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Nada Pode Te Fazer Feliz (Meditação Rupert Spira)

Tempo de leitura: 15 min

Escrito por Davi Klein
em setembro 10, 2021

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Se fizéssemos uma pesquisa com todas as 7 bilhões de pessoas no mundo e perguntássemos a todas elas: “O que vocês desejam acima de tudo em suas vidas?” – a maioria das pessoas responderia “Um relacionamento melhor“; “Ganhar mais dinheiro“; “Ter mais saúde“; “Ter uma casa nova”; “Conseguir um trabalho melhor“; “Não ter que ir trabalhar“; “Ter uma família“; “Fazer novas amizadesetc. Outras pessoas pediriam por coisas menos tangíveis, como o conhecimento de Deus ou a Iluminação.

Mas se disséssemos a essas pessoas: “Se você soubesse que o seu próximo relacionamento causaria sofrimento, você ainda desejaria tê-lo? Se soubesse que ter mais dinheiro o deixaria infeliz, você ainda gostaria de tê-lo? Se você soubesse que a Iluminação o deixará infeliz, você desejaria isso? Todos, com certeza, diriam “Não”. Somente por meio dessa constatação, deveria ficar claro que o que realmente queremos não é um relacionamento íntimo, uma saúde melhor, mais dinheiro, conhecimento de Deus ou a Iluminação. O que realmente buscamos e procuramos é a Felicidade que acreditamos que seria derivada dessas coisas.

Existe algo que você consiga imaginar ou desejar mais do que a Felicidade? E mesmo que você consiga imaginar tal coisa, você não a desejaria pelo fato de que ela te deixaria mais feliz? Veja claramente que a única coisa que todos sempre buscam e procuram é a Felicidade.

Note, também, que tiveram muitos momentos em nossas vidas em que fomos felizes e que cada um desses instantes de Felicidade foram precedidos pela aquisição de um objeto, uma substância, atividade, relacionamento etc.

Quando tínhamos 5 anos de idade, foi a nossa viagem a praia que pareceu ser a causa de nossa felicidade. Quando tínhamos 10 anos, foi ganhar a competição na escola que nos fez feliz. Quando éramos adolescentes, foi o nosso primeiro relacionamento romântico que nos deixou feliz. Quando tínhamos 20 anos, foi o nosso 1° emprego que nos fez feliz. Nos 30 foi nossa primeira casa etc. Mas, em cada um desses casos, a experiência da felicidade, em si, foi sempre a mesma experiência. A experiência da felicidade quando tínhamos 10 anos, quando ganhamos a competição da escola, foi exatamente a mesma experiência de Felicidade que sentimos 20 anos depois, quando compramos nossa primeira casa, nos casamos ou tivemos nosso 1° filho.

Note também, que o que quer que nos faça sentir feliz, nem sempre nos deixa feliz. Algumas vezes, as mesmas coisas que nos fazem feliz nos fazem, também, infeliz. Se esse não fosse o caso, todos nós ainda estaríamos casados e muito felizes com a primeira pessoa que nos apaixonamos em nossa vida.

Todos nós sabemos que os relacionamentos íntimos, o mesmo relacionamento, pode produzir a maior felicidade e a maior infelicidade e sofrimento que podemos experiênciar. Se a felicidade fosse realmente causada pelo objeto, pela atividade ou pelo relacionamento, então, enquanto aquele relacionamento estivesse presente, a felicidade também estaria presente. Mas, simplesmente o fato de que um objeto, atividade ou relacionamento pode nos fazer feliz em um dia e nos fazer sofrer em outro, deveria ser toda a informação que precisamos para nos fazer enxergar e ter clareza de que a felicidade nunca pode ser derivada de um objeto, substância, atividade ou relacionamento.

