por estar lá e tememos as coisas que temos que fazer. À medida que avançamos ao longo do dia, ficamos ansiosos para o intervalo do almoço ou para o fim de nosso expediente. Temos, também, várias interações com nossos colegas de trabalho – algumas delas são satisfatórios e outras nos drenam ainda mais.
Uma vez que acreditamos que não há muito o que possamos fazer sobre nossa situação, nós simplesmente vamos reprimindo nossas emoções e seguindo em frente. No momento em que terminamos o dia, estamos exaustos de tanto engarrafar nossos sentimentos.
Talvez depois nos arrastemos até o bar local para sair com alguns amigos e comer, beber e assistir as notícias na TV (coisas que também adicionam sua própria camada de estresse) esperando que nossos sentimentos simplesmente desapareçam.
Mesmo que possamos nos sentir um pouco melhor depois disso, na verdade, os sentimentos não sumiram, eles só foram botados para baixo, eles só foram reprimidos. Toda aquela energia emocional não some magicamente, ela continua em você.
Agora somos como panelas de pressão humanas, prontas para explodir, com um amontoado de emoções não processadas que acumulamos e reprimimos. O que é incrível é que precisamos de grande quantidade de energia para manter essas emoções reprimidas (um dos motivos de nos sentirmos com tão pouca energia e entusiamo para com a vida)
Quando nós finalmente chegamos em casa, não temos mais energia para nossos parceiros, maridos, esposas e filhos, não temos mais energia para ouvi-los com atenção e apreciação.
A família fica reunida na frente da TV até a hora de ir para cama. E na manhã seguinte, levantamos e o ciclo se repete.
2. Deixando ir
Uma das principais maneiras pelas quais nós mesmos criamos decepções, infelicidade e erros de julgamento é por nos apegarmos a pensamentos e emoções limitantes.
É justamente sobre esse apego que exploraremos nesse post (e que o livro “The Sedona Method“) tem como objetivo solucionar.
Qual é o oposto de segurar? Bem, “deixar ir” é claro.
Tanto deixar ir (soltar/desapegar/renunciar) e se apegar (agarrar, segurar, prender) são parte do processo natural da vida. Essa compreensão fundamental é a base do Método Sedona.
Existem alguns sinônimos para segurar e deixar ir que facilitam o entendimento sobre esses conceito: se fechar (contração) e se abrir (expandir) ou tencionar e relaxar.
Não importa quem você é, se você está lendo essas palavras, posso garantir que você já experimentou o desapego, muitas vezes sem estar consciente de que estava acontecendo – e mesmo sem ter sido ensinado o Método Sedona. Deixar ir é uma habilidade natural com a qual todos nascemos, mas que acabamos parando de usar devido a certos condicionamentos negativos que vamos acumulando conforme amadurecemos na idade adulta.
Fomos perdendo essa habilidade devido ao processo de domesticação do ser humano. Toda vez, quando éramos crianças. que nós disseram “não”, que nos disseram para nos comportarmos, ficarmos quieto, para parar de correr, que “meninos grandes não choram” ou “meninas grandes não ficam com raiva”, que tínhamos que crescer e ser responsáveis, tudo isso contribuiu para aprendemos a suprimir nossas emoções.
Além disso, existe essa visão que nos é passada de que uma pessoa adulta e madura é aquela pessoa séria, que aprendeu a suprimir sua exuberância natural pela vida seus sentimentos, que os outros nos convenceram a acreditar que eram inaceitáveis.
Basicamente, pelos primeiros dois anos de vida da criança, todos ao seu redor estão tentando fazê-la andar e falar, e pelos próximos dezoito anos, todos estão tentando fazer com que eles se sentem e fiquem caladas.
O problema é que quando suprimimos nossas emoções, ao invés de nos permitirmos sentir nossos sentimentos plenamente no momento em que surgem, na tentativa de evitá-los, nós estamos impedindo que nossas emoções fluam através de nós e que se transformem e dissolvam.
