Superando a Vergonha e Culpa: Os Níveis de Consciência Mais Tóxicos

Tanto a vergonha como a culpa são emoções muito tóxicas que, quando não lidadas e processadas corretamente, nos prendem a baixos níveis de consciência.

Características do nível de consciência vergonha

O nível vergonha esta perigosamente próximo da morte e pode se manifestar como suicídio consciente ou mais sutilmente pela incapacidade de tomar atitudes para prolongar a vida, como um suicídio passivo.

Mortes por acidentes evitáveis é comum. Todos temos alguma consciência da dor de quebrar a cara, ficar sem qualquer esperança ou sentir-se uma pessoa inútil. Na vergonha, as pessoas baixam suas cabeças e se afastam, desejando ser invisíveis. Ser banido é um acompanhamento tradicional da vergonha e nas sociedades mais primitivas ser banido equivalia a morte.

Experiências no início da vida, como abuso sexual que levam a vergonha, deformar a personalidade muitas vezes pela vida inteira, a menos que esses questões sejam resolvidas pela terapia. Vergonha, como Freud determinou, produz neurose.

Isso é destrutivo para a saúde emocional e psicológica e, como consequência da baixa autoestima, faz com que o indivíduo seja propenso a desenvolver doenças físicas.

A personalidade baseada em vergonha é tímida, retraída e introvertida. A vergonha também é usada como ferramenta para a crueldade e as vítimas geralmente são cruéis com elas mesmas.

Crianças em vergonha são cruéis com os animais e entre elas. O comportamento das pessoas que estão nesse nível de consciência é perigoso, estão propensas a alucinações de natureza acusatória, bem como a paranoias, alguns se tornam psicóticos ou cometem crimes bizarros.

Outros indivíduos baseados na vergonha compensam com perfeccionismo e rigidez, tornando-se compulsivos e intolerantes. Exemplos disso são os extremistas morais que formam grupos de vigilantes, projetando sua vergonha inconsciente nos outros e se sentindo justificado em matar e atacar.

Por destruir todo o nível da personalidade do indivíduo, a Vergonha resulta em vulnerabilidade para as outras emoções negativas, produzindo frequentemente falso orgulho, culpa e raiva.

Transcendendo a Vergonha e a Culpa

Primeiro temos que entender sobre como o que é Carma e como ele é o responsável pelo seu nível de consciência.

Basicamente, o seu nível de consciência é afetado para o melhor ou pior de acordo com suas decisões, escolhas atos de vontade e, como consequência de tais escolhas, o indivíduo é arrastado a seu nível apropriado de consciência, que é dominado por um campo atrator (energético)

Portanto, o nível de consciência de uma pessoa representa sua herança cármica.

Resumindo: O carma (destino espiritual) é a consequência de decisões, escolhas e determina o destino espiritual depois da morte física.

Aquilo que enfraquece a energia vital deve ser evitado: vergonha culpa, confusão, medo, ódio, orgulho, desespero e mentira. Aquilo que eleva a vida deve ser realizado: verdade, coragem, aceitação, amor beleza, alegria e paz

Temos que nos alinhar com o poder, com os princípios dos quais o poder emana. O poder sempre esta associado ao que suporta o significado da própria vida – o poder vem do espírito.

O poder apela aquilo na natureza humana que chamamos de nobre, em contraste a força, que apela para o grosseiro. Poder apela para o que eleva, dignifica e enobrece. O poder dá energia e vida e a força tira. O poder está associado a compaixão e nos faz sentir bem em relação a nós mesmos. Força está associada com o julgamentalismo e tende a nos fazer nos sentir mal com nós mesmo.

Todas as nossas escolhas de quem e como ser tem grandes consequencias. Vamos ter de aceitar a responsabilidade por todo o pensamento, palavra e ação que geramos e reexperimentar exatamente qualquer sofrimento que causamos aos outros.  É nesse sentido que cada um de nós cria nosso próprio céu ou inferno.

Todo ato ou decisão que você faz para apoiar a vida, apoia toda a vida, incluindo sua própria. O homem tem liberdade de escolha. A escolha última na verdade é se alinhar com um campo atrator de alta energia ou com um campo atrator de baixa energia. O indivíduo faz a sua escolha e então assume as consequências.

Todos os ensinamentos espirituais aconselham contra o “mundanismo”, sugerindo que se evite apego ao sexo ou dinheiro, bem como atitudes menores e emoçoes como rancor, inveja, ressentimento e ciúmes. Absorção com tais campos baixos proíbem o progresso espiritual.

A fim de melhorar esse esforço, todas as religiões emitem proscrições contra expor o indivíduo aos campos energéticos mais baixos; é apenas de um ponto de vista autoritário que tal erro é retratado como “pecado” Um ponto de vista mais liberal aceita o envolvimento do homem nos campos energéticos menores como “falhas” perdoáveis

A sabedoria pode ser sintetizada para evitar o que te deixa fraco, nada mais é realmente exigido.

“Práticas” para Transcender a Vergonha e a Culpa

•  É bem conhecido que o carma positivo (trabalho honesto, oração, serviço voluntário, atos benevolentes) queimam o carma ruim. O progresso espiritual segue-se automaticamente ao escolher a boa vontade, perdão e amorosidade como forma de ser no mundo, ao invés de uma vida egoísta.
• Alinhamento com o poder, ou seja, princípios, virtudes e valores positivos.
• Evitar o negativo (o que as religiões chamam de pecado)
• Perdoar
• Meditação (observar seu diálogo interno negativo, aqueles padrões de pensamentos negativos). Não alimente mais tais pensamentos. Eles só crescem na sua mente porque você fica se envolvendo e alimentando-os)
• Deixar ir emoções acumuladas: Sente com suas emoções, preste atenção no seu mundo interno. Sente com seu passado e sinta as emoções que você evitou sentir, de certos acontecimentos que despertaram essas intensas emoções de culpa e vergonha. Não fique pensando nelas, criando mais pensamentos e histórias na sua cabeça de vitimização, simplesmente foque em sentir as sensações que surgem no seu corpo. Pare de escapar de si mesmo. Se permita sentir toda a sua dor. Enquanto você ficar resistindo ao que é, a sua dor, ela permanecerá lá em você. Esse é o mecanismo de deixar ir que o David R. Hawkins explica no seu livro “Deixar ir: O caminho do desapego” – recomendo muito a leitura!

Espero que essas informações tenha sido úteis! Não deixe de comentar sua experiência com essas emoções! Você ainda sente muita vergonha e culpa? O que fez para curar isso? Como está lidando com elas? Comente aqui embaixo! Abraços e muita luz para você!