O que faz com que pareça que são os objetos, as atividades e os relacionamentos que causam a felicidade é simplesmente o fato de dizermos “SIM” aqueles objetos, atividades ou relacionamentos. Se dissermos “SIM” a eles, experimentamos felicidade. Se dissermos “NÃO“, experimentamos sofrimento. A felicidade não tem absolutamente nada a ver com o objeto, atividade ou relacionamento. Ela tem tudo a ver com o que ocorre em nossa mente e em nosso coração.

Pode parecer que a Felicidade é uma experiência não-contínua, que flutua como todas as outras experiências, como algo que é experimentado de tempos em tempos. Isso é como imaginar que uma pequena porção do céu azul, que se revela em um tempo nublado, é apenas uma aparência localizada e temporária do céu. Porém, o pedaço do céu azul não é uma aparência temporária e específica do céu, é simplesmente uma abertura das nuvens para a realidade SEMPRE presente do céu. Com a Felicidade é exatamente dessa forma. Todo momento de Felicidade é uma pequena abertura, em nossa experiência, do pano de fundo sempre presente do nosso ser essencial, cuja natureza é a Felicidade.

O que causa essa abertura da cortina das nuvens, o que nos dá acesso a esse pano de fundo sempre presente da Felicidade é simplesmente o fato de dizermos “SIM” a nossa situação atual. Se dizermos “NÃO” a situação atual, ocorrerá o fechamento e o obscurecimento desse pano de fundo sempre presente da Felicidade.

A experiência da Felicidade não tem absolutamente nada a ver com o conteúdo objetivo de nossa experiência. Investir o seu desejo por Felicidade no conteúdo objetivo da experiência é loucura! É uma receita para o sofrimento. Se acreditarmos que uma pessoa pode nos fazer feliz, um dia, aquela mesma pessoa, por definição, também nos fará infeliz.

Tudo que é requerido para experimentarmos uma paz contínua e felicidade é dizermos “SIM” a nossa circunstância atual. Na verdade, não é nem necessário dizermos “SIM” a ela. Essa abertura, essa permissividade, essa aceitação é a natureza da consciência – É quem nós somos, não é algo que temos que fazer. Não temos que fazer esforço para dizermos “SIM”.

As primeiras palavras que escutei de Francis Lucille foram: “A meditação é um SIM universal a tudo”. Esse “SIM” universal a tudo é a nossa natureza essencial, não é algo que temos que praticar ou fazer. É quem nós somos. Por exemplo: o espaço dessa sala não precisa negociar com toda pessoa que entra nele, pensando se o espaço aprova ou não a entrada de tal pessoa. A natureza do espaço é dizer “SIM” a tudo que aparece dentro dele, não importa o quão belo ou horrível aquilo seja. Nós somos dessa forma. Nós, Consciência, somos dessa forma. Nossa natureza é essa abertura. Não temos que praticar essa abertura, esse dizer “SIM” a tudo. É quem nós somos e não algo que precisamos fazer.

O que nós fazemos, o que a mente faz, é dizer “NÃO” a muitas coisas. Porém, qualquer coisa que dissermos “NÃO” fará com que a gente sofra. É tudo muito simples. Nosso sofrimento é nossa própria atividade e criação. Ninguém impõe sofrimento a nós. Se acharmos que a perda de nossas habilidades, o comportamento do nosso parceiro, o estado de nossa conta bancária ou o estado de nossa saúde que são as causas de nosso sofrimento, nós estamos nos enganando.

Nenhuma dessas coisas podem nos causar infelicidade, a menos que você dê permissão para que elas façam isso, e, nesse caso, elas o farão. Então, a única coisa que nos causa infelicidade é dizermos “NÃO” a nossa experiência atual. Ninguém impõe infelicidade em nós. Ninguém e nada pode nos fazer infeliz. O nosso sofrimento é nossa própria atividade, de momento a momento. É uma escolha que fazemos, de momento a momento.