3. Supressão, Expressão e Escapismos
O que estamos nos referindo aqui como “supressão” é empurrá-las de volta para baixo, negando-as reprimindo-as e fingindo que eles não existem. Qualquer emoção que venha à consciência que não seja “deixada ir” é automaticamente armazenada em uma parte de nossa mente chamada de subconsciente.
Uma forma que frequentemente utilizamos para suprimir nossas emoções é através dos escapismos. Utilizamos diversas formas de escapa para desviar nossa atenção dessas emoções para que possamos empurrá-las de volta para baixo.
Nós escapamos de nossas emoções assistindo televisão, indo ao cinema, lendo livros, tomando bebidas alcoólicas, pelo uso de medicamentos prescritos e não prescritos, exercícios, e uma série de outras atividades destinadas a desviar nossa atenção de nossa dor emocional por tempo suficiente para que possamos empurrá-la de volta para baixo.
Tenho certeza que você concordaria que a maioria dos itens desta lista não são inadequados em si mesmos. Acontece que tendemos a buscar essas atividades ou usar essas substâncias em excesso e perdemos o controle. Nós as usamos como um forma de distração, de compensação, devido a nossa incapacidade de lidar com nossos conflitos emocionais internos.
A fuga excessiva é tão prevalente em nossa cultura que gerou muitos indústrias prósperas.
Quando viramos adultos, acabamos ficando tão bons em suprimir/reprimir nossas emoções que isso acaba se tornando a nossa segunda natureza. Na verdade, suprimimos tanto de nossa energia emocional que todos nós somos como “bombas que podem explodir a qualquer momento”.
A outra forma como lidamos com nossas emoções é por meio da expressão. Se estamos com raiva, gritamos; se estamos tristes, choramos. Nós colocamos nossa emoção em ação. Nós desabafamos um pouco daquela carga emocional interna, aliviamos um pouco do conteúdo da panela de pressão, mas não apagamos o fogo.
A boa terapia geralmente se baseia em nos ajudar a entrar em contato e expressar nossas emoções.
Isso muitas vezes parece melhor do que supressão, principalmente se tivermos bloqueado nossa capacidade de expressão. Nós frequentemente nos sentimos melhor depois; no entanto, a expressão também tem suas desvantagens.
A expressão inapropriada pode muitas vezes levar a uma maior discordância e conflito, gerando uma escalada de emoção que pode ficar fora de controle.
Nem a supressão, nem a expressão são um problema em si. Elas são meramente duas extremidades diferentes do mesmo espectro de como geralmente lidamos nossas emoções.
4. Deixar ir é a melhor alternativa
O ponto de equilíbrio e a alternativa natural para a supressão inadequada e expressão é a liberação, ou deixar ir – o que chamamos de Método Sedona.
Isto é o equivalente a diminuir o aquecimento e começar a esvaziar com segurança o conteúdo da sua panela de pressão interna emocional.
Pelo fato de que cada sentimento que foi suprimido quer ser ventilado e processado (porém, como vimos, nunca nos damos permissão para PARAR e SENTIR) o deixar ir é apenas uma parada momentânea da ação interna de resistir a esses sentimentos para que você possa permitir que eles saiam e se dissolvam.
Embora você provavelmente tenha se tornado um especialista em supressão e/ou expressão, mesmo assim, você ainda sabe deixar ir. Lembre-se, é uma habilidade natural que todos já sabemos e que já fizemos diversas vezes em nossa vida (de forma inconsciente). A risada genuína, por exemplo, é uma das maneiras em que você deixa ir espontaneamente. Quando você perdoa alguém, aceitando a pessoa exatamente como ela é, é outra forma etc…
Conforme você se concentra em despertar e fortalecer esta habilidade natural dentro de você, ao praticar o Método Sedona, você será capaz de trazer o deixar ir, liberação sob seu controle consciente e torná-lo uma opção viável em toda o seu vida cotidiana.
