Já assistiram o filme “Clube da Luta? (se ainda não assistiu recomendo muito!)
Basicamente a história conta a vida de um jovem que sofre de insônia e não aguenta mais a rotina monótona que vive. Um dia, ele conhece Tyler Durden, um carismático vendedor de sabão, com uma filosofia de vida excêntrica e revolucionária.
Tem muitas frases legais que o Tyler Durden diz ao longo do filme.
Uma delas foi a inspiração do título desse artigo. Ele diz o seguinte:
“Você não é o seu trabalho; você não é a sua correntinha, nem o seu carro, o conteúdo da sua carteira. Você não é as suas calças.”
Essa frase é muito profunda, se pararmos para refletir bem o que ela esta transmitindo.
A maioria das pessoas não sabem quem elas são. Elas constroem um senso de identidade por meio de posses materiais, por meio de seus títulos, cargos, profissões, da reputação que possuem, da validação que recebem de outras pessoas etc.
Ou seja, não possuem um senso de valor interno e se procuram por meio de coisas, de outras pessoas. O valor que elas tem de si mesmas vem de fora. Elas não reconhecem a essência divina que existem dentro delas mesmas.
Por não saberem quem elas são, elas necessitam a todo custo (por se sentirem insuficientes por dentro) buscar coisas externas para criarem a ilusão de um “eu” sólido.
É como se fosse o seguinte: A pessoa é vazia e começa a colocar vários acessórios e decoros em torno dela para dar uma sensação de preenchimento e de identidade.
Infelizmente isso não vai gerar a realização interior. A pessoa sempre vai sentir esse vazio interno, não importa o tanto de “acessórios” que tente colocar em si mesma.
O que mantém a chamada sociedade de consumo é o fato das pessoas tentarem encontrar a si mesmas por meio de coisas. Isso não funciona! A pessoa continua buscando mais, continua comprando, continua consumindo mais.
O ego (seu falso eu) tende a equiparar ter com ser: eu tenho, portanto eu sou e quanto mais eu tenho mais eu sou. Ele vive por meio da comparação. A maneira como os outros nos veem nos transforma em como nos vemos.
Que maneira ruim de viver a vida né? Extraindo seu sentido de eu com base nas posses que você tem, querendo demonstrar para as outras pessoas “quão bom você é” e basear seu senso de valor no que as pessoas pensam de você!
Um exercício que eu achei interessante que vou passar aqui pra vocês, que é recomendado no livro “No more Mr Nice Guy” do Dr, Robert Gloover é o seguinte:
Identifique na sua vida coisas que você faz esperando obter validação e aprovação de outras pessoas. Coisas que você sente a necessidade de mostrar para os outros, como se elas fossem as responsáveis pela determinação de seu valor interno.
Alguns exemplos:
Demostrar sua inteligência, falar sobre suas conquistas para os outros, aparentar saber de tudo (dando opiniões o tempo todo), falar sobre as coisas legais que você fez (esperando obter uma reação daquela pessoa), mostrar o quão bem você faz tal atividade etc…
A real é que você, só pelo fato de existir, já tem um valor divino, não precisa provar nada para ninguém, nem para você mesmo, pois sua presença já é o suficiente!
Você não precisa extrair seu senso de identidade de coisas efêmeras e instáveis (todas as coisas externas), pois o seu valor interno já é abundante por natureza!
Acessar todo esse potencial interno é o caminho do autoconhecimento! Você precisa eliminar seu ego para que você descubra o seu verdadeiro ser!
Portanto, não deixe de acompanhar o meu blog, o meu canal no Youtube e meu Instagram para você embarcar nessa jornada rumo ao seu eu superior! Abraços!
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