Isso não significa que devemos viver uma vida de resignação passiva. Simplesmente significa que nossa ação no mundo não vêm de um lugar de resistência – ela vem da alegria, do entusiasmo. Essa alegria e felicidade é a natureza do nosso ser, disponível a todos, 24h por dia. Nada de fora pode colocar Felicidade em nós. Toda vez que experienciamos Felicidade, sempre a experienciamos dentro de nós mesmos.

Se alguém te dissesse, agora mesmo, que você ganhou 10.000 reais, imediatamente você se sentiria feliz. A felicidade não foi colocada em você de fora. Ela estava esperando e escondida nas profundezes do seu ser, esperando para ser acionada. Ela nem mesmo foi desencadeada pelo fato de você ter ganhado a loteria, ela foi acionada pelo fato de você ter dito “SIM” aquele situação, de você ter dado boas vindas e abraçado ela.

Então, por que você não dá também boas vindas a qualquer coisa que esteja experimentando atualmente? O seu estado de saúde, o comportamento do seu parceiro, o quer quer que seja. Agora mesmo, a mesma Felicidade que você sentiria ao ganhar a loteria seria desencadeada em sua experiência. Imagine a liberdade de levar uma vida em que você sabe que a sua felicidade não depende de ninguém ou de nenhuma coisa.

Todo mundo que está envolvido em um relacionamento íntimo deveria se voltar, ainda hoje, para o seu parceiro e dizer “Eu te amo, mas eu não preciso de você. Eu não espero que você me dê amor e nada do que você fizer ou parar de fazer poderá me deixar feliz ou me fazer sofrer”. Essa é a coisa mais gentil que você poderia dizer a seu parceiro. Você alivia seu parceiro do fardo impossível de produzir felicidade para você, pois ele nunca conseguiria satisfazer essa demanda e, mais cedo ou mais tarde, você se sentiria ressentido, insatisfeito ou frustrado por isso.

Por que simplesmente não aliviar o seu parceiro dessa demanda impossível logo no início do seu relacionamento? A qualidade do seu relacionamento será 10X melhor como resultado disso. E para aqueles de vocês que não estão em um relacionamento íntimo e que estão procurando por um relacionamento, ou até mesmo por algum objeto, atividade ou estado, certifique-se de não buscar tal relacionamento com a crença de que ele te deixará feliz. Se você entrar em um relacionamento com a crença de que ele o fará feliz, você pode ter certeza absoluta de que um dia, o mesmo relacionamento também te deixará infeliz.

Isso não é um motivo para não buscar um relacionamento íntimo. É simplesmente um motivo para não buscar a felicidade por meio de um relacionamento íntimo. Certifique-se de que a sua busca por um relacionamento íntimo ou qualquer outro objeto ou circunstância que você procura, venha de sua Felicidade, não sendo apenas um meio para ela. E então, por todos os meios, deseje o que você quiser. O que você querer será, então, o objeto, a atividade ou o relacionamento através do qual você expressará a sua Felicidade, em que você celebrará e compartilhará a sua Felicidade.

Então, esse não é um caminho de renuncia. Não tem nada a ver com restringir nossos desejos. Deseje tudo o que você quiser! Mas certifique-se de que o seu desejo venha da Felicidade e não que vá em direção a ela.

Nenhuma experiência é insuportável. Nenhuma experiência é opressiva. O que é insuportável é a nossa resistência a experiência. Nenhuma experiência tem a capacidade de nos fazer sentir miseráveis a não ser que resistamos a ela, a não ser que lhe digamos “NÃO”. Você pode sentir a liberdade que está disponível para você, para nós, se simplesmente parássemos de resistir, se parássemos de exigir que a experiência surja de acordo com nossas expectativas? Se exigirmos que a experiência sempre apareça de uma forma que seja consistente com nossas expectativas, ficaremos desapontados na maior parte do tempo.

