Quem foi Helena Blavatsky?
Madame Helena P. Blavatsky (1831-1891) cofundadora da Sociedade Teosófica no século XIX e é conhecida por ser a mãe da nova era (espiritualidade moderna).
Ela clamou ter recebido uma “sabedoria antiga”, a partir de uma espécie de iluminação autoproclamada , de uma fonte metafísica, assumindo uma posição exaltada como professora e mestra espiritual aos olhos de vários discípulos e estudantes. Helena diz ter obtido tais conhecimentos secretos que constituem sua doutrina por meio de revelações e sonhos. Ela afirmou ter viajado para vários lugares como Tibete, Índia e Egito para obter esses “segredos” de vários mestres, mas também através de revelações especiais.
Mas a sua reputação como espiritualista e possuidora de sabedoria chegou ao fim em 1885. Depois de embarcar numa investigação sobre a vida de Madame Blavatsky (investigação motivada pelas histórias das suas sessões espíritas repletas de visões espirituais e truques mágicos) a Sociedade para a Investigação Psíquica em Cambridge (Society for Psychical Research in Cambridge) a declarou uma fraude: “De nossa parte, não a consideramos porta-voz de videntes ocultos, nem uma mera aventureira vulgar; pensamos que ela conquistou o título de lembrança permanente como uma das impostoras mais talentosas, engenhosas e interessantes da história.”
“Helena nasceu na Rússia, em 1831, e casou-se com Nikifor Blavatsky três semanas depois do seu décimo sétimo aniversário. Depois de pouco tempo, ela abandonou o marido e mais tarde foi expressar sua visão negativa do casamento: “Eu não seria escrava do próprio Deus, muito menos de um homem.” Durante os 25 anos seguintes, antes do início da Sociedade, ela viajou amplamente e esteve envolvido com o espiritismo, fenômenos psíquicos e ocultismo. Foi relatado que ela teve relações sexuais com vários homens e deu à luz filhos ilegítimos. Ela fumava muito, muitas vezes praguejava em voz alta e tinha tendência a explosões violentas; não são as características que se esperaria de um grande líder religioso. No entanto, ela formulou em seus escritos a expressão mais poderosa e influente do pensamento oculto no século passado. Seus escritos ainda são vistos por alguns como “os ensinamentos teosóficos” a serem seguidos hoje.“
Theosophy: A Historical Analysis and Refutation James W. Skeen
“Ela (H. P. B.) me ensinou uma grande lição. Aprendi com ela como os seres humanos são tolos, ‘crédulos’ e facilmente lisonjeados. Seu desprezo por sua espécie estava na mesma escala gigantesca de tudo o mais sobre ela, exceto seus dedos delicados, ela tinha maior poder sobre os fracos e crédulos, maior capacidade de fazer o preto parecer branco, um apetite voraz, uma paixão por tabaco, um ódio por aqueles que ela considerava serem seus inimigos, um temperamento ruim, um domínio de palavrões e um maior desprezo pela inteligência de seus semelhantes do que eu jamais supus ser possível conter em uma pessoa. Suponho que estes devem ser considerados como seus vícios, embora eu não saiba se uma criatura tão indiferente a todos os padrões comuns de certo e errado pode ser considerada como tendo virtudes ou vícios.“
Mr. Maskelyne p.62
A Origem da Teosofia
“No oeste, [tem sido] um grande força para a introdução de ideias religiosas asiáticas e provavelmente o mais importante grupo não tradicional ou oculto no século passado.”
Campbell, Bruce F. Ancient Wisdom Revived.
A teosofia é movimento esotérico do final do século XIX que combinava aspectos de crenças místicas e mágicas com fragmentos de filosofias orientais ligadas aos ensinamentos hindus e budistas. Dado o papel central da Teosofia em trazer as tradições religiosas asiáticas para as culturas ocidentais, ela ficou conhecida como a madrinha do movimento da Nova Era.
Isto aconteceu quando a filosofia ateísta do Iluminismo destruiu/danificou o Cristianismo, deixando um vazio a ser preenchido por alguma coisa. O que fez o Iluminismo francês para preencher o vazio do cristianismo e da cultura ocidental que procurou destruir? Filosofia grega pagã e religião oriental.
