Nesse post, comentarei sobre o método Sedona, uma ferramenta de liberação de bloqueios internos e limpeza do subconsciente criada originalmente por Lester Levenson.
Lester Levenson era um empresário muito bem sucedido materialmente, mas que era muito infeliz com sua vida.
Ele tinha inúmeros problemas de saúde, incluindo depressão, cálculos renais, problemas no fígado e no baço e muitas úlceras e os médicos disseram que ele praticamente não tinha chances de sobreviver devido a sua condição de saúde.
Lester, porém, não desistiu. Ele decidiu voltar sua atenção para dentro do laboratório de si mesmo, explorar o seu mundo interno, na esperança de encontrar respostas.
Nessa exploração, ele acabou descobrindo uma das ferramentas mais úteis para o crescimento e desenvolvimento pessoal – uma forma eficaz de romper com limites e bloqueio internos.
Ele ficou tão feliz com sua descoberta, que a utilizou por um período de 3 meses, sem parar. No final daquele período, seu corpo ficou totalmente saudável de novo e ele entrou em um estado de profunda paz interior, que permaneceu com ele até o dia de sua morte, em 1994.
O que Lester descobriu é que somos todos seres ilimitados, limitados apenas por conceitos de limitações que temos em nossas mentes. Esses conceitos de limitações não são verdades e, pelo fato de não serem verdadeiros, podemos facilmente abandoná-los.
Foi a partir dessas descobertas que o método Sedona foi criado, uma ferramenta que depende exclusivamente de você para a sua aplicação – seu crescimento pessoal não depende de nenhuma fonte externa! Você é o seu próprio professor, mestre, aluno e guru!
Esse post tem como objetivo explica como esse método funciona, sobre como realizar esse mecanismo de deixar ir e liberação emocional (releasing).
Recomendo que você assista o vídeo que eu gravei no meu canal do Youtube logo abaixo. Nesse vídeo eu também faço uma meditação guiada para você começar AGORA MESMO a liberar seus bloqueios internos e limpar seu subconsciente. Não deixe de ver!
Antes de entrar a fundo sobre como funciona o Método Sedona, primeiramente vamos analisar como o seu humano costuma lidar com suas emoções no seu dia a dia. Isso é importante de se observar pois geralmente não notamos em nós mesmos essas tendência de escapar e reprimir nossas emoções negativas.
O dia a dia típico de uma pessoa
Nossa vida é estruturada de tal forma a nunca experienciarmos a nós mesmos, de nunca tirarmos um tempo para reconhecer nosso mundo interno, para vermos o que realmente está acontecendo dentro de nós. Vivemos em um mundo de agitações e escapismos: gostamos de nos distrair, estamos sempre buscando novos estímulos, experiências e novidades.
Nossa sociedade gira em torno de prazeres a curto prazo e satisfações instantâneas. Ela fornece todos esses tipos de distrações para te manter inconsciente de si mesmo.
Industrias inteiras se desenvolveram a partir dessa tendência do ser humano de querer escapar de si mesmo – entretenimento, consumismo, alimentos (tudo mais e mais gratificações instantâneas).
Isso é comentando no livro “Deixar ir: O caminho do desapego” do Dr David R. Hawkins, que diz:
“Carregamos conosco um grande reservatório de sentimentos acumulados, atitudes e crenças negativas. A pressão acumulada nos torna infelizes e é a base de muito de nossos problemas e doenças. Nós nos conformamos com isso e chamamos de condição humana.
Procuramos escapar de muitas formas. A vida humana média é gasta tentando evitar e fugir do tumulto interior do medo e da ameaça de miséria. A autoestima das pessoas é constantemente ameaçada por dentro e por fora.
Se olharmos a vida humana de perto, vemos que ela é essencialmente uma luta longa e elaborada para escapar de nossos medos e expectativas internas que foram projetadas sobre o mundo. Intercalados estão os momentos de celebração, em que escapamos momentaneamente dos medos internos, mas ele ainda estão lá esperando por nós.
Ficamos com medo de nossos sentimentos internos por possuírem uma grande quantidade de negatividade da qual tememos ficar sobrecarregados se quisermos dar uma olhada mais profunda neles. Temos medo desses sentimentos porque não dispomos de um mecanismo consciente para lidar com eles se os deixarmos surgir dentro de nós.
Por termos medo de enfrenta-los, continuam se acumulando e finalmente começamos a esperar em segredo pela morte trazer um fim a dor. Não são os pensamentos os fatos que são dolorosos, mas os sentimentos que os acompanham. Pensamentos por si só são indolores, mas não os sentimentos que estão por trás deles.