Vocês conseguem imaginar o absurdo de só ser feliz quando o tempo estiver ensolarado? Exigindo que nossa felicidade dependa de como está o tempo? O que você vai mudar, o tempo ou a sua resistência a ele? Para mudarmos nossa resistência, isso leva apena um momento, menos do que um momento. Vamos tentar mudar mudar o comportamento de outra pessoa, visto que tal comportamento é o produto de décadas de condicionamento? Ou vamos simplesmente mudar nossa resistência a ele?

Uma vez que fique claro para nós que nossa paz e felicidade não dependem de circunstâncias objetivas, um grande oceano de liberdade se abrirá em nós. Quando experienciamos tal liberdade, nós sentimos que “tocamos” todas as experiências intimamente, mas nenhuma experiência nos toca, no sentido de nos machucar ou oprimir. Somos totalmente abertos a todas as experiências, mas não podemos ser prejudicados ou feridos por qualquer experiência. Portanto, não há necessidade de se defender contra ninguém ou qualquer coisa.

Agora, preste atenção, dê a sua atenção para o pior elemento de sua vida atual, seja o que for, que você considere ser a coisa mais desagradável ou insuportável, quer isso seja algo relacionado com a sua saúde, relacionamento, finanças, o que quer que seja. Permita que tal coisa venha a sua atenção. Sinta o impulso dentro de você de querer evitar essa situação. Pergunte a si mesmo: “Essa situação é realmente insuportável?” Pergunte a si mesmo: “Essa situação é realmente desagradável ou é minha rejeição e resistência a ela que faz com que ela seja desagradável? Veja que é a nossa resistência a situação e não a situação em si que é desagradável. Nossa resistência é algo que nós mesmos estamos fazendo, não é algo imposto a nós por ninguém.

Agora, enfrente esta situação, que antes era tão insuportável ou até mesmo desagradável. Olhe para essa situação – seja ela uma circunstância, uma pessoa ou qualquer outra coisa. Apenas diga a ela: “Eu te aceito totalmente. Você não pode me afetar de forma alguma. Meu ser não é machucado, prejudicado, ferido, alterado ou movido por você” Sinta a independência do seu próprio ser. O seu ser não precisa de nada de nenhuma pessoa ou situação. Retire sua projeção, sua demanda por felicidade do objeto, da circunstância ou da pessoa. Libere-os da demanda de fazê-lo feliz. Assuma responsabilidade por sua própria felicidade.

Esta independência de nosso próprio ser pode parecer neutra no começo, ou pode ser sentida apenas como um pano de fundo de paz, mas logo menos essa paz se transformará em Felicidade. A Felicidade que é inata, que é o nosso próprio ser.

Quando Joseph Campbell disse “Siga sua alegria“, ele não quis dizer para buscar a sua felicidade por meio de um objeto e então partir para o próximo objeto, e depois para outro objeto e outro objeto… Ele quis dizer: encontre essa Felicidade dentro de você e fique com ela. Mova-se de objeto a objeto, de relacionamento a relacionamento em contato com essa felicidade inata. Se fizermos isso, essa felicidade começará a se espalhar em tudo que ela tocar.

Não transforme isso em uma prática. Não lute com sua mente para dizer “SIM” a algo que sua mente quer dizer “NÃO”. Essa abertura a experiência é anterior a mente. É a natureza da consciência, a natureza de quem você é – estar aberto a todas as experiências. O fato de que essa experiência atual já está acontecendo com você significa que você, consciência, já está aberta a ela. É tarde demais para resisti-la. Essa abertura para a experiência é o que nós somos, não o que fazemos. Essa resistência para a experiência é o que fazemos, não o que somos.

A Igreja da Inglaterra deveria reescrever seus votos de casamento. Alguém que estivesse prestes a se casar deveria dizer ao seu parceiro “Eu te amo, mas eu não preciso de você. Você é livre para fazer o que você quiser. Você pode ficar comigo por um dia, por um ano ou por 50 anos. Eu te amo e eu amo a sua liberdade. Eu respeito a sua liberdade e eu confio em você para que respeite a minha liberdade também. Minha felicidade não depende de você” Está é a coisa mais amorosa que você pode dizer a seu parceiro: “Eu te amo, mas eu não preciso de você”. Tenha a coragem para dizer isso a ele.