Tal movimento começou em novembro de 1875, por nomes como Blavatsky e Annie Besant. A Madame Blavatsky se relaciona com o movimento da Nova Era hoje porque ela desafiou a ordem estabelecida do Cristianismo.
Blavatsky acreditava que tinha um destino, descrito aqui por um seguidor do século XX e editor de suas obras: “A tarefa que lhe foi imposta foi tremenda: desafiar, por um lado, as crenças e dogmas arraigados do cristianismo estabelecido e, por outro, os igualmente dogmáticos visões da ciência de sua época” (Preston e Humphreys, xiv).
O pensamento da Teosofia
“Pois haverá tempo em que nã suportarão a sã doutrina; pelo contrário cerca-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos a verdade, entregando-se a fábulas” – 2 Tm 4:3-4
O pensamento da Teosofia enxerga Deus nos moldes das religiões orientais, que negam a ideia de um Deus pessoal, detentor de atributos pessoais. Deus não está sentado em seu trono como Rei soberano regendo todas as coisas, é apenas uma energia universal de ondem derivam todas as coisas.
A Hlena P. Blavatsky explica em uma entrevista a um inquiridor:
-Vocês acreditam em Deus?
– Depende do que você quer dizer com o termo.
-Refiro-me ao Deus dos Cristãos, o Pai de Jesus e o Criador, o Deus bíblico de Moisés.
-Nesse Deus nós não acreditamos. Refutamos a ideia de um Deus pessoal, extracósmico e antropomórfico, que é apenas uma gigantesca sombra de homem e não do homem em seu melhor aspecto. Dizemos e provamos, que o Deus da teologia é uma prção de contrdições e uma impossibilidade lógica.
-Então vocês são ateus?
-Que saibamos não; a menos que o epíteto de ateu deva ser aplicado aqueles que não acreditam num Deus antropomórfico. Acreditamos num princípio divino universal, a raiz de tudo, de onde tudo procede e para onde tudo será absorvido no final do grande ciclo do Ser.
Essa rejeição ao Deus pessoal e verdadeiro se deve ao fato de a ideologia da teosofia ser essencialmente panteísta, isto é, crer que Deus é tudo e que tudo é Deus. Para eles Deus é apenas uma energia que, por vezes, denominam de Absoluto. Acreditam que tudo o que existe no universo é Deus.
Helena Blavatsky em outra entrevista afirma a ideia do homem-deus:
-Vocês acreditam que o homem é deus?
-Por favor, diga Deus e não um deus. A nosso ver, o homem é o único Deus que podemos conhecer. E como poderia ser de outra forma? Nosso postulado aceita como verdadeiro que Deus é um princípio universalmente difuso, infinito e, sendo assim, como poderia o homem sozinho escapar de ser embebido por e na Deidade? Chamamos “Pai do céu” a essa essência deífica que reconhecemos dentro de nós, em nosso coração e em nossa consciência espiritual.
Ensinamentos da Teosofia
“Teosofia: Religião de Sabedoria, ou ‘Sabedoria Divina’. O substrato e base de todas as religiões e filosofias mundiais, ensinadas e praticadas desde que o homem se tornou um ser pensante. Em seu porte prático, a Teosofia é uma ética puramente divina.” – do Glossário Teosófico, de H. P. Blavatsky, 1892
De acordo com a visão teosófica, todas as religiões têm a mesma origem comum, a da Sabedoria Divina, que tem sido chamada de Sabedoria, Gnose ou Teosofia, mas para aqueles que ensinam a unidade de todas as religiões preferem a Teosofia. O caminho da Sabedoria Divina é a religião esotérica. O conhecimento necessário para o devoto adquirir é chamada Sabedoria Divina. Obtenha esse conhecimento e alguém se tornará um deus.
Teosofia – “o conhecimento de Deus que se supõe ser obtido pela intuição direta da essência Divina.“
Esse é a razão pela qual os teosofistas instruem outros a olharem para dentro para descobrirem Deus, pois ele está dentro de todos. Esta divindade interior é referida por vários nomes: o Incriado, o Deus interior, o Eu superior e o Mestre; união com este eu divino traz sabedoria.