A imagem abaixo dá um melhor entendimento sobre o propósito desse método:
Conforme você pratica o deixar ir, a liberação emocional, você observará que se moverá do lado esquerdo para o lado direito deste gráfico. Às vezes você pode encontrar um diferença em apenas uma única categoria, outras vezes em muitas.
5. Sentimentos mentem (não racionalize suas emoções)
Quando você se pegar racionalizando uma emoção específica, dizendo a si mesmo que a função dela é útil, justificando-a e que você está absolutamente certo de segurá-la, isso é um sinal que você está se autoenganando.
Conforme você avançar na exploração do método Sedona de liberação emocional, uma das coisas que você notar é que os sentimentos que você está liberando tendem a se autodefender, pois querem se preservar.
Os sentimentos mentem e fazem promessas vazias, como: “O medo mantém você seguro, “ Se eu me sentir culpado, não farei isso de novo ”,“ Se eu segurar minha raiva, Estou me vingando de outra pessoa (ao invés de apenas me machucar). ”
Tudo o que está acontecendo é que um sentimento particular está perpetuando o problema que parece estar prevenindo. É tudo mentira!
6. A mente é como um computador
Você provavelmente está ciente de que um computador precisa de hardware e software para operar.
Considere o hardware o equivalente ao cérebro e sistema nervoso humano e considere o software o equivalente aos nossos pensamentos, sentimentos, memórias e crenças, bem como nossa inteligência inata básica.
Da mesma forma que um computador funciona com mais rapidez e eficiência com mais memória ou espaço, nós também. À medida que avançamos pela vida, temos experiências e acumulamos dados até que nossa memória se encha e nossos recursos de processamento ficam sobrecarregados e lentos. Nos computadores, você pode liberar espaço excluindo ou compactando arquivos.
Da mesma forma, experiências que têm um conteúdo emocional neutro são comprimidas facilmente. Por outro lado, experiências emocionalmente carregadas e incompletas são como programas e arquivos que foram deixados abertos e estão em segundo plano em nossas vidas. Eles usam muito de nosso memória disponível e capacidade de processamento.
À medida que aplicamos o Método Sedona, deixamos de lado as cargas emocionais que mantém os programas e arquivos antigos funcionando em segundo plano em nossas vidas. Isso aumenta nossa memória disponível e acelera nossa capacidade de processamento.
Como aplicar o método Sedona? (Parte prática)
A única maneira que você pode aprender efetivamente como se liberar/deixar ir é fazendo você mesmo, por experiência direta. Ou seja, não adianta apenas entender intelectualmente, você tem que aplicar o ensinamento e verificar aquilo na sua própria experiência.
Não acredite em nada do que eu falo. Só porque algo é dito por escrito, não significa que seja verdadeiro. Não acredite em autoridades de qualquer tipo. Há uma tendência em nós de simplesmente aceitar o que é dito.
Deveríamos só aceitar o que uma pessoa ou autoridade de qualquer tipo nos diz uma vez que possamos verificar por meio de nossa própria experiência direta. Lester chamou isso de “levar para verificação”.
Eu sugiro que você verifique tudo o que estiver exposto aqui. Dê a si mesmo permissão para ser o mais aberto possível à mensagem, leia e aplique partindo de um lugar de não julgamento. Esteja aberto a exploração!
Embora essas técnicas sejam extremamente simples, elas também são muito poderosas. Conforme você continuar a aplicar essas técnicas e princípios em sua vida, sua facilidade e poder de transformação crescerão.
Existem três maneiras de abordar o processo de deixar ir (ou liberação), e todas elas levam para o mesmo resultado: liberar sua habilidade natural de se livrar de qualquer emoção indesejada, permitindo que um pouco da energia reprimida em seu subconsciente se dissipe.
- A primeira maneira é escolher deixar ir/soltar o sentimento indesejado.
- A segunda maneira é acolher o sentimento, permitir a existência da emoção naquele momento, deixar ficar, abraçar e dar boas vindas a emoção.
