Todos estamos familiarizados com a pergunta de Pilatos a Jesus: “O que é a verdade?” Ele estava respondendo à declaração de Jesus: “Para isso nasci. . . para testemunhar a verdade” (João 18:37-38).
Embora a busca pela verdade seja o caminho fundamental para a construção de conhecimento, para vivermos uma vida melhor e para encontrarmos Deus (que é a Verdade), estamos vivendo em uma época em que a maioria das pessoas considera que não existe verdade absoluta; em que o subjetivismo e o relativismo moral estão orientando as pessoas.
Porém, “Se a sua verdade é a sua verdade, e a minha verdade é a minha verdade” como podemos ter certeza a respeito de alguma coisa?
Relativismo é a crença de que não existe uma verdade absoluta para guiar o comportamento humano. Alguns ensinamentos cristãos contemporâneos consideram o relativismo como o grande mal da nossa época.
No relativismo, a verdade é percebida indivudualmente. A pessoa diz “essa é a sua verdade, esta é a minha”. Ele desafia a crença de que exista uma verdade objetiva.
No relativismo, a verdade é subjetiva e individual. “O que é certo e bom para mim é diferente do que é certo e bom para você! Ninguém está certo, ninguém está errado.”
Ateistas dizem que Deus não existe e não pode ser a base da Moralidade. Eles percebem que se cortarmos a fonte transcendente da moralidade, então a humanidade terá de inventar a moral.
Sem um ponto de referência infinito para o “bem”, ninguém consegue identificar o que é bom ou o que é mau. Sem a existência de Deus, não existe “bem” ou “mal” em sentido absoluto – tudo necessariamente se torna subjetivo e relativo.
Para os relativistas, não há código de ética herdado (como os 10 mandamentos) e como resultado de não ter nenhum padrão externo pelo qual julgar as ações morais, nós passamos a ser a autoridade suprema que define os valores que seguiremos.
O grande filosofo Mortimer J. Adler observou que o argumento usado pelos nazistas para matar judeus foi uma posição que não poderia ser refutada num mundo de moralidade e éticas relativas. Quem poderia condenar Hitler por assassinar seis milhões de judeus se a extinção dessas pessoas era a “sua verdade”? Argumentar que ele estava errada, se você for relativista, é enganoso, porque sua própria definição de verdade dá a Hitler tanto direito ao seu ponto de vista quanto você tem do seu.
Se o relativismo moral é verdadeiro, não há diferença objetiva entre amar o próximo e estuprar uma pessoa. Pois para mim, amar pode ser o que considero correto e para o agressor, estuprar pode ser visto como algo bom, portanto igualmente válido.
O certo e o errado não só determinados por voto falado ou critério social, eles são fundamentados em padrões duradouros, reconhecidos universalmente como verdadeiros, corretamente designados como “valores morais absolutos”.
O Cristianismo afirma que o mal natural, e o mal pessoal, é o resultado do “pecado” – da rebelião contra o caminho de Deus e contra o Seu padrão de certo e errado, e de escolher estabelecer os nossos próprios padrões ou moralidade. Mas então a espécie humana decidiu desobedecer a Deus e ser o juiz do que deveria ser “bom” e “mal”, em vez de confiar em Deus como o padrão para o bem e o mal.
Por que só existe uma verdade?
Relativismo diz que não há uma verdade objetiva, que cada pessoa possui sua própria verdade. A verdade virou sentimento.
Chegou um momento em que você afirmar que a grama é verde virou um ato de heroísmo, vivemos em uma sociedade em que não acredita mais na verdade.
O ponto mais básicoi para a contrução do conhecimento é o de que existe algo chamado verdade e que podemos conhecê-la.
Orgulho – você diz que é sua própria autoridade que diz o que é verdadeiro e o que não é, você se coloca no lugar de Deus.
A história de que a verdade é relativa é absoluta? Porque se a verdade relativa é uma verdade, então nem toda a verdade é relativa.
Caminhos podem afastar o homem de Deus na medida que os afasta de Verdade. A Verdade é o próprio Deus.
Lei da não contradição – opostos não podem ser igualmente verdadeiros. O oposto da verdade é falso! Ex: Minha esposa pode estar gravida ou não gravida, mas não pode ser ambas as coisas ao mesmo tempo.
Quando aplicamos essa mesma lei da logica sobre uma afirmação de verdade sobre uma visão religiosa ou sobre algo que tenha implicações morais, muitas pessoas se sentem desconfortaveis. Elas dizem: “Sua visão religiosa pode ser verdade para você, mas não para mim” ou “Todas as religiões são verdadeiras”. Isso não faz sentido.
Existem certos e errados absolutos.
“Eu sou o arbitrário de minha moralidade e do que é certo e errado” – a verdade passa a ser aquilo que se enquadra na agenda pessoal de cada pessoa.
A verdade é por definição exclusiva e absoluta. Ao acolher uma coisa, você exclui as outras. Se Jesus é o Filho de Deus, então tal honra não pode pertencer a ninguém mais.
Vivemos em uma cultura de extremo relativismo moral. Porém, mesmo nesse grande relativismo moral, existem pelo menos duas morais absolutas que as pessoas costumas adotar: “você deve ser tolerante a todo comportamento” e o outro é “você não deve julgar”.
A única forma pela qual podem haver morais/valores absolutos é se existe algum tipo de Deus que criou esses valores intangíveis que chamamos de morais absolutas. Para ter moralidade, primeiro precisamos ter uma mente inteligente que define o que é bom e o que é mal. Se não existe uma mente consciente anterior a mente humana, então é a mente humana que cria e define a moralidade. Isso significa que a moralidade é relativa.
Se a moralidade é totalmente relativa, então o certo e o errado tornam-se apenas opiniões e gosto pessoal do individuo. Porém, quando a pessoa reconhece que Deus criou os valores de justiça, bondade e gentileza, então o desafio para o individuo é usar sua consciência, junto com a razão e bom senso, para escolher como melhor agir nas situações.
Você e eu vivemos em uma cultura que tentou se livrar de Deus, que definiu o que é certo e errado em termos do que te levará a maiores recompensas a curto prazo e que descartou noções de pecado e culpa. Jesus insiste que justiça e integridade são valores que Deus criou.
Se não existir Deus, então eu nunca terei de ser responsabilizado pela forma como vivi minha vida. Quando Deus está ausente na perspectiva de uma pessoa, o mal, a corrupção e a violência ganham o dia.
Diz o tolo em seu coração: “Deus não existe”. Corromperam-se e cometeram atos detestáveis; não há ninguém que faça o bem.Salmo 14:1
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