A teosofia ensina a crença na fonte primordial de todas as religiões. Blavatsky escreveu em seu primeiro livro, “Ísis Unveiled” que “desejamos provar que subjacente a cada religião popular antiga estava a mesma sabedoria antiga – doutrina, única e idêntica, professada e praticada pelos iniciados (ocultistas esotéricos) de todos os países, os únicos que estavam cientes de sua existência e importância.”
Uma definição mais ampliada de teosofia: “Filosofia religiosa ou especulação sobre a natureza da alma baseada na visão mística da natureza de Deus; O sistema de crenças e ensinamentos da Sociedade Teosófica, fundada na cidade de Nova York em 1875, incorpora aspectos do Budismo e do Bramanismo, especialmente a crença na reencarnação e na evolução espiritual.
“Afirmamos que a centelha divina no homem é una e idêntica em sua essência ao Espírito Universal, nosso “Eu espiritual” é praticamente onisciente, mas que não pode manifestar seu conhecimento devido aos impedimentos da matéria. Agora, quanto mais esses impedimentos são removido, em outras palavras, quanto mais o corpo físico estiver paralisado, quanto à sua própria atividade e consciência independentes, como no sono profundo ou no transe profundo, ou, novamente, na doença, mais plenamente o Eu interior poderá se manifestar neste plano. Esta é a nossa explicação daqueles fenômenos verdadeiramente maravilhosos de ordem superior, nos quais se manifestam inteligência e conhecimento inegáveis.”
Helena Blavatsky – The Key to Theosophy, by H. P. Blavatsky, 1889
Esse texto acima é puro gnosticismo, que é baseado na rejeição da matéria (a matéria é ruim e má e p espiritual é bom). Seu sistema é muito platônico, pois ela também entende que a matéria é má e o espírito é bom. Ela diz que o homem trouxe o mal à existência quando se tornou fisicamente consciente. O homem contaminou o Deus dentro de si quando ligou o espírito puro a matéria impura. O resultado desta união do espiritual e do físico foi orgulho, luxúria, rebelião e ódio.
Antes de examinarmos mais alguns de seus ensinamentos, cabe-nos compreender uma premissa básica
isso está subjacente a todos os escritos de Blavatsky e é central para a verdadeira crença teosófica. Esse
premissa é a suposta crença nos Mestres da Sabedoria – Esses seres são supervisores e guias dos seres humanos, da evolução espiritual e do pensamento teosófico.
A crença nesses seres é tão central para a teosofia que Annie Besant, a eventual segunda presidente da Sociedade, observou certa vez “que “A Teosofia permanece ou cai conforme a existência dos Mestres.”
Essas crenças são amplamente panteístas, onde a natureza, Deus e todas as coisas são de alguma forma uma e a mesma coisa. Da evolução darwiniana estes místicos tomaram emprestada a ideia de evolução espiritual. Eles também acreditam no relativismo e têm uma visão hostil, em particular, do Cristianismo e do Judaísmo:
“Dogma? Fé? Estes são os pilares direito e esquerdo de toda Teologia esmagadora de almas. Os teosofistas não têm dogmas e não exigem fé cega. Os teosofistas estão sempre prontos a abandonar qualquer idéia que se prove errônea mediante deduções estritamente lógicas. Percebendo, como o fazem, a imensidão da verdade absoluta, os Teosofistas repudiam toda pretensão de infalibilidade. Os preconceitos mais acalentados, a mais ‘piedosa esperança’, a mais forte ‘paixão dominante’, eles varrem como poeira de seu caminho, quando seu erro é apontado.” – de “A Society Without Dogma”, de H. P. Blavatsky, 1877
“A força da Teosofia reside no fato de que ela não deve ser definida. É a sabedoria dos deuses, ou da natureza. Isto significa que a evolução, progredindo lentamente, trará novas verdades e novos aspectos de velhas verdades, assim impedindo absolutamente quaisquer dogmas ou ‘definições inequívocas’. Se fizéssemos e declarássemos uma definição de Teosofia, seriam apenas as palavras daqueles que participaram na sua elaboração, e não seriam aceitáveis para todos. E se fosse possível que todos aceitassem, então soaria a ruína do movimento. Daí a resposta à pergunta: “Qual é o critério da Teosofia?” é que ela se encontra na percepção que cada homem tem da Verdade; portanto, não existe um critério único. Na medida em que a Teosofia é todo o conjunto de verdades sobre o homem e a natureza, conhecidas agora ou a serem descobertas no futuro, ela tem o ‘poder de crescimento, progresso e avanço’, uma vez que cada nova verdade a torna mais clara.” – de Forum Answers, por William Q. Juiz, 1896
A teosofia não pode ser entendida como a busca pela verdade, pois já anula logo de cara toda a herença judaico cristã e da filosofia grega e partem de um postulado não demonstrado de que todas as religiões ensinam a mesma verdade e que, no fundo, querem dizer a mesma coisa. Seu lema de que “Não há religião superior a verdade” é totalmente falso. Há um elemento fortemente sincretista na Teosofia:
Sincretismo – a tentativa de reconciliar crenças díspares, até mesmo opostas, e de fundir práticas de várias escolas de pensamento. Está especialmente associado à tentativa de fundir e analogizar várias tradições originalmente distintas, especialmente na teologia e mitologia da religião, e assim afirmar uma unidade subjacente. A Teosofia Moderna/antiga também faz uso do sincretismo, combinando vários mitos, tradições e filosofias em um novo sistema.