- A terceira maneira é mergulhar no âmago da emoção.
Deixe-me explicar pedindo que você participe de um exercício simples. Pegue um caneta, lápis ou algum pequeno objeto que você pode largar sem pensar duas vezes.
Agora, segure-o na sua frente e realmente segure-o com força. Finja que este é um dos seus sentimentos limitantes e que a seu mão representa a sua consciência. Se você segurou o objeto por muito tempo o suficiente, isso iria começar a parecer desconfortável, mas familiar.
Agora, abra sua mão e role o objeto nela. Observe que é você que se apega a ele; ele não está preso à sua mão. O mesmo é verdade com os seus sentimentos. Nós nos apegamos aos nossos sentimentos e esquecemos que somos nós que os estamos segurando.
Agora, deixe o objeto ir. O que aconteceu? Você largou o objeto e ele caiu no chão. Foi tão difícil assim? Claro que não. Isso é o que queremos dizer quando dizemos “deixar ir”. Você pode fazer a mesma coisa com qualquer emoção – Escolher deixá-la ir.
Mantendo a mesma analogia: se você andasse por aí com a mão aberta, não seria muito difícil segurar a caneta ou qualquer outro objeto?
Da mesma forma, quando você permite ou acolhe um sentimento, respeitando-o e deixando ele ficar, você está abrindo sua consciência, e isso permite que o sentimento desapareça por si só, como as nuvens passando no céu ou fumaça passando por uma chaminé aberta.
Agora, se você pegasse o mesmo objeto – um lápis, caneta ou pedra – e ampliasse com um supermicroscópio, pareceria cada vez mais com um espaço vazio. Vocês estaria olhando para as lacunas entre as moléculas e os átomos. Quando você mergulhar no âmago de um sentimento, você observará uma fenômeno parecido: nada está realmente lá.
Ao dominar o processo de liberação, você descobrirá que até mesmo o seu os sentimentos mais profundos estão apenas na superfície. No fundo, no centro do seu ser, você é vazio, silencioso e em paz.
Por favor, mantenha essas três analogias em mente enquanto avançamos no processo de liberação emocional juntos. Deixar ir, o método Sedona – irá ajudá-lo a se libertar de todos os seus padrões indesejados de comportamento, pensamento e sentimento. Tudo o que é necessário de você é estar o mais aberto possível ao processo.
Aborde esse processo com o coração, não com a cabeça. Se entregue ao processo! Não fique perdido em pensamentos, pensando sobre como e por que ele funciona.
Se você ficar um pouco travado tentando descobrir, você pode usar o processo idêntico para deixar ir de “querer descobrir”.
Agora, vamos para a parte prática utilizando a primeira forma de deixar ir – Escolher deixar ir:
1. Escolher deixar ir
Sinta-se confortável e concentre-se internamente. Seus olhos podem estar abertos ou fechado.
Etapa 1: concentre-se em um problema sobre o qual você gostaria de se sentir melhor e, em seguida, permita-se sentir o que você estiver sentindo neste exato momento. Não precisa ser um sentimento forte. Apenas dê as boas-vindas ao sentimento e permita sua existência, deixe-o ficar, permita-se senti-lo plenamente, da melhor maneira possível.
Esta instrução pode parecer simplista, mas precisa ser. A maioria de nós vive presos em nossos pensamentos, imagens e histórias sobre o passado e o futuro, em vez de estarmos conscientes de como realmente estamos nos sentimos neste momento.
A única vez que nós podemos realmente fazer algo sobre a maneira como nos sentimos (e, por falar nisso, sobre nossos negócios ou nossas vidas) é AGORA. Você não precisa esperar que um sentimento seja forte antes de deixá-lo ir.
Na verdade, se você está se sentindo apático, vazio por dentro, esses sentimentos podem ser abandonados com a mesma facilidade como os mais reconhecíveis. Simplesmente faça o melhor que puder. Quanto mais você trabalhar com esse processo, mais fácil será para você identificar o que você está sentindo.