Deixar ir: David R. Hawkins
As pessoas fazem de tudo para encobrirem seu sofrimento. Elas se tornam mestras em reprimir, suprimir e escapar de suas emoções.
Portanto, uma forma que frequentemente utilizamos para suprimir nossas emoções é através dos escapismos. Utilizamos diversas formas de escape para desviar nossa atenção dessas emoções para que possamos empurrá-las de volta para baixo, para permanecermos inconscientes delas.
Nós escapamos de nossas emoções assistindo televisão, indo ao cinema, lendo livros, tomando bebidas alcoólicas, pelo uso de medicamentos prescritos e não prescritos, exercícios, e uma série de outras atividades destinadas a desviar nossa atenção de nossa dor emocional por tempo suficiente para que possamos empurrá-la de volta para baixo.
Porém, isso é uma solução temporária, que não trata a causa real do sofrimento, pois a energia daqueles sentimentos continua lá. Ela não desaparece só pelo fato de você decidir assistir tv ou comer algo na tentativa de encobrir o seu sofrimento.
Tenho certeza que você concordaria que a maioria dos itens desta lista não são inadequados em si mesmos. Acontece que tendemos a buscar essas atividades ou usar essas substâncias em excesso e perdemos o controle. Nós as usamos como um forma de distração, de compensação, devido a nossa incapacidade de lidar com nossos conflitos emocionais internos.
No livro “The Sedona Method”, Hale Dwoskin descreve o dia típico de uma pessoa normal:
“É assim que um dia de trabalho típico se parece para muitas pessoas:
Nós acordamos e nos arrastamos para fora da cama e, mesmo antes de chegarmos ao banheiro, começamos a nos preocupar ou a planejar o que vai acontecer durante o dia à frente. Já estamos gastando a pouca energia que armazenamos de nossa noite de sono (se tivéssemos a sorte de ter uma) por conta desse pensamentos ansiosos e medrosos.
Em seguida, muitos de nós vamos no nosso local de trabalho, o que nos coloca um estresse adicional devido ao trânsito, das multidões, do transporte público, ou apenas devido a frustração do tempo “perdido”.
Quando nós chegamos no nosso trabalho, não estamos nem um pouco animados por estar lá e tememos as coisas que temos que fazer. À medida que avançamos ao longo do dia, ficamos ansiosos para o intervalo do almoço ou para o fim de nosso expediente. Temos, também, várias interações com nossos colegas de trabalho – algumas delas são satisfatórios e outras nos drenam ainda mais.
Uma vez que acreditamos que não há muito o que possamos fazer sobre nossa situação, nós simplesmente vamos reprimindo nossas emoções e seguindo em frente. No momento em que terminamos o dia, estamos exaustos de tanto engarrafar nossos sentimentos.
Talvez depois nos arrastemos até o bar local para sair com alguns amigos e comer, beber e assistir as notícias na TV (coisas que também adicionam sua própria camada de estresse) esperando que nossos sentimentos simplesmente desapareçam.
Mesmo que possamos nos sentir um pouco melhor depois disso, na verdade, os sentimentos não sumiram, eles só foram botados para baixo, eles só foram reprimidos. Toda aquela energia emocional não some magicamente, ela continua em você.
Agora somos como panelas de pressão humanas, prontas para explodir, com um amontoado de emoções não processadas que acumulamos e reprimimos. O que é incrível é que precisamos de grande quantidade de energia para manter essas emoções reprimidas (um dos motivos de nos sentirmos com tão pouca energia e entusiamo para com a vida)
Quando nós finalmente chegamos em casa, não temos mais energia para nossos parceiros, maridos, esposas e filhos, não temos mais energia para ouvi-los com atenção e apreciação.
A família fica reunida na frente da TV até a hora de ir para cama. E na manhã seguinte, levantamos e o ciclo se repete.”
Hale Dwoskin
O problema é que quando suprimimos nossas emoções, ao invés de nos permitirmos sentir nossos sentimentos plenamente no momento em que surgem, na tentativa de evitá-los, nós estamos impedindo que nossas emoções fluam através de nós e que se transformem e dissolvam.
O que estamos nos referindo aqui como “supressão” é empurrá-las de volta para baixo, negando-as reprimindo-as e fingindo que eles não existem. Qualquer emoção que venha à consciência que não seja “deixada ir” é automaticamente armazenada em uma parte de nossa mente chamada de subconsciente.
