“A verdadeira sabedoria é saber que você não sabe de nada.”
Sócrates
“Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão. “
Lao Tsu
“Não é o que não sabemos que nos impede de vencer, o nosso obstáculo é justamente o que já sabemos.”
Josh Billings
“Para ganhar conhecimento adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias.”
Lao Tsu
Um bom valor para cultivarmos é a incerteza, que significa: o reconhecimento da nossa própria ignorância e o cultivo da dúvida constante em relação as nossas próprias crenças.
Pessoas que não percebem o poder da incerteza – caindo numa atitude de arrogância, acreditando que suas “conclusões” são a verdade suprema, se fecham para informações novas e relevantes.
Dito isso, é muito mais útil presumir-se ignorante e limitado, pois isso vai te colocá-lo num estado constante de aprendizado e crescimento.
Ao longo de nossas vidas, nos apegamos demais a algumas certezas, certezas que temos medo de questionar ou abandonar, valores que deram significado as nossas vidas por um longo período. Temos que sempre investigar: Quais são as certezas que nos agarramos? E se elas não forem um impedimento? E se elas estão mais me atrapalhando, me deixando “preso” e atrapalhando minha evolução?
Quando ficamos muito apegados às coisas que pensamos serem certas, existe o risco de nosso espírito calcificar e endurecer. Podemos nos tornar espiritualmente inflexíveis. Isso limita nossa amplitude de movimento espiritual … o que pode, por sua vez, nos deixar incapazes de nos abrir, mesmo se mais tarde descobrirmos que queremos tentar.
A pessoa realmente consciente muda com a vida. A pessoa realmente consciente não se permite ser consistente. A consistência é parte de uma mente medíocre. Ser consistente significa ser estúpido, permanecer com o passado, estar cego para o presente.
Todas as pessoas usam suas mentes para tirarem conclusões sobre tudo! Porém, a partir do momento em que você diz “É isto”, “o que eu penso é a realidade”, você morre! Você passa a enxergar o mundo a partir de suas conclusões arbitrárias, e com isso, perde toda o mistério da vida, que fica encoberta de rótulos e significados superficiais.
Tenha uma mente flexível! Você não precisa tomar partido e ter uma opinião sobre tudo! A partir do momento em que você tem uma opinião, você se fecha exclusivamente aquele ponto de vista. Que tal, ao invés disso, apenas se inspirar nessa frase de Aristóteles:
“A marca de uma mente instruída é ser capaz de entreter uma ideia sem aceitá – la“
Aristóteles
Portanto, a Incerteza é a raíz de todo progresso e crescimento. Como diz um velho ditado: o homem que acha que sabe tudo não aprende nada novo. É impossível aprender algo senão a partir da própria ignorância. Desse modo, quanto mais admitimos não saber, mais criamos oportunidades para aprender.
É mais fácil perpetuarmos certas certezas dolorosas do que prová-las ao contrário. Temos medo de desafiar nossas crenças, a respeito de nós mesmos e do mundo.
Segundo o Budismo, a idéia do “eu” não passa de uma construção mental arbitrária e, por isso, é preciso abandoná-la, pois ela sequer existe. Segundo essa filosofia, a medida arbitrária pela qual nos definimos é, na verdade, algo que nos aprisiona, e portanto, é melhor abrir mão dela.
Quando abrimos mão das histórias que contamos a nós mesmos para nós mesmos, nos libertamos para agir (e fracassar) e crescer.
Por isso é muito importante não se prender a um rótulo rígido, se fechar em meras definições e conceitos mentais que te limitam. Nunca conheça quem você é. Porque é assim você pode viver em um estado de constante descoberta.
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