Como afirma o apologista Matthew Plese, escrevendo no Catholic Family News: “A noção de revelação é diametralmente oposta à antroposofia, ao esoterismo, ao monismo, ao neopaganismo, ao panteísmo e ao transcendentalismo.” Assim, em vez de depositarmos as nossas esperanças nas promessas de um guru e numa doutrina desconhecida, podemos colocar a nossa fé no ensino de Jesus Cristo através da Sua Igreja.”
A teosofia declara ter três objetivos:
- Formar um núcleo de fraternidade universal, sem distinção de raça, gênero e crenças
- Estimular e encorajar o estudo comparativo de ciência, filosofia e religião, para descobrir a verdade por trás das tradições
- Investigar as leis ocultas
Karma e reencarnação – À medida que o antigo carma está operando e o novo carma é cada vez menos produzido, eventualmente uma pessoa alcançará o privilégio de não precisar ser reencarnado. Essa pessoa existirá então em um estado perfeito de experiência “libertação do ciclo de renascimento.”[66]
A quinta doutrina que examinaremos é o princípio de Cristo de Blavatsky. O termo Cristo significa a divindade pessoal que habita cada indivíduo humano
Quem foi Annie Beasant?
Quando criança, Annie Wood era profundamente religiosa e acabou se casando com um anglicano clérigo. A Sra. Besant achou sua vida como esposa de um clérigo muito restritiva e começou a duvidar da divindade de Jesus Cristo. Frustrada com sua vida e fé, ela finalmente passou a ser uma ateísta.
Ao ler a Doutrina Secreta de Blavatsky, ela descobriu a “verdade” que procurava. Besant foi convertida à Teosofia em 1889. Ela tornou-se amiga e estudante pessoal de Blavastky. Tanto a Annie Besant quanto a Blavatsky eram extremamente anticristãs.
Mas sua maior notoriedade veio através de sua proclamação da vinda de um Instrutor do Novo Mundo. Em 1927, ela lançou um declaração à imprensa que dizia o seguinte: “O Espírito Divino desceu mais uma vez em um homem, Krishnamurti, que em sua vida é literalmente perfeito, como aqueles que o conhecem podem testemunhar…O Instrutor do Mundo está aqui“
Besant ensinou que Krishnamurti era o veículo de Cristo, da mesma forma que Jesus foi o veículo de Cristo em seus dias. No entanto, em 1929, Krishnamurti dissolveu o grupo “Ordem da Estrela” que estava promovendo seu status de “Nova Avatar da Humanidade” opondo-se à ideia da necessidade de que outros procurem a verdade em outra pessoa.
Krishnamurti começou a ensinar que “a verdade é uma terra sem caminhos, e você não pode se aproximar dela por qualquer caminho, por qualquer religião, por qualquer seita.”
O que é a religião da nova era?
A Religião da Nova Era é um vasto sincretismo (ou mistura) de numerosas ideias religiosas e filosóficas.
O Movimento Nova Era é uma classe à parte. Ao contrário da maioria das religiões formais, não tem texto sagrado, organização central, membros, clero formal, centro geográfico, dogma, credo, etc. A Nova Era é, na verdade, um movimento espiritual que flui livremente; uma rede de crentes e praticantes que compartilham crenças e práticas semelhantes.
