“Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente“
Jiddu Krishnamurti
“Ser feliz é a maior coragem. Todo mundo é capaz de ser infeliz, para ser feliz é preciso coragem, é um tremendo risco“
OSHO
É precisa ter certa coragem e independência para ser uma pessoa feliz. O mundo que criamos deleita-se com a miséria. As histórias felizes não vendem jornais, falta-lhes a excitação do medo e o potencial de intrigas, e elas se colocam desanimadoramente fora daquele sistema de crenças que nos declara impotentes.
Ser feliz num mundo que cultua o sofrimento é praticamente uma heresia. A felicidade é uma clara ameaça para um mundo que se baseia no medo. O contentamento não é a norma desse mundo, mas a norma deste mundo não é natural.
A dor e separação não são o caminho que Deus quis para nós. Estamos acostumados a ele, mas nunca ficaremos satisfeitos assim. Nosso destino é viver contentes, e não descansaremos enquanto isso não acontecer. Talvez possamos começar agora.
Embora a felicidade seja criticada pelos céticos por não ser racional, na realidade ela é o investimento mais lógico que se pode fazer na vida. Não custa nada ser feliz, exceto libertar-se da dor e dos padecimentos que você, vítima de hipnose, acredita que são sentimentos amigos.
Em vez de aliados, o medo e a violência são como falsos amigos que você acolhe em sua casa e que sorrindo convencem-no de que o estão ajudando durante o dia, mas roubam tudo o que você tem durante a noite.
Você não tem nada a perder se descartar sumariamente todo o pensamento que envolva a violência, para acolher de volta a alegria em seu lar. Um dia só de felicidade é capaz de revelar o quanto são inúteis a dúvida e o medo, por tantos anos os detentores do poder em seu íntimo.
Ser feliz num mundo de lágrimas é de fato a mais audaciosa das audácias. Também é o único caminho para fora das trevas. Há milhares de anos, Platão falou de uma caverna em que muitas pessoas estavam acorrentadas as paredes, e acreditavam que estar presas no escura era a única maneira de viver. Então, como descreve o filósofo, um homem rompeu as cadeias e achou o caminho até a boca da caverna, onde descobriu a luz.
Quando voltou para dizer aos outros cativos que eles também poderia libertar-se para viver num mundo novo e mais luminoso, eles duvidaram e o criticaram. Tinham se tornado de tal modo acostumados a escuridão que seu sistema de crenças não admitia uma possibilidade maior. Mas, um a um, acabaram por aventurar-se em frente até encontrar a luz. A princípio a luz doeu em seus olhos, pois tinham vivido no escuro por muitos anos. Mas o desejo de liberdade era tão grande que foram atrás daquilo que os tornaria feliz e, por fim, foram capazes de viver num mundo totalmente diferente daquele que tinham conhecido antes.
Nós também temos a mesma capacidade de viver num mundo novo e mais brilhante. Se você quer ser feliz e convidar o mundo a sê-lo junto com você, deve se tornar um radical ativista do amor. Ouse romper as algemas que o mantiveram presos a caverna do pensamento limitado. Arrisque-se na direção da luz.
SER OU NÃO SER FELIZ ESTÁ NAS SUAS MÃOS!
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