Esta parte da nossa mente é como se fosse uma grande lixeira, um grande depósito de lixo. Durante todo nosso crescimento e desenvolvimento, vamos jogando e enterrando nesta parte de nossas mentes todas as coisas que não soubemos como lidar e que ainda permanecem sem solução.
Qualquer sentimento que seja não tenha sido “deixado ir” e liberado, fica armazenado na mente subconsciente, que é preenchida com uma grande bagagem emocional, pensamentos e sentimentos limitantes.
Tanto o livro Deixar ir do Dr. David R. Hawkins quanto o “The Sedona Method” de Hale Dwoskin falam que uma das principais maneiras pelas quais nós mesmos criamos decepções, infelicidade, sofrimento é devido ao fato de nos apegarmos a pensamentos e emoções limitantes.
Conforme vamos deixando ir, toda essa energia reprimida em seu subconsciente começa a dissipar. Deixar ir sentimentos negativos é a desconstrução do Ego, que será resistente a cada passo.
Deixar ir significa abrir mão de seus apegos menores para algo maior. Largar o medo para receber o amor. Deixar de lado a culpa para experimentar a paz. Render a raiva para vivenciar a compaixão. É um simples movimento que muda tudo, interna e externamente
Quando você visualiza a escala de energia e ação, imagine que coragem, aceitação e paz estão enterrados sob as outras emoções. À medida que você deixa de lado sua apatia, tristeza, medo, luxúria, raiva e orgulho, você estará descobrindo essas energias superiores emoções, que são o verdadeiro você que sempre esteve aqui. Sua vida inteira se transformará e tudo ficará mais fácil para você!
Estado de buda é outro nome utilizado para se referir a nossa natureza essenciais, o nosso eu real. As manchas são todas as programações, negatividades, ilusões que acabam obscurecendo a verdade de quem nós somos. Quando elas forem removidas, o nosso eu maior se tornará autoevidente.
O Sofrimento não quer ser observado
Tem um trecho do livro “O poder do agora” de Eckhart Tolle que explica muito bem sobre como o sofrimento não quer ser descoberto de forma alguma, pois ele não pode sobreviver com a luz de nossa atenção focada sobre ele.
Entenda que o primeiro passo para começar esse processo de liberação/deixar ir é justamente ter essa disposição de OLHAR e DAR ATENÇÃO as suas emoções negativas (ao invés de suprimir, escapar ou expressar).
Faça agora a decisão de que a liberdade vale muito mais do que segurar a um sentimento negativo!
“O sofrimento, a sombra escura projetada pelo ego, tem medo da luz da nossa consciência. Teme ser descoberto. Sobrevive graças à nossa identificação inconsciente com ele, assim como ao medo inconsciente de enfrentarmos o sofrimento que vive dentro de nós. Mas se não o enfrentarmos, se não direcionarmos a luz da nossa consciência para o sofrimento, seremos forçados a revivê-lo. O sofrimento pode nos parecer um monstro perigoso, mas eu lhe garanto que se trata de um fantasma frágil. Ele não pode prevalecer sobre o poder da nossa presença.
Alguns ensinamentos espirituais dizem que todo sofrimento é, em última análise, uma ilusão, e isso é verdade. A questão é se isso é uma verdade para você. Acreditar simplesmente não transforma nada em verdade. Você quer sofrer para o resto da vida e permanecer dizendo que é uma ilusão? Será que essa atitude livra você do sofrimento? O que nos interessa aqui é o que podemos fazer para vivenciar essa verdade, ou seja, torná-la real em nossas vidas.
Portanto, o sofrimento não quer que nós o observemos diretamente e vejamos o que ele realmente é. No momento em que o observamos, sentimos seu campo energético dentro de nós e desfazemos nossa identificação com ele, surge uma nova dimensão da consciência. Chamo a isso presença. Passamos a ser testemunhas ou observadores do sofrimento. Isso significa que ele não pode mais nos usar, fingindo ser nosso eu interior. Então, não temos mais como realimentá-lo. Aqui está nossa mais profunda força interior. Acabamos de acessar o Poder do Agora.“
Trecho do livro “O Poder do Agora” de Eckhart Tolle.
Até que você reconheça e reúna coragem para lidar com o que está tentando escapar, seus problemas não desaparecerão milagrosamente. Eles continuarão lá, criando padrões de looping (cíclicos) em sua vida, atraindo aquelas mesmas situações que disparam as mesmas reações emocionais.
