Você já considerou o impacto, a influência que o seu diálogo interior tem na sua vida?
Talvez você até diga: “Mas eu não falo sozinho” – mas na verdade a maioria dos diálogos que você tem é consigo mesmo.
Todos os dias você se envolve em 2 tipos de conversa:
- Dialogo com outras pessoas
- Diálogo interior, o diálogo que você tem consigo mesmo
É sobre esse último que falarei aqui nesse artigo!
Estudos revelam que temos cerca de 50 mil pensamentos por dia. Agora imagine todas as coisas que você diz a si mesmo que preferia não ter dito.
A maioria de nós temos um monólogo autoderrotista ocorrendo incessantemente dentro de nossas cabeças – o fluxo interminavel de dúvidas, inseguranças que limitam e estragam a vida cotidiana.
Estudos recentes em Neurociência e psicologia sustentam a ideia de que o tipo de conversa em que você se envolve exerce um profundo impacto sobre a qualidade de sua vida.
Existe uma enorme diferença entre ter um dialogo interno positivo x dialogo interno negativo. Estudos revelam que o diálogo interno positivo melhora drasticamente o humor, impulsiona a confiança, produtividade – sendo um componente essencial para uma vida feliz e bem sucedida.
O contrário também acontece. O diálogo interno negativo nos deixa de mal humor e também nos da a sensação de desamparo, faz pequenos problemas parecerem maiores do que são e até mesmo faz surgir problemas que na verdade não existem!
Basicamente é sobre isso que o livro “Desfoda-se: Saia da sua cabeça, entre na sua vida” de Gary Bishop nos mostra: Que o seu diálogo interno está te fodendo e te humilhando de modos inimagináveis .
Mas calma. Esse livro nos mostra que é possível transformarmos totalmente nossas vidas simplesmente ao fazermos esse exercício de mudar nosso diálogo interior:
“Se as emoções humanas em grande parte resultam dos pensamentos, logo você pode controlar significativamente os seus sentimentos, controlando seus pensamentos – ou seja – mudando as frases interiorizadas, ou o seu diálogo interno, com os quais você em última análise criou o sentimentos em primeiro lugar”
Albert Eller
Já percebeu que a maneira como nós pensamos pode ser totalmente irracional? Você já disse coisas como “Sou besta”, “Eu sempre estrago tudo”, “Minha vida é horrível”?
Nunca percebemos as consequências que ficam ou o resíduo emocional de se envolver e alimentar tais diálogos internos negativos.
O jeito que falamos não nos afeta apenas no momento. Ele pode infiltrar-se em nosso subconsciente e tornar-se internalizado e isso acaba moldando nossa forma de perceber o mundo e a nós mesmos.
Se você fica constantemente repetindo que a vida é injusta, vai começar a agir de acordo com esse ponto de vista e sua visão se tornará uma realidade.
Por outro lado, a pessoa que enxerga o sucesso como se estivesse logo na esquina, não somente mexerá o seu traseiro para alcança-lo, mas se sentirá energizado e viva por essa possibilidade, pautando suas ações sempre levando em conta o sucesso.
Marco aurélio, o filósofo imperador romano frisou:
Na verdade, os filósofos estóicos como Marco Aurélio acreditavam que eventos externos não exercem qualquer poder sobre nós. Criamos nossa própria realidade com nossas mentes.
Portanto, eis uma pergunta muito importante:
O quanto você está disposto a considerar que sua vida é do jeito que ela é, não por causa do peso de suas circunstâncias ou de sua situação, mas, em vez disso, pelo peso do diálogo interior que o puxa para baixo?
Se você continuar procurando externamente (fora de si mesmo), olhando suas circunstâncias e trabalhando febrilmente para sair delas, você continuará recebendo a mesma resposta. Você não tem que encontrar a resposta, você é a resposta!
Os cientistas descobriram que os nossos pensamentos podem realmente modificar a estrutura física do cérebro, através da neuroplasticidade.
Ou seja, podemos influenciar a nossa própria biologia do cérebro. E o começo para isso é fazer uma escolha consciente para falar de uma forma útil em vez de maléfica.
Basicamente, o modo como falamos, pensamos e portanto percebemos o nosso ambiente são os verdadeiros alicerces da nossa realidade.
Como alguém cria a sua própria realidade? Através do seu diálogo interno.
Uma coisa essencial na hora de você mudar o seu diálogo interno é você parar de ter um diálogo interno fluido e narrativo (em que você fala de si, dos outros e a vida – de acordo com suas opiniões e julgamentos, contando histórias para si mesmo de como sua vida é difícil e tal) e torná-lo assertivo (em que você descarta todo o ruído e reafirma o seu poder aqui e agora).
O diálogo interno assertivo é quando você reinvidica este momento do tempo, aqui e agora. Quando você começa a falar em termos de “Eu estou”, Eu abraço”, “Eu aceito”, “Eu afirmo”, “Eu escolho”, em vez do tom narrativo “Ah, eu vou fazer isso depois, quando eu tiver mais tempo.”
Existe uma enorme diferença entre “Sou persistente” e “Serei persistente.” Faça da fala assertiva uma prática.