Etapa 2: Pergunte a si mesmo uma das seguintes três perguntas:
• Posso deixar esse sentimento ir embora?
• Posso permitir que esse sentimento esteja aqui?
• Posso acolher esse sentimento?
Essas perguntas estão apenas perguntando se é possível realizar essa ação. Tanto “Sim” ou “não” são respostas aceitáveis. Muitas vezes você vai deixar ir, mesmo se você dizer não.” Da melhor forma possível, responda à pergunta que você escolher com o mínimo de pensamento, ficando longe de se questionar ou entrar em um debate interno sobre os méritos dessa ação ou de seus consequências.
Tais perguntas não são importantes por si só, mas são projetadas para levar você à experiência de deixar ir, à experiência de parar de se agarrar e apegar as emoções. Depois, vá imediatamente para a Etapa 3, independentemente de como você respondeu à primeira pergunta.
Etapa 3: Não importa com qual pergunta você começou, pergunte a si mesmo o seguinte:
• Eu poderia? Em outras palavras: estou disposto a deixar ir?
Mais uma vez, fique longe do debate intelectual. Se a resposta for “não” ou se você não tiver certeza, pergunte-se: Eu prefiro ter esse sentimento, ou eu prefiro ser livre? Mesmo que a resposta ainda seja “não”, vá para a Etapa 4.
Etapa 4: Faça a si mesmo esta pergunta mais simples: Quando?
Este é um convite para simplesmente deixar ir AGORA. Lembre-se de que deixar ir é uma decisão que você pode tomar a qualquer momento. Você escolhe!
Etapa 5: Repita as quatro etapas anteriores quantas vezes forem necessárias até se sentir livre daquele sentimento em particular.
Os resultados no início podem ser bastante sutis. Muito rapidamente, se você for persistente, os resultados serão cada vez mais perceptíveis. Você pode descobrir que existem camadas e camadas de sentimentos sobre um determinado tópico. No entanto, o que você deixa ir vai embora para sempre! A transformação é permanente.
2. Acolhendo a emoção
Você deve ter notado que quando se concentrou em seus sentimentos na Etapa 2 do processo de liberação acima, você os deixou ir. Eles simplesmente se dissiparam.
Nós passamos muito do nosso tempo resistindo e suprimindo nossas emoções, ao invés de deixá-las fluir livremente através de nós. Por isso, dar boas-vindas e acolher uma emoção é muitas vezes tudo o que é necessário para que ela seja liberada.
3. Mergulhar no cerne da emoção
Isso pode ser muito diferente do que lhe foi dito antes sobre mergulhar em um sentimento. Muitos de nós evitamos mergulhar em um sentimento porque temos medo de que se fizermos isso iremos nos perder nele, que não conseguiremos sair dele ou que ele vai piorar.
Sua experiência de deixar ir mergulhando pode ser bem diferente de os processos descritos acima. Em primeiro lugar, não é recomendado que você tente mergulhar enquanto faz qualquer outra coisa. Funciona muito melhor quando você tem um tempo para si mesmo, sozinho, para mergulhar dentro de si. Também funciona melhor quando você está em contato com um sentimento mais forte.
Aqui está o que você pode experimentar: Você recebe algumas notícias que o deixam muito chateado. Você começa a sentir um forte sentimento de medo ou tristeza, e você tem algum tempo disponível, em que você pode ficar sozinho consigo mesmo para liberar. Você se senta, fecha os olhos e começa a relaxar com a sensação, o melhor que puder.
Então você se pergunta perguntas como:
• Qual é a essência desse sentimento?
• Eu poderia me permitir ir até o âmago desse sentimento?
• Posso me permitir mergulhar neste sentimento?
Você provavelmente irá criar suas próprias versões dessas questões conforme você trabalhar com elas ao longo do tempo.