Por isso mesmo, esse processo de liberação (Sedona, ou deixar ir, o que você quiser chamar) é fundamental! Ele é a forma como dissolvemos o nosso passado, desfazendo de nossas programações negativas)
Eu entendo que quando a sua dor é profunda, tudo o que lhe disser a respeito de “Deixar ir; Sentir é curar ou se permita sentir a sua dor” provavelmente, lhe parecer superficial e sem sentido.
Quando o seu sofrimento é profundo, você provavelmente tem um grande anseio de escapar e de não se entregar a ele.Você não quer sentir o que esta sentindo. O que poderia ser mais normal?
Mas entenda que só existem essas duas opções. Ou você começa a partir de hoje a dar mais atenção ao seu sofrimento ou você segue o restante da sua vida inteira fugindo e escapando dele. Não existe outras opções. Tudo o que você resiste persiste. Se você sempre estiver resistindo sentir o seu sofrimento, ele continuara lá.
Como deixar ir?
Tanto deixar ir (soltar/desapegar/renunciar) e se apegar (agarrar, segurar, prender) são parte do processo natural da vida. Essa compreensão fundamental é a base do Método Sedona (deixar ir).
Qual é o oposto de segurar? Bem, “deixar ir” é claro. Lembre-se que deixar ir significa abrir mão de seus apegos menores para algo maior. No caso, é você deixar ir todas as bagagens e programações negativas (que formam o ego) para que o seu eu mairo resplandeça.
Isto é o equivalente a diminuir o aquecimento e começar a esvaziar com segurança o conteúdo da sua panela de pressão interna emocional.
Pelo fato de que cada sentimento que foi suprimido quer ser ventilado e processado (porém, como vimos, nunca nos damos permissão para PARAR e SENTIR) o deixar ir é apenas uma parada momentânea da ação interna de resistir a esses sentimentos para que você possa permitir que eles saiam e se dissolvam.
Existem alguns sinônimos para segurar e deixar ir que facilitam o entendimento sobre esses conceito: se fechar (contração) e se abrir (expandir) ou tencionar e relaxar.
Isso quer dizer, não resista ao sofrimento. Relaxe nele. Permita que ele esteja ali. Entregue-se ao pesar, ao desespero, ao medo, a solidão, ou a qualquer forma que o sofrimento assuma. Abrace o sofrimento. Veja então, como o milagre da entrega transforma o sofrimento profundo em uma paz profunda.
Hale Dwoskin, no livro “The Sedona Method” explica sobre como aplicar o método Sedona:
“Existem três maneiras de abordar o processo de deixar ir (ou liberação), e todas elas levam para o mesmo resultado: Liberar sua habilidade natural de se livrar de qualquer emoção indesejada, permitindo que um pouco da energia reprimida em seu subconsciente se dissipe.
A primeira maneira é escolher deixar ir/soltar o sentimento indesejado.
A segunda maneira é acolher o sentimento, permitir a existência da emoção naquele momento, deixar ficar, abraçar e dar boas vindas a emoção.
A terceira maneira é mergulhar no âmago da emoção.“
Vou comentar agora a respeito de cada uma dessas maneiras de deixar ir explicadas no “The Sedona Method“
Escolher Deixar Ir:
Sinta-se confortável e concentre-se internamente. Seus olhos podem estar abertos ou fechado.
Etapa 1: concentre-se em um problema sobre o qual você gostaria de se sentir melhor e, em seguida, permita-se sentir o que você estiver sentindo neste exato momento. Não precisa ser um sentimento forte. Apenas dê as boas-vindas ao sentimento e permita sua existência, deixe-o ficar, permita-se senti-lo plenamente, da melhor maneira possível.
Etapa 2: Pergunte a si mesmo uma das seguintes três perguntas:
• Posso deixar esse sentimento ir embora?
• Posso permitir que esse sentimento esteja aqui?
• Posso acolher esse sentimento?
Essas perguntas estão apenas perguntando se é possível realizar essa ação. Tanto “Sim” ou “não” são respostas aceitáveis. Muitas vezes você vai deixar ir, mesmo se você dizer não.” Da melhor forma possível, responda à pergunta que você escolher com o mínimo de pensamento, ficando longe de se questionar ou entrar em um debate interno sobre os méritos dessa ação ou de seus consequências.
Tais perguntas não são importantes por si só, mas são projetadas para levar você à experiência de deixar ir, à experiência de parar de se agarrar e apegar as emoções. Depois, vá imediatamente para a Etapa 3, independentemente de como você respondeu à primeira pergunta.