Ela possui muitas semelhanças com o antigo gnosticismo, adotando tanto seus métodos quanto sua natureza individual. Na maioria das vezes rejeitando a razão e a ciência, a religião da Nova Era é mais emocional do que qualquer outra coisa, preenchendo um vazio deixado por uma cultura secular e pelo descontentamento com as crenças religiosas tradicionais.
Os ensinamentos da Nova Era tornaram-se populares durante a década de 1970 (epóca da contracultura) como uma reação contra o que alguns consideravam o fracasso do Cristianismo e o fracasso do Humanismo Secular em fornecer orientação espiritual e ética para o futuro. Suas raízes remontam a muitas fontes: Astrologia, Canalização, Hinduísmo, Tradições Gnósticas, Neopaganismo, Espiritismo, Teosofia, Wicca, etc.
Pesquisas recentes com adultos norte-americanos (2) indicam que muitos americanos mantêm pelo menos algumas crenças da nova era:
- 8% acreditam na astrologia como método de prever o futuro
- 7% acreditam que os cristais são uma fonte de poder curativo ou energizante
- 9% acreditam que as cartas de tarô são uma base confiável para decisões de vida
- Cerca de 1 em cada 4 acreditam num conceito não tradicional da natureza de Deus que é frequentemente associado ao pensamento da Nova Era:
- 11% acreditam que Deus é “um estado de consciência superior que uma pessoa pode alcançar”
- 8% definem Deus como “a realização total do potencial pessoal e humano”
- 3% acreditam que cada pessoa é Deus
Concluindo, se seguirmos algumas estimativas de que a religião da Nova Era, em suas diversas formas, representa 25% da população dos EUA, é facilmente o segundo maior sistema de crenças do país. Após a queda do marxismo, ele próprio uma pseudo-religião, o sincretismo está a todo vapor.
O ambientalismo tornou-se agora a pseudo-religião preferida do ateu espiritual. Combinando conceitos da Nova Era, adoração da terra e socialismo, representa o maior perigo para Deus, para a liberdade e para a América.
O ambientalismo moderno poderia ser amplamente classificado como religião da Nova Era devido ao seu tratamento como uma pseudo-religião e deificação da Natureza.
Uma série de crenças fundamentais são mantidas por meus muitos seguidores da Nova Era; os indivíduos são encorajados a aderir as crenças e práticas com as quais se sentem mais confortáveis.
Algumas crenças centrais da nova era são:
- Monismo: Tudo o que existe deriva de uma única fonte de energia divina.
- Panteísmo: Tudo o que existe é Deus; Deus é tudo o que existe. Isto leva naturalmente ao conceito da divindade do indivíduo, de que somos todos Deuses. Eles não buscam Deus tal como é revelado num texto sagrado ou tal como existe num céu remoto; eles buscam Deus dentro de si e em todo o universo.
- Reencarnação: Após a morte, renascemos e vivemos outra vida como humanos. Este ciclo se repete muitas vezes
- Karma: As boas e más ações que praticamos somam e subtraem do nosso registro acumulado, o nosso carma. No final da nossa vida, somos recompensados ou punidos de acordo com o nosso carma, reencarnando em uma vida nova, dolorosa ou boa. Essa crença está ligada à reencarnação e também deriva do hinduísmo.
- Religião Universal: Visto que tudo é Deus, então existe apenas uma realidade, e todas as religiões são simplesmente caminhos diferentes para essa realidade última. A religião universal pode ser visualizada como uma montanha, com muitos sadhanas (caminhos espirituais) até o cume. Alguns são difíceis; outros fáceis. Não existe um caminho correto. Todos os caminhos eventualmente chegam ao topo. Eles antecipam que uma nova religião universal que contenha elementos de todas as religiões actuais evoluirá e se tornará geralmente aceite em todo o mundo.
- Nova Ordem Mundial À medida que a Era de Aquário se desenrola, uma Nova Era se desenvolverá. Esta será uma utopia em que haverá um governo mundial e o fim das guerras, das doenças, da fome, da poluição e da pobreza. Cessarão as formas de discriminação de género, racial, religiosa e outras formas de discriminação. A lealdade das pessoas à sua tribo ou nação será substituída por uma preocupação com o mundo inteiro e o seu povo.
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