Depois de começar a ir mais fundo, você poderá experienciar várias imagens e sensações. Você também poderá notar uma intensificação temporária da emoção. Então, continue se perguntando:
Eu poderia ir ainda mais fundo? Vá ainda mais fundo, além qualquer imagem, sentimento ou história que você possa estar contando a si mesmo sobre a emoção.
Ao persistir nessa direção, você chegará a um ponto que não poderá ir mais fundo. Você vai conhecer quando atingiu o âmago quando sua mente estiver calma e você sentir uma paz interior. Você pode até se ver banhado por uma luz interior ou rodeado por um vazio e silêncio caloroso e acolhedor.
Se você não tiver certeza ou ficar preso e sentir que não pode ir mais longe em qualquer ponto deste processo, ou você não se sentir completo e livre do sentimento original, então mude para uma das outras formas de liberação.
Lembre-se: você nunca tem que buscar sentir um sentimento específico e forte para deixar ir, algo que não está honestamente lá. Você está deixando ir apenas o que você estiver sentindo neste momento.
Se você está trabalhando com a raiva, por exemplo, as questões de liberação não se referem a toda raiva que você acumulou na vida. Eles são apenas um convite para se livrar da raiva que você está sentindo AGORA. Por favor, note que devido à natureza relaxante deste processo, o objetivo aqui não é experimentar seu sentimentos fortemente.
Isso não significa que você não esteja fazendo um bom trabalho. No geral, deixar ir é tão eficaz para sentimentos leves ou fortes.
Resumo das perguntas básicas
O que você está sentindo AGORA?
Você poderia permitir que esse sentimento ficar aqui? Você pode dar boas vindas a ele?
Você pode deixar ir esse sentimento? Poderia? Quando?
Perguntas frequentes
- Qual a frequência que eu devo praticar o deixar ir?
Deixar ir é uma coisa boa que você pode fazer quantas vezes quiser ao longo do dia. Quanto mais você aplicar o Método ao longo do dia, mais benefícios você receberá com isso. A liberação pode ser feita em qualquer lugar e em a qualquer momento. Simplesmente permita-se permanecer aberto por dentro, enquanto seus sentimentos surgem e se movem através de você. Veja cada aborrecimento em sua vida como uma oportunidade para maior liberdade. Lembre-se também de se divertir. Evite transformar a liberação em outro “deveria”.
- Quanto tempo demora para eu aprender a deixar ir?
Isso depende de você. No capítulo 1, você aprendeu alguns dos fundamentos da técnica de liberação. Quão rápido você verá resultados depende do quanto você aplica o que aprendeu na sua vida cotidiana. Deixar ir fica mais fácil de fazer quanto mais você p fizer. Além disso, você pode ou não sentir grandes mudanças imediatamente. Os resultados podem começam sutilmente, ou podem ser extremamente profundos.
- Como posso saber se estou fazendo certo?
Se você notar alguma mudança positiva em sentimento, atitude ou comportamento enquanto você estiver liberando, então você está fazendo isso direito. No entanto, cada problema em que você trabalha pode exigir diferentes “quantias” de deixar ir. Se a princípio, o assunto não mudar completamente, solte e depois solte novamente. Continue liberando até obter o resultado desejado.
Considerações finais
Conforme você incorpora a liberação em sua vida regularmente, você logo observará que você está se tornando mais sensível aos seus sentimentos. Isso é um sinal de progresso. Isso significa que você está pronto para se tornar consciente e abandonar, muitas das emoções que você tem suprimido ou evitado. No minha experiência, as pessoas geralmente não experienciam sentimentos que ainda não estão prontas para encarar.
Quanto mais você usa o processo de deixar ir, mais fácil ele ficará. E é isso que cria a segurança para que você experimente todos os seus sentimentos – tanto os dolorosos quanto os prazerosos – mais profundamente.
Portanto, faça disso uma prática diária em sua vida. Aprenda a sentir novamente e para de empurrar suas emoções para baixo! Conforme você for liberando, você se sentirá cada vez mais abundante, em paz e leve!
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