Etapa 3: Não importa com qual pergunta você começou, pergunte a si mesmo o seguinte:
• Eu poderia? Em outras palavras: estou disposto a deixar ir?
Mais uma vez, fique longe do debate intelectual. Se a resposta for “não” ou se você não tiver certeza, pergunte-se: Eu prefiro ter esse sentimento, ou eu prefiro ser livre? Mesmo que a resposta ainda seja “não”, vá para a Etapa 4.
Etapa 4: Faça a si mesmo esta pergunta mais simples: Quando?
Este é um convite para simplesmente deixar ir AGORA. Lembre-se de que deixar ir é uma decisão que você pode tomar a qualquer momento. Você escolhe!
Etapa 5: Repita as quatro etapas anteriores quantas vezes forem necessárias até se sentir livre daquele sentimento em particular.
Os resultados no início podem ser bastante sutis. Muito rapidamente, se você for persistente, os resultados serão cada vez mais perceptíveis. Você pode descobrir que existem camadas e camadas de sentimentos sobre um determinado tópico. No entanto, o que você deixa ir vai embora para sempre! A transformação é permanente.
Acolher a emoção
Nós passamos muito do nosso tempo resistindo e suprimindo nossas emoções, ao invés de deixá-las fluir livremente através de nós. Por isso, dar boas-vindas e acolher uma emoção é muitas vezes tudo o que é necessário para que ela seja liberada.
Mergulhar na emoção
Isso pode ser muito diferente do que lhe foi dito antes sobre mergulhar em um sentimento. Muitos de nós evitamos mergulhar em um sentimento porque temos medo de que se fizermos isso iremos nos perder nele, que não conseguiremos sair dele ou que ele vai piorar.
Sua experiência de deixar ir mergulhando pode ser bem diferente de os processos descritos acima. Em primeiro lugar, não é recomendado que você tente mergulhar enquanto faz qualquer outra coisa. Funciona muito melhor quando você tem um tempo para si mesmo, sozinho, para mergulhar dentro de si. Também funciona melhor quando você está em contato com um sentimento mais forte.
Você se pergunta perguntas como:
• Qual é a essência desse sentimento?
• Eu poderia me permitir ir até o âmago desse sentimento?
• Posso me permitir mergulhar neste sentimento?
Depois de começar a ir mais fundo, você poderá experienciar várias imagens e sensações. Você também poderá notar uma intensificação temporária da emoção. Então, continue se perguntando:
Eu poderia ir ainda mais fundo? Vá ainda mais fundo, além qualquer imagem, sentimento ou história que você possa estar contando a si mesmo sobre a emoção.
Depois apenas relaxe no silêncio do seu ser… relaxe nas sensações remanescentes.
Outras referências da técnica do deixar ir
No livro “Trancending the levels of consciousness” do David R. Hawkins – ele também comenta um pouco da “técnica” do deixar ir:
Processamento de sentimentos negativos – Essa técnica de processar envolve passos simples que dependem de sua disposição e capacidade de rendição/desapego:
1-)Fique com o sentimento e fique focado inabalavelmente nele. Perceba que toda a dor é devido a resistência. O sofrimento vem do apego
2-)Esteja disposto a tornar-se imerso no sentimento e render-se totalmente a ele, sem evitá-lo. Note que estes chegam em ondas e que o desapego/rendição as ondas mais intensas diminui a carga emocional dos mesmos.3-)Peça a Deus por ajuda e renuncie a sua vontade pessoal e controle a Deus.
4-)Esteja disposto a suportar e aguentar o sofrimento no processo. Se não for resistido, irá ser processado e chegará ao fim
No livro “The six pillars of self esteem” de Nathaniel Branden, ele também comenta um pouco sobre esse processo de liberação emocional:
“O ato de experienciar e aceitar nossas emoções é implementado por:
1.Focar no sentimento ou emoção
2.Respirar gentilmente e profundamente permitindo os músculos relaxarem e os sentimentos
serem sentidos
3.Assumir a realidade de que este é o meu sentimentoE, contraste nós negamos nossas emoções quando:
1.Evitar a consciência de sua realidade
2.Apertar nossa respiração e contrair nossos músculos
3.Se desassociar de sua própria experiênciaQuando nos permitimos experienciar nossas emoções e aceita-las, as vezes de nega-las e resisti-las, isto permite nos movermos a níveis maiores de consciência.“
Nathaniel Branden
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