E para aqueles que cogitam, em algum momento, embarcar em um relacionamento íntimo, certifique-se de dizer logo no inicio do seu relacionamento: “Eu te amo, mas eu não preciso de você e eu não espero que você produza amor ou felicidade para mim”. Por favor, não me entenda mal. Eu não quero dizer que devemos tolerar o comportamento de um parceiro, amigo, colega, vizinho ou de um estranho que não venha do amor ou do entendimento. É legítimo abordar tal comportamento. Tudo o que eu estou sugerindo é que não permitimos que a nossa Felicidade seja refém de qualquer um ou de qualquer coisa. Nossa Felicidade é inata e anterior a experiência, nunca é o resultado da experiência.

Seja muito sensível a qualquer sentimento de tédio, irritação ou agitação – essas são formas sutis de resistência a experiência atual. Elas podem não chamar tanta atenção quanto o estado de sua saúde, ou a situação de seu relacionamento, ou a perda de alguém amado. No entanto, nossa irritação, inquietação é apenas uma forma sutil de rejeição a experiência atual. “Se apenas as coisas fossem ligeiramente diferentes, eu estaria feliz”.

Enfrente, o que quer que seja que parece ser intolerável, insuportável ou até desagradável e veja que o desagrado não está no objeto ou na experiência. Está apenas em sua resistência a ela. Aquela resistência é o nosso sofrimento e todo nosso sofrimento consiste nisso. Se você se encontra em uma situação onde você tem que dizer “NÃO” a algo, certifique-se de que o NÃO” venha do amor, justiça e inteligência e de que ele não venha em nome de uma pessoa que se sinta machucada, desrespeitada ou diminuída.

Muitas vezes ouvimos a frase: “A busca pela Iluminação”. Porém, seja o que for que busquemos, obviamente ela não está presente AGORA, portanto, se estamos em busca da Iluminação, estamos em busca de uma experiência que acontecerá no futuro e se estivermos nos esforçando para obter uma experiência que começara no futuro, essa experiência, por definição, terminará. A busca pela Iluminação é a busca pela miséria. Nós estamos buscando por um estado e mesmo que nós obtivéssemos aquele estado, mais cedo ou mais tarde, ele nos deixaria e ficaríamos até mais infelizes do que antes.

A Iluminação é o simples reconhecimento, a revelação nada extraordinária da natureza do nosso eu, a nossa natureza de paz e alegria incondicional, que não depende de nada. Não depende de um objeto, um relacionamento, um ensinamento, um professor, uma tradição etc. É independente, incondicional, é a natureza do nosso eu. Não pode ser encontrada porque não pode ser perdida. Ela só pode ser inibida e oculta pela nossa resistência a experiência.

O pedaço do céu azul não é um objeto que aparece nas nuvens de vez em quando. São as nuvens que aparecem contra o pano de fundo do céu azul. Da mesma forma, a felicidade não é um sentimento que aparece na experiência de vez em quando, ela é o pano de fundo sempre presente no qual todas as experiências aparecem. É a natureza de nosso ser. É isso que está bela frase sucinta da tradição Vedanta significa “Sat-Chit-Ananda” – o conhecimento do Ser é a própria Felicidade. O conhecimento de nosso próprio ser como ele é, o conhecimento de si mesmo é a Felicidade.

O espaço dessa sala não resiste a nada e não se apega a nada. Seja como esse espaço. Não resista a nada, não busque nada, não precise de nada. Seja nada! Isso não apenas para objetos e relacionamentos mas também para ideias, incluindo ideias da não dualidade. Não se apegue a nada. Não se deixe ser definido por nada. Quando soltarmos tudo aquilo que podemos deixar ir, então aquilo que mais ansiamos, acima de tudo, brilhará por si mesmo.

Obrigado!

Rupert Spira

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