Conecte-se com a realidade. Deixe de lado o seu diálogo interno de sempre, aquela narrativa emocionalmente encharcada sobre a vida.
O Poder do subconsciente
Seus pensamentos são tão poderosos que constantemente empurram você rumo a seus objetivos.
O autor desse livro nos explica que na verdade, sempre estamos vencendo em nossas vidas, ou seja, mesmo quando você acha que está perdendo na sua vida, na verdade está vencendo.
Você está sempre vencendo pois o seu cérebro é programado para isso. Esse é o poder do seu subconsciente.
Em sua pesquisa, o Dr Bruce Lipton, o famoso cientista de células tronco e DNA descobriu que 95% do que fazemos em nosso dia a dia é controlado por nosso subconsciente.
O caminho que você segue na vida é aquele ditado por seus pensamentos mais ocultos e profundos. Seu cérebro está sempre empurrando você para esse caminho, não importa se você o escolheu conscientemente ou não.
Não consegue aumentar a sua renda? Não consegue perder peso? Já pensou nas convicções subconscientes e insidiosas sobre sua renda e peso que podem estar comandando seus atos (ou a falta deles)?
Portanto, uma das primeiras coisas que temos que descobrir e perceber, são as maneiras como nos autolimitamos, as idéias que você tem sobre si mesmo, os outros e sua própria vida.
Essas idéias são o limite do seu potencial. Só quando você tiver rompido essas idéias que se torna possível avançar para um próximo nível. Isso exige mudanças significativas em seu modo automático.
Já percebeu que cultivamos muitas convicções totalmente fora da realidade sobre nós mesmos ou sobre a vida – que provamos estarem certas, vez após vez, por meio de nossas ações cotidianas?
“Não sou digno de amor”; “Não sou inteligente”, “Sou um fracasso” – Com essas lengas-lengas empacadas em seu subconsciente, não é de admirar que você seja um consumado mestre em provar que elas estão certas.
Lembre-se que você é programado para vencer, ou seja, seu subconsciente sempre vence, no sentindo de manifestar seus pensamentos mais profundos em realidade. Ele que governa a maior parte de sua vida.
Portanto, para você ter sucesso de um jeito diferente e mais positivo, você teria quer provar que essas convicções mais profundas estão erradas.
Se mudarmos um pouco nosso pensamento, podemos usar a natureza invencível de nossas mentes para agir em prol de todos os objetivos e sonhos que escolhemos a nós mesmos.
Somos programados parar vencer – precisamos apenas nos apontar na direção certa para conseguir vencer em algo que conscientemente escolhemos.
Como modificar essas programações inconscientes negativas?
O primeiro exercício para explorar nossas crenças e convicções mais profundas e tomar nota dos padrões que percebe em sua vida.
Precisamos também, começar a encher nossa mente com as idéias certas!
Como já vimos, pensamentos inconscientes estão profundamente arraigados na sua psique. Será necessário transformar esses pensamentos negativos em pensamentos mais poderosos e mais bem alinhados com seus objetivos.
Comece a olhar para as áreas problemáticas da sua vida. Faça esse exercício de exploração. Geralmente elas podem estar associadas a fatos emocionalmente carregados que ocorreram em algum ponto de sua vida.
Esses fatos ajudaram a definir aquelas áreas e limitações em sua mente. Por exemplo, no passado você pode ter sofrido infidelidade, bullying, constrangimento público.
Como consequência você pode ter desenvolvido crenças limitantes como “Eu sempre me machuco em relacionamentos”, “Nunca vou conseguir me relacionar com ninguém”, “As pessoas sempre me desrespeitam”, “Ninguém me valoriza” etc.
Esse é o primeiro passo de tudo: Tomar consciência! Trazer essas limitações do inconsciente a luz da sua consciência. Reconhecer os padrões ineficientes que estão governando sua vida.
Portanto identifique certas áreas de sua vida que você não esteja operando no seu potencial, além de certos padrões recorrentes em sua vida (ex: você sempre é traído em relacionamentos, as pessoas sempre brigam com você),
Feito isso, o segredo não é tentar lutar contra aqueles pensamentos limitantes ou resisti-los, mas sim mudar de direção e estabelecer novos objetivos e resultados para você.
Quanto mais você entender seus padrões, melhor serão as chances de alterá-los. A verdadeira compreensão de si mesmo e de suas restrições pessoais permite graus de liberdade e sucesso sempre crescentes.
Quanto mais consciente você se torna de sua programação, mais oportunidade e espaços tornam-se disponíveis.
Após estabelecer esses objetivos, o segredo agora é realizar com persistência as ações para efetivá-los.
Já mostrei essa imagem em outros artigos mais ela resume bem isso que acabei de falar: Tome conscientes de seus padrões inconscientes (essa é a parte mais difícil, faça esse exercício de investigação que eu descrevi acima) e depois escolha uma nova direção!
Mude seus pensamentos, mude sua vida!
Espero que tenham gostado dessa resenha do livro “Desfoda-se: Saia da sua cabeça, entre na sua vida” de Gary Bishop. Não deixe de comentar seus principais aprendizados!
Vou deixar o link aqui do livro se você quiser comprá-lo: https://amzn.to/3bPeeQp
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